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Foto para divulgação Ascom Àlvaro Campelo |
Jornalismo Imparcial
Manaus/AM_ O deputado estadual Álvaro Campelo (PP), subiu à tribuna do plenário
Ruy Araújo, da Assembleia do Amazonas (Aleam), nesta quinta-feira (21),
para destacar a reunião com titular da Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária (Seap), Tenente Coronel Marcus Vinícius de
Almeida, em especial sobre o contrato considerado “imoral”, segundo
Álvaro, da empresa Umanizzare, que administra os presídios do Estado do
Amazonas.
Para o parlamentar estadual, esse contrato tem
uma “gordura” que é vista em números. “A média do custo do preso no
Amazonas, é de quatro mil e vinte e sete centavos, no Brasil esse custo é
de três mil e cem reais, ou seja, temos um mil e dezenove reais que
estão sendo colocados a mais, pagos pelo povo do Amazonas para sustentar
aqueles que estão cumprindo pena.”, destacou.
Álvaro
Campelo, disse ainda, que essa “gordura” gera um prejuízo de cento e
trinta e quatro milhões aos cofres públicos do estado. “Se pegarmos os
dez mil novecentos e quatro presos e multiplicarmos pelo valor de dez
mil e dezenove reais, que é a diferença, nós teríamos onze milhões cento
e sessenta e dois mil, a mais por mês. Em um ano, a sangria é de mais
de cento e trinta e quatro milhões, apenas neste contrato.”, reforça
Campelo.
O deputado estadual, propõe ainda ao Governo do Estado,
que alguns serviços previstos em contrato, como manutenção predial e
lavanderia, sejam retirados em uma próxima licitação. “O preso tem que
trabalhar para custear sua pena e não o cidadão de bem. Esses serviços
não deveriam ser prestados pela Umanizzare, e sim pelos apenados”,
conclui Álvaro Campelo.
Depois do Amazonas o Estado que
mais gasta com presos, é o Tocantins, onde os presídios também são
administrados pela Umanizzare que embolsa R$ 4,1 mil por detento.