Banda de Música da 11ª RPM é homenageada com a Placa Alferes na Câmara Municipal de Montes Claros

Diana Maia/Jornalismo Imparcial

Foi homenageada, no último dia 20 de junho de 2018,  na Câmara Municipal  de Montes Claros, a Banda de Música do 10º Batalhão de Infantaria da Polícia Militar, com a outorga da Placa Alferes José Lopes de Carvalho, em virtude da passagem dos seus 60 anos de história, sempre desenvolvendo diversas atividades culturais e sociais voltadas ao entretenimento erudito e popular, enaltecendo os valores patrióticos por meio da arte musical militar.

Atualmente a Banda de Música da 11ª RPM tem como Regente o 2º Tenente Paulo Roberto Cruz Gomes. 

 A Banda de Música do 10º Batalhão de Infantaria da Polícia Militar,  com sede em Montes Claros/MG, Norte de Minas Gerais, foi criada em 26 de julho de 1958,  por iniciativa do então Comandante, o Major PM José Geraldo de Oliveira, determinou ao 1º Sargento Músico Nadir Antônio da Cunha, recém- transferido do 6º BI para o 10º BI, para que formasse a Banda de Música. Já existia a Banda de Corneteiros fundada em 1956, umas das primeiras medidas tomadas pelo Sargento Nadir, naquela época, foi aproveitar os militares que atuavam como corneteiros e formar uma Banda de corneteiros, que teve sua primeira apresentação no dia 15 de novembro de 1956, quando da comemoração do dia da Proclamação da República.
A Banda de Música do 10º BI, com sede na cidade de Montes Claros/MG, foi, Oficialmente inaugurada no dia 28 de julho de 1958.
Em 1961, a Banda de Música do 10º BI recebeu o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Juscelino Kubitschek em visita a cidade de Pedra Azul/MG, localizada no nordeste do Estado na região do Vale do Rio Jequitinhonha, onde já estava presente o Governador do Estado da Bahia com a grande Banda da Polícia Militar daquele Estado com 122 músicos, e a Banda do 10º BI com simplesmente 36 músicos, local aonde as duas agremiações se confrontaram, chegando a Banda do
10º BI vencer a disputa executando as músicas inéditas para aquela época.
 O Boêmio, A Lenda do Beijo e A Cavalaria Ligeira, todas sem partituras para se orientar (decoradas).
No ano de 1964, na passagem do Presidente da República, foi a Banda escolhida para executar o Hino Nacional Brasileiro pelo governo daquela época, bem como “Puxar” o desfile de toda guarda de honra em continência ao primeiro presidente revolucionário, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.

Audiência Pública na Câmara Municipal discute situação de descaso no Mercado Christo Raeff.

Jornalismo Imparcial
dianamaiah@hotmail.com
Foi realizada na Câmara Municipal de Montes Claros, nessa quinta 03.05 à audiência pública, para tratar da situação de abandono e descaso que se encontra o Mercado Municipal Christo Raeff.
Dentre as reclamações dos comerciantes no local, está a falta de segurança,  arrombamentos durante a noite, assaltos constantes, falta de limpeza regular no local, higienização dos banheiros e aumento de flanelinha e moradores de rua no entorno.
O Vereador preponente, destacou que as cobranças têm sido constantes por parte dos comerciantes e também frequentadores do espaço.
Dezenas de comerciantes marcaram presença na audiência pública. Aramildes Barbosa trabalha há mais de 15 anos no espaço e disse que a movimentação tem caído muito por causa das más condições do ambiente. 
 Durante a audiência, o gerente do Mercado, Paulo Roberto Alkmin, ressaltou sobre o aumento de moradores de rua e flanelinhas no entorno.

Moradores de ruas, alojados ao lado do Mercado Municipal/Foto Diana Maia

“É uma situação que acaba comprometendo a tranquilidade dos frequentadores e causa queda nas vendas. Os flanelinhas, por exemplo, criaram uma espécie de sistema de negócio no estacionamento, onde o cliente se vê obrigado a pagar a mais para usar o espaço”, enfatizou. 

Já o comerciante João Aparecido, ressaltou que “mais do que a presença da Guarda Municipal, a ação mais ativa da Polícia Militar nos arredores do Mercado, é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores e frequentadores”, destacou e afirma que após o fechamento do posto policial que havia dentro mercado, as ocorrências dispararam.

De acordo com o Capitão Ibernon Rodrigues, do 66ª Companhia da Polícia Militar, a unidade foi fechada exatamente por falta de estrutura adequada e que o retorno do ponto de apoio não pode ser feito no momento, já que o Governo de Minas colocou em prática um projeto que busca diminuir o número de postos policiais para aumentar o número de militares nas ruas. 

O que diz a Prefeitura

O secretário de Infraestrutura e Planejamento Urbano, Guilherme Guimarães, afirmou que já houve o levantamento dos gastos para as obras mais urgentes no Mercado e que a demora estava relacionada a falta de recursos necessários.

Ainda de acordo com o secretário, a reforma está avaliada em mais R$ 1,9 milhão, mais de R$ 1 milhão acima da verba disponível na Prefeitura. Com isso, o Estado entraria com cerca de 800 mil para a execução das obras, que devem começar em até quatro meses, a partir da contrapartida da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).