Servidores que estão sendo investigados ocupam cargos de maior hierarquia dentro do sistema prisional.
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| Divulgação PF/MG |
Nesta quinta-feira (5/8), a Polícia Federal em Minas Gerais, em conjunto com as polícias Civil, Militar e Penal, deflagraram a Operação Panóptico, que visa combater a corrupção dentro do Presídio Nelson Hungria, localizado em Contagem, região metropolitana da capital. Ao todo, 214 policiais estão envolvidos na operação.
De acordo com as informações repassadas, as investigações tiveram início após um detento do presídio estar de posse uma barra de maconha. O detento possuía também um celular, que continha mensagens de uma mulher de um servidor público, enviando diversos comprovantes bancários, levantando a suspeita da participação de mais servidores públicos.
Vale ressaltar que estes servidores que estão sendo investigados ocupam cargos de maior hierarquia dentro do sistema prisional, estando inclusive, dentro da direção do presídio. Além disso, eles atuavam de forma associada, para realizar diversas práticas criminosas, cujo objetivo era receber dinheiro para garantir regalias e privilégios aos detentos que aderiam ao esquema.
Ao todo, estão sendo cumpridos 23 mandados de prisão preventiva, além de 54 mandados de busca e apreensão e 5 medidas cautelares de afastamento de função pública que serão cumpridas nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Vespasiano, Lagoa Santa, Ribeirão das Neves, Ouro Preto, Patrocínio, Formiga, Francisco Sá, Muriaé e São Joaquim de Bicas, estas no estado de Minas Gerais, e também na cidade de Mossoró (RN), e em Viana (ES).
