O esquema criminoso ultrapassam R$ 1 bilhão, sendo identificadas 11 empresas que receberam recursos ilícitos. Além das apreensões, foi também realizado o bloqueio cautelar de valores ainda não divulgados nas contas dos investigados.
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Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
Nesta quarta-feira (1/2), a Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DRFV II), da Corpatri, deflagrou, a Operação Hemera, para cumprir 24 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a membros de uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro.
Durante ação, os policiais cumpriram mandados de busca em cinco estados: São Paulo, Espírito Santo, Luziânia e Novo Gama/GO, Paraná e Minas Gerais e até o presente momento, foram apreendidos quase R$ 1 milhão, em espécie.
A investigação teve início após uma vítima adquirir um carro roubado em um site de vendas. Por meio de investigação, descobriu-se que o dinheiro do golpe foi sacado pelos criminosos apenas duas horas depois do crime.
A rapidez com que o grupo criminoso reintegrava o dinheiro ilícito na economia formal chamou a atenção dos policiais. Para tornar possível o saque dos valores, os criminosos utilizavam dezenas de contas bancárias de pessoas físicas e de empresas. Foram identificadas 11 empresas que receberam recursos ilícitos. Além disso, o esquema criminoso contava com dois operadores financeiros, os quais eram responsáveis por administrar toda a trajetória do dinheiro até a mão dos criminosos. Ao longo de toda a investigação, milhares de transações bancárias foram analisadas.Os valores ultrapassam R$ 1 bilhão. Além das apreensões, foi também realizado o bloqueio cautelar de valores ainda não divulgado nas contas dos investigados. O nome da Operação Hemera, faz parte da mitologia grega, à Deusa da Luz, que se utilizava da beleza para enganar.