Diana Maia
Ao servir no Congo, à patente do guerreiro Santos Cruz importa menos que seu cargo na hierarquia militar da ONU |
Na canção do Exército Brasileiro, retrata os valores destes fiéis homens do soldado ao General, o amor em servir à Pátria Amada.
Canção Do Exército Do Brasil
Hinos e Marchas Militares
Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados,
Por ela amados.
Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Como é sublime
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.
E quando a nação querida,
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremos
Oferta igual
De amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
A lealdade destes homens, estão acima de tudo em servir a Pátria e não à si.
Pois ao serem instigados muitas vezes por sentimentos inflamados de ódio, ameboide, mostram diplomacia, sendo homens preparados para a guerra, não retrucam, demonstram a sua força silenciando, compreendem que são livres para exercerem sua liberdade de expressão, mas na era cibernética, a teoria dos sistemas de
controle baseada na comunicação entre os sistemas e o meio/ambiente e dentro do
próprio sistema. O silêncio vale ouro.
A cibernética é uma ciência,
nascido por volta de 1942 e dirigido inicialmente por Norbert Wiener e Arturo
Rosenblueth Stearns, que visa “controle e comunicação no animal e na máquina”
ou “desenvolver uma linguagem e técnicas que nos permitirão resolver o problema
da controle e comunicação em geral. ”
Sendo assim, o bom comandante, compreende que o mundo
requer paz, sabedoria, discernimento, disciplina, e bons homens para governar
uma Nação, "Silêncio é resposta, o silêncio não é ausência da
fala, é o dizer-se tudo, sem nenhuma palavra".
" Provérbios 4:23 retrata o
assunto – Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele
procedem as saídas da vida. O seu coração determina o seu destino.Pois o justo
não se justifica. Pois enquanto os tolos se perdem em palavras néscias, os bons
homens, treinam o coração, pois compreendem que o respeito ao direito alheio se
chama PAZ.
Respeito não tem cor, religião, fronteiras, tem
consciência.
O respeito, está ligado ao amor, reflete a
autoridade que é conquistado, nunca ao medo dos soberbos.
"Vindo a soberba, também virá
afronta, mas com os humildes está a sabedoria"PROV.11-2
Respeitar o ser humano, é o princípio básico para
garantir a democracia e a liberdade.
Temos a opção de escolher e seguir. Eu escolhi seguir, bons comandantes que a sua maior missão foi servir a Pátria.
Homens, capazes de largar suas famílias, engavetar sonhos, enfrentar o frio, o calor, sacrificar se preciso for sua vida, para defender sua tropa o meu país, chamado Brasil.
Retornando
a uma viagem no tempo, retrato uma frase do patrono do Exército
Brasileiro, Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
"Sigam-me os que forem
brasileiros".
Caxias,
Filho do Marechal de Campo Francisco de Lima e Silva e de D. Mariana Cândida de
Oliveira Belo, dedicou a sua vida a servir seu país.
Em 1818,
aos quinze anos de idade, matriculou-se na Academia Real Militar, de onde
egressou promovido a Tenente, em 1821, para servir no 1º Batalhão de
Fuzileiros, Unidade de elite do Exército do Rei.
Só deu por finda sua gloriosa
jornada ao ser tomada a cidade de Assunção, capital do Paraguai, em 1º de
janeiro de 1869.
Em 1869, Caxias
tem seu título nobiliárquico elevado a Duque, mercê de seus relevantes
serviços prestados na Campanha contra o Paraguai.
Em 1875,
pela terceira vez, é nomeado Ministro da Guerra e presidente do Conselho de
Ministros.
Caxias
ainda participaria de fatos marcantes da história do Brasil, como a Questão
Religiosa, o afastamento de D. Pedro II e a Regência da Princesa Isabel.
Já com idade avançada, Caxias resolve retirar-se para sua terra natal, a
província do Rio de Janeiro, na Fazenda Santa Mônica, na estação ferroviária do
"Desengano", hoje Juparaná, próximo a Vassouras.
No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos,
fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio
do Exército para glória do próprio Exército.
No dia seguinte, em trem especial, chegava na
Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto
uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas
numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da
Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas.
"MINHA ESPADA NÃO TEM PARTIDO". Duque de Caxias.