Nesta sexta feira, 28 de dezembro de 2018, ás 10h00 em Brasília (DF), acontece na Sede do COMAE, Área Especial 12, o apronto operacional das unidades de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira que atuarão na defesa aeroespacial, por ocasião da cerimônia de Posse Presidencial. O evento será coordenado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e contará com a presença do Comandante Major Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich.
Para Operação Posse 2019, a FAB prevê reforço nas ações de defesa aérea e controle de tráfego aéreo,
A Operação, visa garantir a segurança do evento que acontece, na tarde da próxima terça-feira (01/01), em que o presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro, toma posse.
Uma série de ações estão sendo tomadas pela instituição. Foram planejadas ações de reforço na defesa aérea e no controle de tráfego aéreo - atividades já realizadas pela Força todos os dias do ano, 24 horas por dia.
O planejamento prevê a criação de áreas de exclusão, com três níveis de restrição, em que só aeronaves autorizadas irão sobrevoar. As áreas vermelha, amarela e branca serão acionadas ao meio-dia do dia 1º. A Alta Autoridade de Defesa Aeroespacial, que analisa os pedidos de sobrevoo e autoriza possíveis empregos da força, será o Comandante de Operações Aeroespaciais (COMAE), Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich. Estão a cargo do oficial-general a aplicação das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo e abertura de fogo da artilharia antiaérea. "A motivação da operação é a proteção de todos que estão assistindo, assim como foi feito durante os grandes eventos. Com isso, pretendemos criar uma área de extrema segurança, impedindo a entrada de meios aéreos não autorizados. Para cumprir esse objetivo, a FAB conta com aeronaves preparadas para a pronta-resposta e mísseis antiaéreos", afirmou.
Na
área vermelha, que compreende um raio de 4 Milhas Náuticas (7,4 km) a
partir da Praça dos Três Poderes, o sobrevoo é proibido. As únicas
exceções são um helicóptero da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que
fará coleta de imagens e transmissão ao vivo do evento, e uma Aeronave
Remotamente Pilotada (ARP), modelo RQ 900, da FAB, que vai prover
imagens para estruturas de inteligência e de segurança. "O ARP RQ-900,
operado via satélite, atuará fornecendo dados para as forças de
segurança e defesa. Haverá também um sistema de interferência em drones
que possam sobrevoar o local. Caso alguma aeronave consiga entrar na
área vermelha sem autorização, ela será automaticamente identificada
como hostil e estará sujeita às medidas que forem necessárias, inclusive
a destruição", acrescentou o Major-Brigadeiro Mangrich.
á a
área amarela, que cobre um raio de 25 Milhas Náuticas (46,3 km),
abrangendo, inclusive, o Aeroporto Internacional de Brasília, é
considerada restrita. Para sobrevoar, é preciso coordenar autorizações
junto à FAB - independentemente de as aeronaves estarem envolvidas em
atividades operacionais relacionadas à posse (como o helicóptero do
Corpo de Bombeiros do Distrito Federal em acionamento para resgate, por
exemplo) ou sejam pertencentes à aviação geral. As autorizações, que
variam segundo o envolvimento ou não com a Operação Posse 2019, precisam
ser submetidas até as 12h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro.
Para a aviação geral, também há necessidade de solicitação de slots
junto ao Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). Informações
sobre autorizações na área amarela podem ser obtidas pelo (61)
99994-6140.
Finalmente,
a área branca, considerada reservada, abrange um raio de 70 Milhas
Náuticas (129, 6 km), a partir da Praça dos Três Poderes. Para
sobrevoá-la não é necessário requerer autorização, mas a apresentação do
plano de voo é obrigatória.
"É
muito importante que os pilotos que pretendem sobrevoar as áreas de
exclusão no dia da posse conheçam as instruções específicas da FAB para
cada tipo de demanda, assim como os NOTAM vigentes para aquela área, a
fim de não cometer alguma irregularidade", alerta o Coronel Aviador Luiz
Claudio Macedo Santos, do COMAE.
O Major-Brigadeiro Mangrich é quem autoriza a abertura de fogo da defesa antiaérea, em caso de alguma aeronave adentrar a
área vermelha, e a aplicação das Medidas de Policiamento do Espaço
Aéreo em caso de irregularidades verificadas na área de exclusão. Ele
afirma que haverá 12 pontos com artilheiros munidos de mísseis
teleguiados, além de caças F-5M e A-29, prontos para serem acionados se
alguma aeronave descumprir as ordens da FAB, colocando em risco a
segurança da posse. "Em 38 anos desde a criação do Sistema de Defesa
Aeroespacial Brasileiro, a Praça dos Três Poderes, no dia 1º de janeiro
de 2019, será o ponto mais bem protegido", disse o Comandante do COMAE.
Para a
aviação comercial, a Operação Posse 2019 não trará impactos; já para a
aviação geral (aeronaves de táxi aéreo, instrução, aviação
agrícola, entre outras), apenas para aquelas que operarem nas áreas
vermelha, amarela e branca já citadas. O Chefe da Divisão de Operações
do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
(CINDACTA I), Tenente-Coronel
Anderson Jean Oliveira Silva, explica a situação do Aeroporto
Internacional de Brasília. "Será um aeroporto coordenado por conta da
demanda específica do evento: o CGNA capitaneará a gerência do fluxo,
tendo em vista, além das exigências da área de segurança, a capacidade
do pátio do aeródromo. O objetivo é que a aviação comercial não sofra
impactos e a aviação geral usufrua do essencial para suas atividades",
explicou.
Na
área vermelha, que compreende um raio de 4 Milhas Náuticas (7,4 km) a
partir da Praça dos Três Poderes, o sobrevoo é proibido. As únicas
exceções são um helicóptero da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que
fará coleta de imagens e transmissão ao vivo do evento, e uma Aeronave
Remotamente Pilotada (ARP), modelo RQ 900, da FAB, que vai prover
imagens para estruturas de inteligência e de segurança. "O ARP RQ-900,
operado via satélite, atuará fornecendo dados para as forças de
segurança e defesa. Haverá também um sistema de interferência em drones
que possam sobrevoar o local. Caso alguma aeronave consiga entrar na
área vermelha sem autorização, ela será automaticamente identificada
como hostil e estará sujeita às medidas que forem necessárias, inclusive
a destruição", acrescentou o Major-Brigadeiro Mangrich.
À a
área amarela, que cobre um raio de 25 Milhas Náuticas (46,3 km),
abrangendo, inclusive, o Aeroporto Internacional de Brasília, é
considerada restrita. Para sobrevoar, é preciso coordenar autorizações
junto à FAB - independentemente de as aeronaves estarem envolvidas em
atividades operacionais relacionadas à posse (como o helicóptero do
Corpo de Bombeiros do Distrito Federal em acionamento para resgate, por
exemplo) ou sejam pertencentes à aviação geral. As autorizações, que
variam segundo o envolvimento ou não com a Operação Posse 2019, precisam
ser submetidas até as 12h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro.
Para a aviação geral, também há necessidade de solicitação de slots
junto ao Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). Informações
sobre autorizações na área amarela podem ser obtidas pelo (61)
99994-6140.
Finalmente,
a área branca, considerada reservada, abrange um raio de 70 Milhas
Náuticas (129, 6 km), a partir da Praça dos Três Poderes. Para
sobrevoá-la não é necessário requerer autorização, mas a apresentação do
plano de voo é obrigatória.
"É
muito importante que os pilotos que pretendem sobrevoar as áreas de
exclusão no dia da posse conheçam as instruções específicas da FAB para
cada tipo de demanda, assim como os NOTAM vigentes para aquela área, a
fim de não cometer alguma irregularidade", alerta o Coronel Aviador Luiz
Claudio Macedo Santos, do COMAE.
O Major-Brigadeiro Mangrich é quem autoriza a abertura de fogo da defesa antiaérea, em caso de alguma aeronave adentrar a
área vermelha, e a aplicação das Medidas de Policiamento do Espaço
Aéreo em caso de irregularidades verificadas na área de exclusão. Ele
afirma que haverá 12 pontos com artilheiros munidos de mísseis
teleguiados, além de caças F-5M e A-29, prontos para serem acionados se
alguma aeronave descumprir as ordens da FAB, colocando em risco a
segurança da posse. "Em 38 anos desde a criação do Sistema de Defesa
Aeroespacial Brasileiro, a Praça dos Três Poderes, no dia 1º de janeiro
de 2019, será o ponto mais bem protegido", disse o Comandante do COMAE.
Controle
Para a
aviação comercial, a Operação Posse 2019 não trará impactos; já para a
aviação geral (aeronaves de táxi aéreo, instrução, aviação
agrícola, entre outras), apenas para aquelas que operarem nas áreas
vermelha, amarela e branca já citadas. O Chefe da Divisão de Operações
do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
(CINDACTA I), Tenente-Coronel
Anderson Jean Oliveira Silva, explica a situação do Aeroporto
Internacional de Brasília. "Será um aeroporto coordenado por conta da
demanda específica do evento: o CGNA capitaneará a gerência do fluxo,
tendo em vista, além das exigências da área de segurança, a capacidade
do pátio do aeródromo. O objetivo é que a aviação comercial não sofra
impactos e a aviação geral usufrua do essencial para suas atividades",
explicou.
Tráfego aéreo da aviação comercial não será afetado_ Crédito FAB |