Após sua prisão o autor foi conduzido à carceragem da DCCP, onde permanecerá à disposição da justiça.
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A PCDF, por meio do trabalho investigativo da equipe da 38ª DP, deflagrou nova fase da Operação Skadi. A ação resultou na prisão em flagrante de um homem, de 35 anos, que descumpriu medidas protetivas contra a ex-companheira, 33 na data de ontem (26). Segundo apurado, o envolvido e a vítima mantiveram um relacionamento amoroso por quatro anos e, há três meses, desde que o casal se separou, a mulher passou a sofrer ameaça e violência psicológica por conta do término da relação afetiva.
No início de abril, a vítima registrou uma ocorrência por conta dos crimes praticados pelo acusado e, segundo ela, o homem tinha o costume de controlar o seu dinheiro e verificar constantemente seu celular e apagar as mensagens, além de determinar o que ela podia ou não comer, aonde ir e com quem poderia sair de casa.
A vítima disse ainda que, durante o relacionamento, foi ameaçada de morte pelo autor e descobriu que havia sido traída por diversas vezes, inclusive, que ele saia com outros homens, tendo decidido a se separar e colocar fim ao relacionamento. Na ocasião do registro da ocorrência anterior, o ex-companheiro estava na residência da vítima e se recusou a sair do local e, ainda exigiu que a mulher ficasse em sua companhia. “Temendo por sua integridade física e psicológica, a vítima compareceu à 38ª DP, realizou o registro policial dos fatos e requereu medidas protetivas de urgência contra o autor”, conta o delegado-chefe da 38ª DP, João Ataliba Neto.
As medidas protetivas foram deferidas pelo Juizado de Violência Doméstica, tendo sido o autor afastado do lar conjugal, e ficou proibido de contatar a vítima, por qualquer meio de comunicação, e de se aproximar dela a menos de 300 metros.
Apesar de ciente da medida judicial, o criminoso, durante a madrugada, invadiu a casa da vítima, situada em Vicente Pires, quando então foi preso pelos policiais da 38ª DP e conduzido à Central de Flagrantes 8ª DP, onde foi pelo crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência.
Após sua prisão o autor foi conduzido à carceragem da DCCP, onde permanecerá à disposição da justiça. “Pelo crime, autor está sujeito a uma pena que pode alcançar dois anos de prisão”, finaliza Ataliba.