Por Gen Div Richard Fernandez Nunes/ Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro
Em eleições, o Brasil é referência
mundial em decorrência das ações realizadas para que o cidadão possa
exercer seu direito de voto, com segurança e liberdade.No Estado do Rio
de Janeiro, que está sob Intervenção Federal, o ambiente eleitoral
vivenciado na área de Segurança Pública tem sido de tranquilidade.
Destaca-se que está estabelecida uma
coalizão eleitoral, unindo tanto o Tribunal Regional Eleitoral quanto a
Secretaria de Segurança, bem como o Ministério Público e os órgãos de
Segurança Pública Federais.
O esquema de segurança para as eleições
no Estado do Rio de Janeiro compõe-se de aproximadamente 40 mil agentes
das forças federais e estaduais, numa ação integrada para garantir um
pleito seguro e democrático.
A Polícia Militar fará escoltas,
distribuição das urnas e, com o apoio das Forças Armadas, estará
presente nos 4.897 locais de votação. No primeiro turno das eleições de
2018, serão empregados 13.200 policiais em todo o território do Estado.
Já a Polícia Civil reforçará as
delegacias, que funcionarão normalmente. A Cidade da Polícia atuará como
principal centro de custódia provisória. Haverá equipes da
Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Corregedoria Interna da
Polícia Civil (COINPOL) de prontidão.
O Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa
Civil estaduais realizarão prevenção de possíveis ações de combate a
incêndios, salvamentos e atendimentos pré-hospitalares.
Neste sábado (06/10), inicia o
funcionamento do Centro Integrado de Operações Coordenadas (CIOC) e do
Gabinete de Gestão de Crise (GGC), com a presença do Secretário de
Estado de Segurança e de representantes do TRE-RJ.
O Gabinete de Gestão de Crise também
reunirá autoridades do Comando Conjunto das Forças Armadas, do
Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público do Rio (MPRJ),
da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da
Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP), da Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária (SEAP), da Guarda Municipal (GM-Rio), da
Polícia Militar (PMERJ), da Polícia Civil (PCERJ), do Corpo de Bombeiros
(CBMERJ), da Defesa Civil (SEDEC-RJ), da Agência Brasileira de
Inteligência (ABIN), da Secretaria Nacional de Segurança Pública
(SENASP), da Secretaria de Estado de Transportes (SETRANS) e da
Secretaria de Estado Governo (SEGOV).
O trabalho integrado tem permitido
desenvolver ações preventivas, unindo os vetores de inteligência de
vários órgãos, para apoiar a fiscalização eleitoral e a obtenção de
provas robustas, capazes de caracterizar a prática de crime eleitoral
como, por exemplo, o abuso de poder econômico de facções criminosas e a
propaganda irregular, particularmente nas áreas de risco do Estado.
Todo esse empenho e comprometimento dos
órgãos geram a sinergia necessária para que a população fluminense possa
eleger com tranquilidade seus representantes, os quais terão a
responsabilidade de conduzir os destinos democráticos e constitucionais
do Estado do Rio de Janeiro e do nosso País.
Agência Verde Oliva/Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro |