Fotos Hudson Brazil |
Blog Jornalismo Imparcial (038) 99208-0936 |
Ascom Santa Casa
Com o tema "Nem todo herói usa capa. Há também os doadores de órgãos", a Santa Casa de Montes Claros realiza mais uma campanha de conscientização Setembro Verde. Com uma vasta programação, o hospital - único na região Norte de Minas Gerais que realiza transplante de córnea, rim e fígado - tem como objetivo sensibilizar os colaboradores da Instituição e a população sobre a importância de seus familiares autorizarem a doação de órgãos para fins de transplantes.
A enfermeira da Comissão Intra hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes - CIHDOTT, da Santa Casa, Simone Rosado, ressalta que é necessário reforçar os índices de doação de órgãos e que é necessário que a sociedade se conscientize sobre este ato de solidariedade. "O passo principal para se tornar um doador, é conversar com a família e informar sobre o desejo de doar. Não é necessário deixar nada por escrito, basta que a família saiba desta intenção, uma vez que, sem a autorização da família, a doação de órgãos não ocorre", explica.
Nos dias 04 e 05 de setembro, o hospital realizou blitz interna nos setores assistenciais. A ação contou com a participação de ex-pacientes transplantados, que realizaram um momento de agradecimento aos colaboradores pela dedicação em salvar vidas.
Já no dia 07 de setembro, durante o desfile da Independência, pela primeira vez, cerca de 50 transplantados desfilarão na "ala da vida", para chamar a atenção da população. A iniciativa é uma parceria das CIHDOTTs dos hospitais com a Organização de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO).
Blog Jornalismo Imparcial |
Nos dias 13 e 14, será realizado um curso de Manutenção de Potencial Doador de Órgãos, destinado para profissionais da saúde. Entre os dias 18 e 19, será realizada mais uma ação interna. O "Circuito da Vida", além da exposição de esculturas dos órgãos e história dos transplantes na Santa Casa de Montes Claros. A iniciativa também será feita, no dia 27, na Faculdade Prominas. Além de todas essas atividades, nos dias 06, 14 e 21, serão distribuídos panfletos para sensibilização do setembro verde na região dos principais semáforos de trânsito da área central da cidade.
Hoje é com um desconhecido, mas amanhã pode ser com algum amigo, parente próximo ou até mesmo você. Doar órgãos é doar vida.
O transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador, vivo ou morto. De acordo com a última atualização (03 de agosto de 2019), do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), a lista de espera por um transplante de órgão ou córnea, constava o total de 44.689 cadastros. No norte de Minas Gerais, 384 pessoas aguardam pela doação. Na Santa Casa de Montes Claros, durante o primeiro semestre de 2019, foram realizados o total de 28 transplantes, sendo 16 de rim, 10 de fígado e 2 de córneas.
Novidade
Além dos transplantes de córneas, rim e fígado, a Santa Casa de Montes Claros foi credenciada para o transplante de tecido
musculoesquelético (PORTARIA Nº 913, DE 30 DE JULHO DE 2019). No caso de ossos, podem ser captados tecidos de doadores vivos e falecidos. Para doadores vivos podem ser captadas cabeças de fêmur provenientes de pacientes que foram submetidos à artroplastia de quadril. Dos doadores falecidos podem ser captados praticamente todos os ossos do corpo, inclusive segmentos de ossos. De uma maneira geral, o uso de tecidos provenientes de bancos de tecidos musculoesqueléticos em ortopedia aumentou significativamente nos últimos anos por várias razões: impossibilidade de obtenção de grandes quantidades de ossos autólogos (do próprio paciente); morbidade do local de retirada do enxerto; aumento no número de revisões de artroplastias de quadril e joelho; e desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas que dependem de osso homólogo.
musculoesquelético (PORTARIA Nº 913, DE 30 DE JULHO DE 2019). No caso de ossos, podem ser captados tecidos de doadores vivos e falecidos. Para doadores vivos podem ser captadas cabeças de fêmur provenientes de pacientes que foram submetidos à artroplastia de quadril. Dos doadores falecidos podem ser captados praticamente todos os ossos do corpo, inclusive segmentos de ossos. De uma maneira geral, o uso de tecidos provenientes de bancos de tecidos musculoesqueléticos em ortopedia aumentou significativamente nos últimos anos por várias razões: impossibilidade de obtenção de grandes quantidades de ossos autólogos (do próprio paciente); morbidade do local de retirada do enxerto; aumento no número de revisões de artroplastias de quadril e joelho; e desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas que dependem de osso homólogo.