Uma das vítimas teve oito costelas quebradas, pulmão perfumado, fêmur quebrado, passou por uma cirurgia, enquanto o condutor do automóvel, foi liberado ainda no local. A família pede justiça.
Imagem Diana Maia |
A Polícia Civil em Montes Claros- norte de Minas, instaurou nesta semana um Inquérito Policial para apurar os motivos do acidente de trânsito envolvendo um jovem de 23 anos do sexo masculino, que conduzia um carro Toyota/Corolla GLI Flex com placa de Brasília de Minas em companhia de amigos vindo a colidir com uma HONDA/CG 125 FAN KS, atingindo piloto e garupa, duas mulheres negras com idade de 21 e 37 anos, na Avenida Deputado Esteves Rodrigues em Montes Claros, na madrugada do dia 29 de janeiro de 2023, sendo acionado as unidade de resgate do Corpo de Bombeiros e o SAMU, por terceiros.
De acordo com informações relatada pelo pai da vítima de (21) anos e testemunhas que estavam no local, o condutor do Corolla, que cometeu o acidente, em nenhum momento se preocupou em prestar socorro para as duas mulheres, que foram atingidas gravemente, caindo ao solo.
A vítima N.D.P. J., de 21 anos, que estava na moto como garupa, foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros, sendo conduzida para o HPS, passando por cirurgia, tendo oito costelas quebradas, pulmão perfumado, fêmur quebrado e muitas escoriações pelo corpo, sem previsão de alta, e deve passar por uma outra cirurgia, de acordo com o seu genitor.
A segunda vítima, M.E.J. de 37 anos, que pilotava a motocicleta, e que não era habilitada, foi conduzida pelo SAMU, e deve passar por cirurgia, seu estado de saúde é estável. No entanto para a família das duas vítimas, que tem grau de parentesco, o que chama atenção, apesar da gravidade do acidente, o condutor do automóvel, que aparentemente estava com sinais de embriaguez, se quer fez, o teste de bafômetro, e foi liberado no local.
Versão das vítimas
As duas mulheres negras, informaram que estavam se deslocando na motocicleta, trafegando na Avenida João XXIII, sentido bairro centro, Santos Reis, que ao passar pelo cruzamento na Deputado Esteves Rodrigues, reduziu a velocidade, observou o fluxo do trânsito, recebendo sinal de um outro carro, que deu preferência, quando foi atingida, pelo motorista do Corolla, que estava em alta velocidade, conforme imagens captadas pelo sistema de segurança, que o Blog Jornalismo Imparcial, teve acesso com exclusividade.
Posteriormente o automóvel, foi retirado do local, para desobstruir o transito, o que causou revolta.
No Boletim de ocorrência, que o Blog Jornalismo Imparcial teve acesso, o condutor de 23 anos, relata que trafegava sentido Deputado Esteves Rodrigues sentido Vila Brasília/Todos os Santos, que ao passar pelo cruzamento da avenida Avenida João XXIII, a motocicleta das vitimas adentrou de forma repentina, no referido cruzamento. A motocicleta envolvida no acidente foi encaminhada para o pátio credenciado.
Rodrigo de Jesus, que teve sua única filha de (21) anos, acidentada, procurou as autoridades policiais, para ver as imagens do acidente de trânsito na 11ª RIPS, e ficou perplexo com a falta de omissão de socorro dos jovens que estavam no carro envolvido no acidente. Sua filha continua sentindo muita dores no hospital. Mediante aos fatos, relatou o ocorrido a equipe do Blog Jornalismo Imparcial, pedindo ajuda e gravou um vídeo, na frente da 11º RISP, pedindo ao delegado que não deixe o envolvido impune.
O Blog Jornalismo Imparcial, fez contato com o 11º Departamento da PC, que informou que foi instaurado o procedimento investigativo visando apurar as circunstâncias do acidente de trânsito envolvendo um carro e uma motocicleta, na Avenida Deputado Esteves Rodrigues em Montes Claros.
No procedimento foi lavrado mandado de intimação para todos os envolvidos, condutor do carro, testemunhas e vítimas, dentre outros. A PCMG informa ainda, que expediu guia para exame de Auto de Corpo Delito para que as vítimas do acidente compareçam ao Posto Médico Legal, assim que possível. Após análise de todas as provas técnicas, dentro do prazo legal, o procedimento será concluído e enviado à Justiça.
A vítima em estado mais grave continua internada e será ouvida posteriormente, momento em que poderá exercer o direito de representação, conforme ficou ciente a família.