Na Amazônia, servir a Pátria, é uma missão que requer muito amor, dedicação, profissionalismo, além das renúncias diárias, pois são mais de 5 milhões de quilômetros quadrados entre
selva e rios que precisam de proteção diuturna, além de apoio nas áreas
de além da saúde e educação. Dentre os mais de 21 mil militares que
integram o Comando Militar da Amazônia (CMA), encontramos a presença de
mães militares que muitas das vezes estão longe dos filhos e da família,
a fim de cumprir, com amor e dedicação, as inúmeras missões nas 24
horas por dia e nos 7 dias por semana, popularmente conhecido nos
quartéis como 24/7.
Assim tem sido, por exemplo, a vida da Aspirante a Oficial Juliana Neves Oliveira, mãe do estudante Samuel João Oliveira de Souza, 13. Hoje, Juliana vive a uma distância de mais de 1,5 mil quilômetros do filho, uma vez que desempenha sua atividade profissional na localidade de Vila Bitencourt, Município de Japurá, (distante 779 quilômetros de Manaus), como farmacêutica do 3° Pelotão Especial de Fronteira (PEF) do Comando de Fronteira Solimões / 8° Batalhão de Infantaria de Selva. Ali, onde ela ajuda a proteger o Brasil, também presta assistência a pessoas carentes das mais variadas origens.
Natural de Atalaia do Norte - onde vive o seu filho
Samuel – Juliana tem que realizar uma verdadeira aventura, uma vez que
precisa voar, navegar e rodar em estradas, por mais de 01 dia, desde
Vila Bitencourt, passando por Tabatinga, Bejamnin Constant até chegar a
Atalia do Norte, uma vez que Samuel ficou morando com a avó materna, a
fim de que pudesse dar sequência aos estudos. “Sempre estou a serviço
do Exército nas comunidades indígenas e ribeirinhas em missão, atendendo
os mais necessitados. Se o meu filho tivesse vindo comigo para o PEF,
ficaria sozinho, pois vivemos a serviço dos que precisam de nós. Quase
não teria minha companhia e por aqui a dificuldade de estudo e lazer é
imensa, por isso preferi que ele ficasse com a minha mãe para poder
estudar enquanto assisto aos que são totalmente esquecidos e precisam de
todo nosso apoio e serviço”, disse.
Filha de Ticuna (etnia indígena), a Aspirante relatou que foi a primeira da família a conseguir estudar e obter um certificado do ensino superior. “Fui mãe do Samuel quando ainda tinha 17 anos, mas o meu filho nunca foi o impasse para eu deixar de sonhar e correr atrás dos meus objetivos, ele foi mais um incentivo”. Ao completar os 20 anos, Juliana ganhou uma bolsa de estudos em uma universidade particular da capital. Mesmo com toda dificuldade, ela conseguiu vir para Manaus e compartilhou moradias até conseguir concluir o curso.
Mesmo vivendo em uma região de fronteira, sem acesso a shoppings, parques, cinema, dentre outros meios de diversão, para a Aspirante o que mais lhe causa saudade é a família. “Sem dúvida alguma, minha maior saudade é do meu filho e da minha mãe. Quando conhecemos a realidade dos moradores das comunidades ribeirinhas, aprendemos como é fácil ser feliz com pouca coisa. Como é importante ter a presença do Exército nessas áreas, onde praticamente a população é esquecida. Ganhei novos filhos e uma nova família, mas a imensa saudade dos meus de sangue segue comigo, pra qualquer missão que for enviada”, reforçou.
Além das mães-militares atuantes nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), há também as esposas-mães dos militares, que ao presenciarem a realidade dos assistidos pelo Exército Brasileiro (EB) nas comunidades ribeirinhas e indígenas de difícil acesso, literalmente arregaçam as mangas. Envolvem-se em projetos, buscam ajuda humanitária e sempre estão atuando com os esposos nas diversas missões desenvolvidas pelos pelotões, fazendo com que o Exército, realmente, nunca pare.
A dona de casa Michelle Pequeno da Silva Azevedo, 23, esposa do cabo Rendson Faia de Azevedo, 24, é um dos exemplos dessas esposas que muitas vezes se envolve nas ações e missões para atender a todos os moradores das comunidades que necessitam do apoio militar. O casal também atua no 3º PEF, município de Japurá (779 quilômetros da capital).
Há dois meses nasceu o segundo filho do casal e, por conta disso, o futuro deles é buscar cursar um nível superior ou uma estrutura melhor de educação para as crianças. “Sei da importância do trabalho do meu esposo e por isso, sempre que possível, estou auxiliando-o nas missões. Como sou da região, conheço mais a fundo a realidade do povo que é assistido pelo Exército e, enquanto as crianças estão pequenas e não precisam da escola, vamos nos dedicando no que for possível para atender a comunidade, mas me preocupo com o futuro dos nossos filhos e sei que vamos precisar buscar outro lugar para o ensino deles”, comentou.
Michelle contou que a experiência de acompanhar o esposo quando há necessidade de ajuda nas missões têm feito com que ela amadureça ainda mais e muito mais rápido. “Tenho amadurecido não só como mulher, mas principalmente como mãe, pois a responsabilidade e a necessidade de empenho nas missões é muito grande. É trabalhoso, mas gratificante. O Exército é a única força que as comunidades assistidas pelo 3º Pelotão podem contar, principalmente na área da saúde”, disse a dona de casa.
O Exército Brasileiro (EB) elegeu Rosa da Fonseca, mãe de grandes soldados e expoentes da Nação – Marechal Deodoro da Fonseca, Proclamador da República e Primeiro Presidente Constitucional da República dos Estados Unidos do Brasil; General de Brigada João Severiano da Fonseca, patrono do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro; Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca, 8º Presidente da República, entre 1910 e 1914; lembrando que também perdeu três filhos na Guerra da Tríplice Aliança - como representante maior da Família Militar, na ajuda que o Exército Brasileiro presta ao desenvolvimento do País. E tem sido com o esse espírito que outras “Rosas da Fonseca” tem seguido, apoiando, ajudando pessoas, elevando ainda mais, como mães dos seus filhos naturais ou de coração, pessoas, independente das suas origens, no desenvolvimento do Brasil, nos mais longínquos e remotos locais da Região Amazônica, como fazem Juliana e Michelle.
Assim tem sido, por exemplo, a vida da Aspirante a Oficial Juliana Neves Oliveira, mãe do estudante Samuel João Oliveira de Souza, 13. Hoje, Juliana vive a uma distância de mais de 1,5 mil quilômetros do filho, uma vez que desempenha sua atividade profissional na localidade de Vila Bitencourt, Município de Japurá, (distante 779 quilômetros de Manaus), como farmacêutica do 3° Pelotão Especial de Fronteira (PEF) do Comando de Fronteira Solimões / 8° Batalhão de Infantaria de Selva. Ali, onde ela ajuda a proteger o Brasil, também presta assistência a pessoas carentes das mais variadas origens.
Aspirante a Oficial Juliana Neves Oliveira |
Filha de Ticuna (etnia indígena), a Aspirante relatou que foi a primeira da família a conseguir estudar e obter um certificado do ensino superior. “Fui mãe do Samuel quando ainda tinha 17 anos, mas o meu filho nunca foi o impasse para eu deixar de sonhar e correr atrás dos meus objetivos, ele foi mais um incentivo”. Ao completar os 20 anos, Juliana ganhou uma bolsa de estudos em uma universidade particular da capital. Mesmo com toda dificuldade, ela conseguiu vir para Manaus e compartilhou moradias até conseguir concluir o curso.
Mesmo vivendo em uma região de fronteira, sem acesso a shoppings, parques, cinema, dentre outros meios de diversão, para a Aspirante o que mais lhe causa saudade é a família. “Sem dúvida alguma, minha maior saudade é do meu filho e da minha mãe. Quando conhecemos a realidade dos moradores das comunidades ribeirinhas, aprendemos como é fácil ser feliz com pouca coisa. Como é importante ter a presença do Exército nessas áreas, onde praticamente a população é esquecida. Ganhei novos filhos e uma nova família, mas a imensa saudade dos meus de sangue segue comigo, pra qualquer missão que for enviada”, reforçou.
Além das mães-militares atuantes nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), há também as esposas-mães dos militares, que ao presenciarem a realidade dos assistidos pelo Exército Brasileiro (EB) nas comunidades ribeirinhas e indígenas de difícil acesso, literalmente arregaçam as mangas. Envolvem-se em projetos, buscam ajuda humanitária e sempre estão atuando com os esposos nas diversas missões desenvolvidas pelos pelotões, fazendo com que o Exército, realmente, nunca pare.
A dona de casa Michelle Pequeno da Silva Azevedo, 23, esposa do cabo Rendson Faia de Azevedo, 24, é um dos exemplos dessas esposas que muitas vezes se envolve nas ações e missões para atender a todos os moradores das comunidades que necessitam do apoio militar. O casal também atua no 3º PEF, município de Japurá (779 quilômetros da capital).
Há dois meses nasceu o segundo filho do casal e, por conta disso, o futuro deles é buscar cursar um nível superior ou uma estrutura melhor de educação para as crianças. “Sei da importância do trabalho do meu esposo e por isso, sempre que possível, estou auxiliando-o nas missões. Como sou da região, conheço mais a fundo a realidade do povo que é assistido pelo Exército e, enquanto as crianças estão pequenas e não precisam da escola, vamos nos dedicando no que for possível para atender a comunidade, mas me preocupo com o futuro dos nossos filhos e sei que vamos precisar buscar outro lugar para o ensino deles”, comentou.
Michelle contou que a experiência de acompanhar o esposo quando há necessidade de ajuda nas missões têm feito com que ela amadureça ainda mais e muito mais rápido. “Tenho amadurecido não só como mulher, mas principalmente como mãe, pois a responsabilidade e a necessidade de empenho nas missões é muito grande. É trabalhoso, mas gratificante. O Exército é a única força que as comunidades assistidas pelo 3º Pelotão podem contar, principalmente na área da saúde”, disse a dona de casa.
O Exército Brasileiro (EB) elegeu Rosa da Fonseca, mãe de grandes soldados e expoentes da Nação – Marechal Deodoro da Fonseca, Proclamador da República e Primeiro Presidente Constitucional da República dos Estados Unidos do Brasil; General de Brigada João Severiano da Fonseca, patrono do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro; Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca, 8º Presidente da República, entre 1910 e 1914; lembrando que também perdeu três filhos na Guerra da Tríplice Aliança - como representante maior da Família Militar, na ajuda que o Exército Brasileiro presta ao desenvolvimento do País. E tem sido com o esse espírito que outras “Rosas da Fonseca” tem seguido, apoiando, ajudando pessoas, elevando ainda mais, como mães dos seus filhos naturais ou de coração, pessoas, independente das suas origens, no desenvolvimento do Brasil, nos mais longínquos e remotos locais da Região Amazônica, como fazem Juliana e Michelle.