Mostrando postagens com marcador DECEA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DECEA. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de maio de 2019

FAB aborda no 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones em São Paulo drones ilícitos não autorizados no Espaço Aéreo.

“As empresas vão trazer seus produtos e será possível identificar se estes sinais interferem nos equipamentos de auxílio à navegação existentes no aeroporto. Desta forma poderemos definir qual o melhor modelo para fazer a aquisição deste sistema”, explicou o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas.

São Paulo/SP_
No 1° Simpósio de Tecnologias Antidrones , realizado pela FAB, coordenado pelo DECEA,  nos dias 13,14,15 de maio, o objetivo foi proporcionar à comunidade aeronáutica e à indústria a definição de aspectos operacionais do que é necessário para proteger o espaço aéreo brasileiro.
Uma preocupação comum entre a comunidade aeronáutica mundial é a segurança. Algumas áreas são consideradas inadequadas ou totalmente proibidas para o voo por representar risco à navegação aérea.
Na Universidade Anhembi no bairro Morumbi,  em São Paulo, onde foi sediado o evento, reuniu organizações governamentais, como:
FAA (Federal Aviation Administration)
Secretaria Nacional de Aviação Civil Ministério da Infraestrutura - SAC
Agência Nacional de Aviação Civil - Anac Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, além da indústria.
Empresas do setor apresentaram produtos e tecnologias disponíveis na detecção de drones, pelas empresas Techshield, Neger e IACIT. Na nomenclatura oficial, os signatários da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), utilizam o nome SUA, do inglês small unmanned aircraft ou pequena aeronave não tripulada, para identificar estes equipamentos.

Hoje existem no Brasil cerca de 68 mil drones cadastrados pela Anac, dos quais apenas 42% fizeram seu cadastro no DECEA. 
Voar em área de risco para aeroportos é crime previsto no Código Penal. Quem for autuado cometendo esta irregularidade pode pegar de 2 a 5 anos de detenção.

De acordo com o Coronel Aviador Jorge Humberto Vargas Rainho, do Subdepartamento de Operações do DECEA, que fez a coordenação do evento, o maior objetivo foi proporcionar à comunidade aeronáutica e à indústria a definição de aspectos operacionais do que é necessário para proteger áreas sensíveis.  “Não somos contra os drones e sim contra aqueles invasores que não respeitam a regulamentação prevista”.

O Coronel Vargas destacou na programação o painel “Desafios Jurídicos e Regulatórios nas Atividades que Envolvem Drones”, que reuniu a Consultoria Jurídica do Comando da Aeronáutica (COJAER), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a SAC e a Anatel.
A mediação foi feita pelo Doutor Romilson Volotão (COJAER), que apontou ser necessária a criação de normas específicas levando em consideração as características do Brasil.
 Sua sugestão é de que este documento seja desenvolvido em parceria com os órgãos reguladores Anac, Anatel e Aeronáutica, tendo em vista a segurança e o controle do espaço aéreo.
Ele esclareceu que a contenção destes equipamentos é necessária, porque o fechamento de um aeroporto traz várias implicações. “É uma reação em cadeia, haverá prejuízo econômico e ao controle do espaço aéreo. 
Qual será o custo deste atraso? Haverá alguma compensação ao passageiro por este transtorno? É preciso pensar que para tudo há um custo”.
Nos meses de junho e julho será realizada a validação das tecnologias antidrones apresentadas pelas empresas no Aeroporto Internacional de São José dos Campos - Professor Urbano Ernesto Stumpf.

Impactos
Para ter uma ideia destes impactos, em novembro de 2017, o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um dos mais movimentados do país, foi fechado para pousos e decolagens por duas horas, de acordo com informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Como resultado deste fechamento, 24 voos foram alternados para outros aeroportos, 21 foram cancelados, passageiros se amontoaram nas filas no check in para remarcação de passagens e as equipes da Infraero e de empresas terceirizadas tiveram de ter sua jornada de trabalho prorrogada.
A média mensal dos movimentos no Aeroporto de Congonhas, entre pousos e decolagens em 2018, foi de 18.525 voos. 
A média mensal ficou em 609 movimentos dia. Analisando os números dá para imaginar que qualquer fechamento seja pela invasão de drones ou por outras questões, como a meteorológica, por exemplo, provoca um efeito em cadeia.
Além de Congonhas, houve interrupção de operações em outros três aeroportos brasileiros: Salgado Filho (RS), Confins (MG) e Goiânia (GO).
A operação de aeronaves não tripuladas requer a observação de alguns requisitos. O primeiro é o cadastro na Anac, no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (SISANT). Estes equipamentos também precisam ser homologados junto à Anatel.
O acesso ao espaço aéreo só pode ser feito mediante autorização do DECEA, através do Sistema de Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo por RPAS, o SARPAS. A principal finalidade é facilitar as solicitações dos usuários e permitir o acesso seguro, coordenado e responsável.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Espaço aéreo_ Reunião no Comando da Aeronáutica trata de tráfego aéreo no Festival de Parintins


O  Encontro abordou necessidade de gerenciamento de pousos e decolagens no aeroporto da região, que recebe até 400 operações no período.
Vista aérea de Parintins/AM_ Foto Pedro Coelho.
 
 

Agência Força Aérea
Brasília/DF_ Uma reunião ocorrida nesta quinta-feira (09/05), em Brasília (DF), tratou da possibilidade de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) para os serviços de navegação aérea e controle de tráfego aéreo no Estado do Amazonas, durante a realização da 54ª edição do Festival Folclórico de Parintins, em junho. O encontro entre o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, e o Governador do Estado, Wilson Miranda Lima, abordou a necessidade de gerenciamento de pousos e decolagens no aeroporto da região, que recebe até 400 operações durante o período das festividades.
Participaram, ainda, da reunião o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas; o Secretário de Cultura do Amazonas, Marcos Apolo Muniz; a Presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas, Roselene Silva de Medeiros; e o Prefeito de Parintins, Frank Luiz da Cunha Garcia.
O Comandante da Aeronáutica ressalta a importância da festa para o folclore do país e diz que tanto a FAB quanto o Governo do Estado do Amazonas estão empenhados para que o apoio do controle do espaço aéreo aconteça com segurança e efetiva coordenação. “Precisamos construir soluções para poder atender esta solicitação. Estamos empenhados para que isso aconteça. A FAB está sempre presente e atuante no Estado do Amazonas, construindo junto com os amazonenses um Brasil melhor e mais integrado”, completa o Tenente-Brigadeiro Bermudez.
O Governador Wilson Lima pontua que o Estado tem dificuldades em relação ao aeroporto de Parintins, onde a movimentação é intensa durante o festival folclórico. “A FAB está na Amazônia e conhece nossas dificuldades. Vamos continuar construindo propostas e encontrando caminhos para que esse ano a gente possa ter tranquilidade e segurança para quem viaja de avião para a cidade de Parintins”, comenta.
Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro Domingues

Estrutura
De acordo com o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro Domingues, o período do festival em Parintins é curto, porém crítico para o controle do espaço aéreo. Segundo o oficial-general, para que o aeroporto esteja apto a receber a intensa movimentação de aeronaves é necessária uma grande mobilização. “É preciso montar uma torre de controle, disponibilizar geradores elétricos, rede de dados, além de outros equipamentos que permitem a visualização do Controle de Aproximação. Nesse período devem ser mobilizados mais de 30 militares, entre técnicos em eletrônica, meteorologistas, controladores e outros”, explica.

O evento
Parintins está localizada no extremo leste do estado, distante cerca de 369 quilômetros da capital Manaus e sedia um dos maiores eventos folclóricos a céu aberto do mundo. O festival é uma apresentação de associações folclóricas, a disputa de dois bois bumbás – Caprichoso e Garantido. A 54ª edição acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de junho.

Postagem em destaque

Grupo de Operações com Cães se destaca na segurança do Presídio Regional de Montes Claros/Norte do estado

O GOC, pode prestar apoio em Operações conjunta com as coirmãs, em situação que requer o faro apurado do animal, desarticulando ações no com...

Postagens mais visitadas

"Tudo posso Naquele que me fortalece"

"Tudo posso Naquele que me fortalece"
Deus no Comando!

"Siga-me, os que forem brasileiros".

"Siga-me, os que forem brasileiros".


" Quando uma Mulher descobre o tamanho da força que guarda dentro de si, nada é capaz de pará-la"

Obrigada pela sua visita!

Obrigada pela sua visita!
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo.