Mostrando postagens com marcador Espadim. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Espadim. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Espadim de Caxias: símbolo da Honra Militar

 Gen Div Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves – Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras
Ao resgatar o título de Cadete, criar o Corpo de Cadetes, seu brasão, seu estandarte e seus uniformes históricos, o então Coronel José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque – Comandante da Escola Militar do Realengo, de novembro de 1930 a agosto de 1934 – fortaleceu os laços que uniam o Exército do Império ao da República. Contudo, faltava ao Cadete uma arma privativa que o distinguisse de todos os demais militares.
Assim, para que os exemplos do Duque de Caxias pairassem no seio da Escola, inspirando seus alunos, José Pessôa criou o Espadim, réplica fiel, em escala reduzida, da espada de campanha do Pacificador, a mesma que ele desembainhou na Batalha de Itororó, ao proferir: “Sigam-me os que forem brasileiros”.
Passaram-se 85 anos desde a primeira cerimônia pública de entrega de Espadins, em 16 de dezembro de 1932, na Praça Duque de Caxias, atual Largo do Machado, na Cidade do Rio de Janeiro. Desde então, a Escola Militar mudou de nome e de sede, porém, a tradição criada pelo Marechal José Pessôa continua a imantar os valores que unem os Cadetes de Caxias, de todas as épocas, ao proferirem o juramento: “Recebo o sabre de Caxias como o próprio símbolo da Honra Militar”.
A cerimônia de entrega de Espadins passou a ser realizada na Academia Militar das Agulhas Negras a partir de 1953. Ocorre, anualmente, em agosto – mês de nascimento do Patrono do Exército Brasileiro –, no Pátio Tenente Moura. Por isso, reveste-se de um significado ainda mais especial, pois é emoldurada por dois referenciais que inspiram o futuro oficial, não apenas durante a sua formação, mas também ao longo de toda a sua carreira: a leste, a frase lapidar “Cadete! Ides comandar, aprendei a obedecer”; e, a oeste, o maciço das Agulhas Negras, símbolo de força, superação e grandeza.
Em virtude do contexto do Brasil nos anos de 1930, o Marechal José Pessôa, ao estabelecer os símbolos que distinguiriam o Cadete dos demais militares, provavelmente não vislumbrara que, no futuro, mulheres também integrariam o Corpo de Cadetes. Menos de um século depois, a presença delas na linha combatente é uma realidade. A competência profissional, a isonomia e a meritocracia pautam esse pioneirismo.
Ao receberem o próprio símbolo da honra militar, os Cadetes de hoje renovam os mesmos ideais daqueles que o empunharam, pela primeira vez, há 85 anos. São a prova viva da perpetuação dos valores e das tradições que alimentam e fortalecem a alma do Exército Brasileiro.
 Gen Div Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves – Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras
 

Postagem em destaque

Grupo de Operações com Cães se destaca na segurança do Presídio Regional de Montes Claros/Norte do estado

O GOC, pode prestar apoio em Operações conjunta com as coirmãs, em situação que requer o faro apurado do animal, desarticulando ações no com...

Postagens mais visitadas

"Tudo posso Naquele que me fortalece"

"Tudo posso Naquele que me fortalece"
Deus no Comando!

"Siga-me, os que forem brasileiros".

"Siga-me, os que forem brasileiros".


" Quando uma Mulher descobre o tamanho da força que guarda dentro de si, nada é capaz de pará-la"

Obrigada pela sua visita!

Obrigada pela sua visita!
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo.