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quinta-feira, 9 de março de 2023

Vídeo Operação Hipócrates_ Ação em conjunta da PCDF, PCMG, Corf com apoio do MPDFT prende hacker especializado em pirataria de material acadêmico em Montes Claros

 O alvo da operação em Montes Claros, um engenheiro elétrico, com grande habilidades em invadir sistemas e plataformas de cursos online, destinados a estudantes de Medicina.

Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial

A Polícia Civil do Distrito Federal/PCDF, por intermédio da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Propriedade Material e a Fraudes/Corf  com o apoio do MPDFT, deflagrou uma ação conjunta para cessar o comércio clandestino de videoaulas e apostilas destinados a estudantes do curso de Medicina de todas as faculdades do País.O nome da operação Hipócrates faz referência ao médico grego, considerado o pai da medicina.

Ação em Montes Claros/Norte do estado

Em Montes Claros/MG, a PCDF, com o apoio da equipe do 11º Departamento de  Polícia/ PCMG, cumpriu na última terça-feira (7/3), Mandado de Busca e Apreensão expedido para residência localizada no Bairro Antônio Pimenta.

O alvo da operação em Montes Claros, um engenheiro elétrico, com grande habilidades em invadir sistemas e plataformas de cursos online, destinados a estudantes de Medicina. 

De acordo com a PCDF,  as investigações, as obras, que são protegidas por lei e comercializadas pela empresa por R$ 15 mil, eram revendidas ao preço de R$ 400 em ambientes virtuais, sem autorização expressa e com objetivo de lucro, o que acarretou em um prejuízo de mais de R$ 117 milhões. 

Os valores obtidos com os crimes foram transformados, rapidamente, em moedas virtuais”, eventualmente existentes na Corretora “Binance” e na “Local Bitcoins”, ligadas aos suspeitos, destaca o delegado Wisllei Salomão, que coordena as investigações.

Durante a operação, os agentes apreenderam três computadores, quatro smartphones, diversos dispositivos de armazenamento, dinheiro em espécie, apostilas dos cursos oferecidos pela empresa vítima e ainda uma cold wallet, que é um tipo de carteira de criptomoeda. O delegado Salomão,  informou que as investigações foram conduzidas em parceria com o MPDFT em razão dos investigados residirem em Brasília.

O hacker irá responder por crimes contra a propriedade imaterial e por lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 14 anos de reclusão. “As pessoas que adquiriram o curso serão identificadas e podem responder por receptação, cuja pena é de até quatro anos de reclusão”, finaliza o delegado.



quinta-feira, 17 de setembro de 2020

PCMG lança cartilha para conscientizar cidadão sobre direito do consumidor

Cartilha destaca os 30 anos do Código de Defesa do Consumidor



A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) lança a cartilha "Consumidor cidadão é consumidor consciente!". O material reúne os principais direitos dos consumidores, formas de abuso, crimes e como proceder em casos de violação.

A cartilha da PCMG, detalha os tipos de crimes mais comuns contra os consumidores, previstos tanto no CDC, como  em outras legislações, que vai desde  ameaça constrangimento ou exposição do consumidor ao ridículo;  na reparação de produtos, de componentes ou peças de reposição usadas, sem a autorização, publicidade enganosa ou abusiva; a utilização, na cobrança de dívidas, afirmação falsa ou enganosa, ou omissão de informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços; venda de produto impróprio para o consumo; estelionato contra o consumidor, como o golpe do empréstimo fácil, o cartel de preços, golpe da carta de crédito, pirâmide financeira, e falso sites de venda de produtos.

Como se proteger?

A delegada Danúbia  Quadros, da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor, orienta que o consumidor deve ficar atento ao realizar qualquer tipo de compra para não cair em golpes. “Durante as compras em sites de comércio eletrônico, o consumidor pode fazer uma pesquisa e ver se o produto está com o valor praticado pelas outras empresas do ramo. Ele também deve verificar o cadastro da empresa e CNPJ no site da Receita Federal. Além de ter cuidados em não clicar em links desconhecidos recebidos por email ou redes sociais”, alerta.

Em relação a golpes na modalidade de carta de crédito premiada, a delegada acrescenta que o consumidor “deve desconfiar de créditos fáceis e verificar se a instituição é autorizada pelo Banco Central. O consumidor pode ir à administradora dessa carta de crédito para conferir a idoneidade da empresa. Com relação aos crimes de pirâmide financeira, é importante desconfiar de uma fórmula mágica de enriquecimento. Sempre questione uma rentabilidade alta, acima da média das aplicações do mercado ou com um lucro garantido”.

Denúncia

Havendo o crime, o consumidor deve registrar ocorrência na delegacia de Polícia Civil na sua cidade. “Em Belo Horizonte, além das delegacias de área, existe a Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor. No caso de orientação e defesa de direitos, o consumidor pode procurar o Procon municipal ou estadual, no que diz respeito a direito individual, ou o Procon do Ministério Público estadual, em casos de direito coletivo ou difuso”, concluiu a delegada.



sexta-feira, 23 de novembro de 2018

PCMG lança aplicativo de banco de dados de medidas protetivas em Diamantina



Jornalismo Imparcial
A fim de tornar ainda mais efetivas as medidas protetivas de urgência, um dos principais instrumentos no combate à violência doméstica, a Polícia Civil de Minas Gerais, em parceria com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, através do Curso de Sistemas de Informação, e com a Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Alto Jequitinhonha, lança, no final do mês de novembro, um aplicativo que deve facilitar a aplicação de sanções àqueles que descumprirem a decisão judicial.
O aplicativo de banco de dados de medidas protetivas está em desenvolvimento desde o início de 2018 e já se encontra em fase de teste com os policiais civis e militares da cidade de Diamantina (MG).  A plataforma tem como objetivo o fácil acesso, por parte dos policiais que trabalham em horário de plantão, ao status atualizado das medidas protetivas no momento do registro de ocorrências de violência doméstica. Assim, em caso de descumprimento das medidas por parte do agressor, torna-se possível a prisão em flagrante do suspeito.
As medidas protetivas são instrumento da Lei 11.340/06, a Lei Maria da Penha, e são concedidas a fim de proteger a vítima de agressão doméstica, impedindo que o suspeito se aproxime novamente dela. As medidas são solicitadas pela autoridade policial, geralmente Delegadas, nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, e concedidas pelo Poder Judiciário. A concessão e a suspensão das medidas são comunicadas diretamente às vítimas e aos investigados e, durante sua tramitação, podem vir a ser modificadas ou extintas, sem ser necessário que essas mudanças sejam comunicadas oficialmente aos policiais civis e militares.
Nesse sentido, o acesso pelos policiais que atuam no regime de plantão à situação das medidas protetivas, nos horários em que os fóruns estão fechados, era uma das dificuldades para a fiscalização da medida. Com o aplicativo, os policiais têm acesso ao banco de dados que é alimentado semanalmente pela equipe de investigadores da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Diamantina. Os investigadores verificam com o Fórum as decisões referentes às medidas protetivas publicadas e, em seguida, as cadastram em sistema de computador.
Segundo o Delegado-Geral Carlos Capristrano, Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil de Minas Gerais, o “Sistema Penha”, como é conhecido o aplicativo, idealizado pela Delegacia de Mulheres de Diamantina e desenvolvido pela UFVJM, é uma ferramenta de expressiva importância que será utilizada na qualificação do atendimento das mulheres vítimas de violência e na efetivação das medidas protetivas de urgência. “Estamos implantando este avanço em Diamantina com possibilidade de ampliação para toda a Polícia Civil de Minas Gerais. Não tenho dúvidas de que esta ferramenta trará grandes benefícios na atividade desempenhada pelos atores da área de segurança pública e, consequentemente, às mulheres diamantinenses”, afirmou o Delegado-geral.
A Delegada Kíria Orlandi, responsável pelo projeto e titular da Deam, em Diamantina,  explica que o aplicativo vem para facilitar o diálogo e a troca de informações entre o Judiciário e as Polícias Civil e Militar. A Delegada explica que ele pretende dar mais efetividade ao que a Lei Maria da Penha prevê que é a proteção das mulheres via medida protetiva de urgência. “Quando a gente atende uma vítima no plantão policial e a vítima diz que tem medidas protetivas, há duas possibilidades: ou ela tem que ter essas medidas impressas, ou a gente tem que tentar contato com o fórum para saber se existe essa medida, quais são os limites, se essas medidas estão em vigor, quem é o agressor”, ressalta Orlandi.
 A Delegada ainda observa: “hoje nós corremos o risco de não prender em flagrante o agressor por descumprimento de medidas e, posteriormente, essa violência progredir e acontecer algo mais grave. Também corremos o risco de prender injustamente, por exemplo, em uma situação em que a vítima porta uma cópia das medidas protetivas em papel, mas essa medida já foi, por ventura, revogada”.
No aplicativo, os policiais civis e militares têm acesso, em tempo real e imediatamente, aos dados das medidas protetivas, dos autores e das vítimas. Em Diamantina, guardas municipais que estão sendo treinados para atuar em uma patrulha de violência doméstica também terão acesso ao aplicativo.  Com essas informações em mãos, os policiais civis e militares poderão inclusive aplicar ações imediatas e efetivas diante do descumprimento das medidas protetivas de urgência, por meio da Lei 13.641/18, que prevê em seu Art. 24 que, diante do não atendimento da decisão judicial que defere as medidas, a pena pode chegar a dois anos de detenção. O lançamento do aplicativo será realizado no dia 30 de novembro, em Diamantina.
 

terça-feira, 3 de julho de 2018

Deputado Edson Moreira entrega 16 viaturas Ford Ranger para Polícia Civil de Minas

Deputado federal Delegado Edson Moreira entrega viaturas para o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, João Octacílio Silva Neto.Mais de R$ 10 milhões para a Polícia Civil.
Jornalismo Imparcial
O Deputado Federal Delegado Edson Moreira,  entregou na nesta  terça feira, 03.07, para a Polícia Civil de Minas Gerais, as chaves de 16 viaturas Ford Ranger 4X4 para serem distribuídas às delegacias mais necessitadas de Minas Gerais.
Na mesma data, (03), que a cidade de Montes Claros,  completa 161º anos, foi  anunciada, que uma viatura,  será destinada para a delegacia da Polícia Civil. O valor das viaturas soma aproximadamente R$ 2 milhões. 
Na entrega das viaturas, o delegado reportou a imprensa, que  pretende continuar colaborando com a instituição que precisa muito de apoio.
O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Delegado-Geral João Octacílio Silva, agradeceu o empenho do Delegado Edson Moreira,  e afirmou que a PCMG,  jamais recebeu tantos recursos de um parlamentar.

 
 

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