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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Precisa-se de líderes

Por General da Divisa R1 Joarez  Alves Pereira

 A origem da liderança está associada intrinsicamente à atividade militar. A existência do líder é inerente à necessidade de condução de homens quando em combate. Conforme afirmou o Professor Emérito de liderança na Harvard Bussiness School, John Kotter, “ninguém descobriu ainda como gerenciar pessoas de forma eficaz em uma batalha; elas devem ser lideradas”.

Embora as escolas militares estejam cientes dessa necessidade e invistam na formação de líderes militares, a necessidade de líderes em diferentes campos da vida em sociedade tem sido um marco na história da humanidade e a sua existência, fator de significativas transformações.

Alguns setores perceberam com mais força a importância da liderança e investem no seu pessoal, na busca do surgimento de verdadeiros líderes para a condução das ações. O ambiente empresarial, particularmente, absorveu com entusiasmo essa verdade e, ao focar na formação de líderes, testemunhou significativo avanço no mundo dos negócios.

É perceptível que a liderança tem que extrapolar o ambiente militar e empresarial e se espalhar por diferentes setores da sociedade. Na mais alta estrutura governamental, é preciso que haja líderes capazes de conduzir os desígnios das nações e seus povos.

O líder é capaz de guiar o grupo a melhores destinos, a atingir metas que não seriam alcançadas sem a sua presença. Para tanto, o líder deverá ter visão, ser capaz de enxergar aquilo que ainda está imperceptível aos olhos dos demais. Terá, também, de exercer influência, ser capaz de motivar seus liderados a compartilhar dessa visão. Para tanto, o líder deverá possuir inteligência interpessoal, componente basilar daquilo que foi definido por Daniel Goleman como Inteligência Emocional.

Ele deverá, portanto, ter capacidade de reconhecer emoções, ou seja, possuir empatia. Além disso, ser capaz de administrar relacionamentos, fazendo uso correto da autoridade; praticar a justiça, dando a cada liderado o que lhe é devido, agindo com neutralidade, não tendo “dois pesos e duas medidas”; ter paciência na convivência pessoal e profissional; e tato ao lidar com as pessoas.

Quanto mais elevada for a liderança, mais o líder exerce a liderança indireta. O líder, nesse patamar, exerce sua liderança por meio de outros líderes. É o líder que influencia outros líderes, é o líder “couch”, que forma novos líderes, é o líder capaz de identificar lideranças emergentes.

Terá, sim, que possuir conhecimento técnico na sua área de atuação, porém, o líder pleno, em elevado patamar hierárquico, poderá não dominar todos os aspectos técnicos e, em situações pontuais, exercerá sua liderança por intermédio de um líder hábil a conduzir as ações nessa situação específica. Essa liderança pontual é o que Max De Pree chamou de “Roving Leadership”, uma liderança itinerante, emergente, aplicada àquela situação específica. Ao líder pleno cabe a identificação das pessoas que poderão exercer essa liderança pontual em um momento de crise específico.

O líder é uma construção pessoal. É possível mostrar as ferramentas com as quais se constrói um verdadeiro líder, mas a sua edificação é pessoal, ele se autoconstrói. É impossível, diferentemente do que ocorre na quase totalidade de outras áreas de formação, que ao final de um curso de liderança seus alunos sejam agraciados com um diploma de líder.

Os quartéis, as empresas, a sociedade, enfim, toda a humanidade precisa que indivíduos aprendam a mexer com essas ferramentas de construção da liderança, que se sintam motivados, vocacionados e, acima de tudo, que sejam disciplinados e persistentes para se transformarem em verdadeiros líderes.

* Artigo publicado originalmente na agência de notícias DefesaNet em 20 de outubro de 2020.

** O Gen Joarez é Assessor do Departamento de Educação e Cultura do Exército e ministra palestras sobre Liderança nas Escolas Militares.

SOBRE O AUTOR

Formado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 1982. Cursou a Escola de Comando e Estado-Maior (ECEME) em 1997/98. No exterior realizou o Curso Básico de Inteligência, no Forte Huachuca; o Curso da Escola de Guerra, no War College; e o Curso de Política e Estratégia da National Defense University; todos nos Estados Unidos da América. Foi instrutor da AMAN e da ECEME e comandou a Escola de Administração do Exército e Colégio Militar de Salvador. Exerceu a função de Adjunto do Adido do Exército junto à Embaixada do Brasil em Washington. Comandou a 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Bagé-RS e a 6ª Região Militar, em Salvador-BA. Foi Subchefe do Estado-Maior do Exército para Assuntos Internacionais. Exerceu, como última função no serviço ativo, a Vice Chefia do Departamento de Educação e Cultura do Exército. Atualmente é o Coordenador Executivo do Grupo de Trabalho que irá realizar o planejamento para a implantação de uma Nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército Brasileiro.


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Ações do Exército em apoio às comunidades indígenas na Operação COVID-19

 

Por General de Brigada José Ricardo Vedramin Nunes

A relação próxima e indissociável do Exército Brasileiro com as comunidades indígenas é parte incontestável da história do Brasil e da Força Terrestre. O respeito do Exército Brasileiro pelos indígenas e a admiração deles pela instituição podem ser percebidos, entre outros aspectos, pela numerosa presença de integrantes de diversas etnias espalhados nos quartéis do Brasil, especialmente no norte e oeste do País.


Devido à presença nacional, enorme capilaridade e atuação constantes, a Força Terrestre tem prestado apoios múltiplos e frequentes a todos os brasileiros e não seria diferente com os de etnia indígena. São cerca de 100 quartéis do Exército junto a comunidades indígenas em todo o território nacional, prestando apoio à saúde, transportando alimentos, trabalhando na evacuação aeromédica ou no apoio logístico a órgãos governamentais.


Além disso, a Força Terrestre atua em operações de combate a ilícitos em áreas de fronteira, como o combate ao garimpo e à extração de madeira ilegal. Essas atuações, muitas vezes, são realizadas em terras indígenas, e o apoio de suas lideranças é essencial para garantir o êxito do trabalho do Exército. Essa convivência respeitosa é histórica e proporciona à nossa instituição gozar de sólida credibilidade perante essas comunidades.

A pandemia do coronavírus trouxe novos e importantes desafios às atividades de apoio normalmente prestadas pelo Exército. Desde o Decreto Federal, que gerou a Operação COVID-19, desencadeada pelo Ministério da Defesa, a Força Terrestre vem trabalhando em apoio aos órgãos de saúde e segurança pública na mitigação da pandemia e nas ações de controle da faixa de fronteira.

Como integrantes da população brasileira e, considerando os grupos indígenas como uma das parcelas mais vulneráveis da sociedade, o Exército tomou medidas antecipatórias para que as atividades de apoio e socorro às comunidades nativas ocorressem dentro dos mais rigorosos protocolos de segurança sanitária. Desde o início da operação COVID-19, a Força Terrestre tem empregado, diariamente, quatro mil militares em mais de 300 ações, em cerca de 200 localidades em todo o Brasil.

Podemos destacar, entre outras contribuições às comunidades indígenas: assistência à saúde indígena e apoio a outros órgãos de saúde; apoio à retirada de invasores de terras indígenas; patrulhamento e vigilância de terras; entrega de cestas básicas; transporte de indígenas, de gêneros, de medicamentos e de suprimentos de saúde; evacuação de doentes; e controle de acesso às comunidades, além de apoio médico direto com a realização de uma ação cívico-social. Vale lembrar que as ações de segurança inibem a entrada de não índios e reduzem a possibilidade de contaminação pelo coronavírus. Até o momento, foram realizadas mais de 800 ações concretas de apoio às comunidades indígenas em todo o País.

Não podemos esquecer que essas ações estão seguindo todos os protocolos sanitários para que não ocorra a infecção dos indígenas assistidos pelo coronavírus. É importante observar que o apoio ocorre em todo o território nacional, não se restringindo a localidades da Região Norte, o que vem imediatamente ao imaginário popular, quando se fala de comunidades indígenas. Um bom exemplo foi o auxílio prestado por nossas tropas no Rio Grande do Sul no mês de junho. Foram transportados alimentos para oito aldeias no litoral desse estado, fato que contribuiu de modo decisivo para a segurança alimentar dos indígenas.

É inegável a importância do papel exercido pelo Exército em apoio às comunidades indígenas do País. As ações são permanentes e previstas em lei e, em tempos de combate à COVID-19, elas se tornam essenciais.

A presença do Exército nas áreas perimetrais das terras indígenas, e inserido em algumas delas, tem, efetivamente, dissuadido não índios de adentrar as áreas das comunidades e provocar a contaminação por COVID-19, além de ter contribuído para a mitigação do sofrimento e a salvação de vidas indígenas, vidas brasileiras. E tudo isso só é possível porque o Exército Brasileiro tem credibilidade junto às lideranças e aos índios. Essa relação histórica tem sido fortalecida neste período de pandemia.

A Operação COVID-19 tem evidenciado, ainda mais, o já conhecido e apreciado lema

do Exército: “Braço Forte, Mão Amiga”, especialmente em apoio aos irmãos brasileiros indígenas.

Sobre o autor

José Ricardo Vendramin Nunes, General de Brigada, oriundo da Arma de Cavalaria do Exército Brasileiro, é o atual Chefe do Emprego da Força Terrestre, do Comando de Operações Terrestres. Comandou a 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, Bagé-RS e o Campus Brasília da Escola Superior de Guerra.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

FORÇA-TAREFA IPIRANGA INTENSIFICA PREPARO PARA CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE PRONTIDÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO



Caçapava (SP) – No dia 12 de agosto, com o emprego da Aviação do Exército, a Força-Tarefa Ipiranga, que compõe a Força de Prontidão (FORPRON) da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel (12ª Bda Inf L Amv), realizou um adestramento com a Subunidade de Força Ação Estratégica (SUFAE) do 6° Batalhão de Infantaria Leve.
Após o apronto operacional, a tropa realizou uma incursão aeromóvel, seguida de tiro de combate avançado, adestramento de caçadores e instruções de montagem de zona de pouso de helicópteros. A finalidade do treinamento foi capacitar a FORPRON da 12° Bda Inf L Amv, que fará parte do Sistema de Prontidão da Força Terrestre (SISPRON).

Fonte: 6º BIL

terça-feira, 21 de julho de 2020

EXÉRCITO BRASILEIRO PRESTAM CERCA DE 300 ATENDIMENTOS MÉDICOS EM ALDEIAS TIRIYÓ E KAXUYANA, NO PARQUE TUMUCUMAQUE (PA)


Tiriós (PA) – No prosseguimento das ações da Operação COVID-19, o Comando Conjunto Norte (CCN), órgãos federais e estaduais iniciaram, no dia 18 de julho, uma ação cívico-social (ACISO) nas aldeias do Parque Tumucumaque (PA), que reúne cerca de dois mil indígenas. Os militares prestaram assistência de saúde e orientações preventivas para mitigar os efeitos da COVID-19 e outras enfermidades, além de realizarem a manutenção de equipamentos mecânicos. A atividade foi realizada por integrantes do Comando Militar do Norte, do Comando do 4° Distrito Naval, da ALA 9, da Fundação Nacional do Índio e da Secretaria Especial de Saúde Indígena.


Durante a ação, foram realizados 275 atendimentos nas especialidades de clínica médica, ginecologia, dermatologia, pediatria, odontologia e farmácia nas comunidades de Missão Nova e Pedra da Onça. Além da assistência médica e odontológica, foram manutenidos cinco equipamentos mecânicos e distribuídas 165 cestas básicas nas comunidades de Yawa, Maritepú, Boca do Marapi e Santo Antônio.


Essa ação social conjunta em Tiriós é inédita e visa intensificar a assistência à saúde, já prestada aos indígenas pelo Exército Brasileiro, em toda a região amazônica, particularmente, nesse momento importante de luta contra a COVID-19.


segunda-feira, 29 de junho de 2020

No município de Tefé/AM 17º Batalhão de Infantaria de Selva prepara-se para combater incêndios florestais


Tefé (AM) – No dia 23 de junho, o 17º Batalhão de Infantaria de Selva (17º BIS) coordenou uma atividade de preparação para combate de incêndios florestais na selva amazônica, como parte das ações da Operação Verde Brasil 2. A atividade foi conduzida pelo Pelotão do Corpo de Bombeiros de Tefé, com instruções teóricas e práticas, e teve a participação de outras Organizações Militares da 16ª Brigada de Infantaria de Selva (16ª Bda Inf Sl), que compõem a Força-Tarefa Combinada Integrada (FTCI) Solimões.

A Operação Verde Brasil 2 é de iniciativa do Governo Federal, sendo coordenada pela Vice-Presidência, promovendo ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, direcionadas ao desmatamento ilegal e aos focos de incêndio na Amazônia Legal.
No dia 6 de maio de 2020, foi publicado o Decreto Presidencial que autorizou o emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO), tendo seu prazo prorrogado por meio de novo Decreto, em 10 de junho de 2020. A determinação prevê ações na Faixa de Fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos estados da Amazônia Legal.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

COMANDO CONJUNTO BARÃO DE MELGAÇO APRESENTA AÇÕES E RESULTADOS AO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA



Cuiabá (MT) – Neste domingo, 7 de junho, o Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, acompanhou, de perto, o trabalho da Operação Verde Brasil 2 no estado de Mato Grosso. Em Cuiabá, visitou o Comando Conjunto Barão de Melgaço (CCj BM), localizado no Centro de Operações da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Durante a visita, o Vice-Presidente participou de uma reunião realizada pelo Estado-Maior, com o Comandante do CCj BM, General de Brigada Reinaldo Salgado Beato, momento em que foram apresentados os detalhes e resultados obtidos até o momento.

 Operação em números
Foram apreendidos 2.811,703 m³ de madeira no valor de R$ 2 milhões; 4.500 m³ de madeira, ainda sob investigação, no valor de R$ 3,6 milhões; 46 tratores no valor de R$ 23 milhões; 16 embarcações no valor de R$ 9,6 milhões; 43 caminhões no valor de R$ 6,5 milhões; 123,5 kg de maconha no valor de R$ 200.000; 206 kg de pasta-base de cocaína no valor de R$ 3 milhões; e ainda foram aplicadas multas ambientais no valor de R$ 66 milhões e o infrator teve um prejuízo de R$ 113,6 milhões.
Após a reunião, o Vice-Presidente participou de uma coletiva de imprensa, realizada no auditório do Comando da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada. O evento contou com a presença do Comandante Militar do Oeste, General de Exército Fernando José Santana Soares e Silva, do General de Brigada Marcelo Gurgel do Amaral Silva, e do Brigadeiro Luiz Cláudio Macedo Santos.
O Comando Conjunto Barão de Melgaço está amparado pelo Decreto Presidencial Nº 10.341, de 6 de maio 2020, que regula a Operação Verde Brasil 2, deflagrada pelo governo federal para que fossem realizadas ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, direcionadas ao desmatamento ilegal e aos focos de incêndio na Amazônia Legal. O decreto autoriza o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e para ações subsidiárias.

terça-feira, 2 de junho de 2020

OPERAÇÃO COVID-19 MÃO AMIGA COMANDO CONJUNTO NORTE PROMOVE AÇÃO SOLIDÁRIA EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS DAS ILHAS DE BELÉM (PA).


Centro de Comunicação Exército Brasileiro
Belém (PA) – Na manhã do dia 30 de maio, militares do Comando Conjunto Norte (CCN) visitaram as ilhas de Jutuba I, Jutuba II e Paquetá, nos arredores da cidade de Belém, em ação solidária nas comunidades ribeirinhas. Foram mais de 165 famílias beneficiadas com doações de cestas básicas e de máscaras em tecido, produzidas pelo Parque de Manutenção da 8ª Região Militar. Também foram distribuídos kits de higiene e diversos brinquedos para as crianças que vivem na região.

Jutuba I, Jutuba II e Paquetá fazem parte do Distrito de Outeiro. O local onde residem muitas famílias é de difícil acesso, devido às mudanças repentinas nas condições meteorológicas, distando cerca de 7 km do Mercado Ver -o-Peso, em Belém.
A ação solidária faz parte da campanha de arrecadação de alimentos e de outros materiais do CCN, que tem como objetivo principal reduzir os efeitos do novo coronavírus, no contexo da Operação COVID-19. “Está sendo de grande benefício pra mim e outros moradores. Somos necessitados e vivemos do açaí, que não dá o ano todo. Então, veio em boa hora, as doações foram de muita ajuda para nós”, agradeceu a moradora de Jutuba I, Francileide de Souza.
A campanha de arrecadação segue até o dia 8 de junho, com a previsão de que outras famílias também recebam donativos na capital paraense, de acordo com a programação do projeto.


terça-feira, 26 de maio de 2020

CENTRO DE AVALIAÇÕES DO EXÉRCITO RECEBE COMPONENTES DO RADAR DE RASTREIO DO SISTEMA ASTROS

Rio de Janeiro (RJ) – No período de 19 a 21 de maio, o Centro de Avaliações do Exército (CAEx) – "Campo de Provas da Marambaia" – procedeu, em São Bernardo do Campo (SP), ao recebimento em fábrica dos conjuntos pedestal e antena do radar de rastreio que integrará o Sistema Transportável de Rastreamento de Engenhos em Voo (STREV). A implementação do STREV faz parte do Projeto de Instrumentação de Campo de Instrução, que consta do Plano Estratégico do Exército (PEEx) 2020-2023 e integra o Programa Estratégico do Exército ASTROS 2020.
A modernização desse radar, de fabricação francesa e anteriormente adquirido pelo Exército Brasileiro em 1974, no contexto do desenvolvimento do antigo Sistema ASTROS, representa uma etapa fundamental para a consecução do STREV. O equipamento é um dos componentes primordiais para conferir a almejada capacidade de rastreio de engenhos em voo ao sistema em questão.
O objetivo do recebimento e da inspeção em fábrica, realizados por engenheiros militares do CAEx, foi acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços no radar modernizado, de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) com a empresa contratada Omnisys, subsidiária do Grupo Thales e que integra a Base Industrial de Defesa (BID).
Após concluído, o STREV conferirá uma nova e importante capacidade de teste e avaliação ao CAEx, possibilitando o rastreio do voo de mísseis, foguetes, munições de armamento pesado e sistemas aéreos remotamente pilotados (SARP), constituindo-se, dessa forma, em uma singular ferramenta laboratorial e metrológica transportável e customizada para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento desses produtos de defesa pelo Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército (SCTIEx) e pela BID.
Antes da missão, a equipe do CAEx recebeu as devidas orientações de saúde e os equipamentos de proteção individual, de forma a cumprir as medidas sanitárias preventivas estabelecidas nas diretrizes do Comandante do Exército e do Chefe do DCT para a prevenção e o combate à COVID-19 e nas Notas Técnicas expedidas pela Diretoria de Saúde acerca do assunto, a fim de preservar a saúde dos militares e de seus familiares e manter a capacidade operativa dos quadros do SCTIEx.

sábado, 9 de maio de 2020

NO ACRE, 7º BEC AUMENTA SUA FORÇA DE TRABALHO NAS OBRAS DE CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA BR-364

Rio Branco (AC) – Com o início do verão amazônico, o 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC) aumentou, em 4 de maio, a sua força de trabalho nas obras de conservação da BR-364/AC (Operação Taquari). O canteiro está situado no trecho entre o rio Andirá, localizado na cidade de Bujari (AC), no km 179,4, e a cidade de Sena Madureira/AC, no km 274,3.
A Operação Taquari é fruto da parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e estão sendo realizados trabalhos de fresagem, revestimento asfáltico, recuperação de base e recuperação de bueiros e pontes, a fim de manter e de possibilitar o fluxo logístico perene desse importante eixo de ligação entre a capital, Rio Branco, e o extremo oeste do estado.

sexta-feira, 20 de março de 2020

NO ACRE, MILITARES DO 7° BEC CONTRIBUEM PARA A RECUPERAÇÃO FLORESTAL DE ÁREAS DEGRADADAS DA AMAZÔNIA


Rio Branco (AC) – No período de 9 de março a 8 de abril, o 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC) realizará, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre (SEMA), o curso de produção de mudas de espécies florestais da Região Amazônica. Tal curso conta com a participação de dez militares do 7º BEC. Durante as aulas, estiveram presentes o Secretário de Estado do Meio Ambiente, Israel Milani, e o Comandante do Batalhão,Tenente-Coronel Milton Augusto Maciel de Sousa.

O curso tem por objetivo capacitar o pessoal para a produção de mudas e a recuperação de áreas degradadas, com uma abordagem prática nas diferentes etapas da produção, envolvendo noções básicas de educação ambiental, coleta de sementes e cultura de tecidos. Dessa forma, o 7º BEC continua qualificando seu efetivo e contribuindo para o desenvolvimento e a preservação da Amazônia Ocidental.

Estágio de Operações na selva capacita militares do Exército para atuação no ambiente operacional Amazônico


Manaus (AM) – No período de 8 a 13 de março, o 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel) - 1º BIS (Amv) - realizou o Estágio de Operações na Selva, com a finalidade de proporcionar a capacitação técnica e tática aos oficiais e sargentos recém-chegados ao Batalhão e habilitá-los a participar das operações e dos exercícios da organização militar (OM) em ambiente operacional de selva.

Foram ministradas diversas instruções com foco nas técnicas fluviais e aeromóveis;no tiro real, com os mais diversos armamentos; e na realização de patrulha ribeirinha e aeromóvel.
Além dos 27 militares do 1º BIS (Amv), participaram, ainda, militares das seguintes OM da guarnição de Manaus: 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva, 1º Batalhão de Comunicações de Selva, Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia, 4º Batalhão de Aviação do Exércirto, 12º Batalhão de Suprimento e Companhia de Comando da 12ª Região Militar.
O estágio contou, ainda, com o apoio de diversas OM da guarnição, particularmente do 4º BAVEx, do Centro de Instrução de Guerra na Selva e do CECMA.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva recebe o sistema de mísseis telecomandados RBS 70 de fabricação Sueca Saab



Manaus (AM) – Na semana de 2 a 6 de março, o 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva, “Grupo Tenente Juventino da Fonseca”, recebeu o sistema de mísseis telecomandados RBS 70 e realizou, no dia 10 de março, uma cerimônia militar para apresentar o material mais moderno da Artilharia Antiaérea brasileira aos integrantes da organização militar.

O RBS 70 (Robotik System 70), da fabricante sueca Saab, faz parte do Programa Estratégico do Exército – Defesa Antiaérea (PEEDAAe) e atende às necessidades de defesa antiaérea à baixa altura. O míssil opera com um sistema de guiamento por feixe de raios laser e será empregado com base em informações recebidas em tempo real do radar SABER M60, com o tratamento das informações no Centro de Operações de Artilharia Antiaérea (COAAe), estruturas já existentes na unidade.
Com os novos postos de tiro, e somadas às capacidades dos mísseis Igla-S, o 12º GAAAe Sl amplia sua capacidade de realizar a defesa antiaérea em qualquer ponto do território nacional, com ênfase na Região Amazônica.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Operação Mandacaru_ Forças Armadas e Órgãos de Segurança Pública se reúnem para Planejamento Integrado de ações

Centro de Comunicação Exército Brasileiro/ Fonte 10º Região Militar
Fortaleza (CE) – Nesta data 25 de fevereiro de 2020, o Comandante da Força-Tarefa (FT) Felipe Camarão, General de Brigada Ulisses de Mesquita Gomes, reuniu comandantes e representantes de tropas das Forças Armadas e de órgãos de segurança pública federais, estaduais e municipais para o planejamento integrado e interagências, com a finalidade de cumprir as missões peculiares da Operação Mandacaru.
Na oportunidade, esses órgãos integraram conhecimentos de inteligência, planejaram e detalharam as ações específicas de cada instituição envolvida na Operação Retorno Seguro do Carnaval, que já está em execução, desde as 12 horas de 25 de fevereiro. O Comandante da FT Felipe Camarão coordenou, ainda, as atividades e as missões que executarão na Operação Copa do Nordeste por ocasião do jogo do time do Ceará Sporting Club, no dia 26 de fevereiro, e na Operação Copa Sul-Americana, em virtude da partida de futebol do Fortaleza Esporte Clube em 27 de fevereiro.
Antecipadamente, o General Ulisses e todos os órgãos de segurança pública envolvidos agradecem aos torcedores desses dois grandes times a compreensão com as medidas de segurança e o comportamento exemplar de torcedor nos próximos jogos.
Assim, com o apoio incondicional do povo cearense e de forma conjunta, os integrantes do Exército, da Marinha, da Força Aérea, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Militar do Ceará, da Polícia Rodoviária Estadual, da Guarda Municipal e da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania de Fortaleza, além de outras instituições colaboradoras, trabalham para preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio na cidade de Fortaleza.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Pracinhas da FEB são homenageados e aclamados pela torcida no Mineirão


Belo Horizonte (MG) – Milhares de pessoas participaram da homenagem aos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira que marcou o início das comemorações dos 75 anos do Dia da Vitória.

A homenagem foi realizada no dia 16 de fevereiro, quando seis pracinhas, juntamente com a banda de música da 4ª Região Militar, entraram no gramado do Estádio Mineirão ao som da Canção do Expedicionário, calorosamente entoada pelas torcidas pouco antes da partida entre Atlético Mineiro e Caldense.
Muito emocionados, os ex-combatentes foram aclamados por todos os presentes que, em respeito aos que tombaram na Segunda Guerra Mundial, fizeram um minuto de silêncio.
A justa homenagem foi uma iniciativa da 4ª Região Militar em parceria com a Federação Mineira de Futebol, o Clube Atlético Mineiro e a Associação Atlética Caldense.

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