O Governo de Minas Gerais enviou para o Tocantins, nesta quarta e quinta-feira (12 e 13/4), duas aeronaves e 14 militares especialistas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que se integram a partir desta quinta-feira (13/4), a força-tarefa, que já conta com agentes das polícias de Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará, para coibir e capturar integrantes da quadrilha do "Novo Cangaço".
O apoio à força-tarefa em curso na região, para auxiliar na captura de uma quadrilha que faz parte do "novo cangaço, foi uma determinação do governador Romeu Zema e do vice-governador Professor Mateus, em atendimento à solicitação feita pelo Comando-Geral de Polícia Militar do Tocantins ao Comando-Geral da PM de Minas Gerais.
No domingo (9/4), cerca de 15 criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso, atiraram contra uma base da PM no local e explodiram as paredes de uma empresa especializada em segurança e transporte de dinheiro. A perseguição aos criminosos, que estão fortemente armados em uma área rural de Tocantins, prossegue desde então. Nessa quarta-feira (12/4), um suspeito do ataque foi morto em confronto com a PM de Goiás. A primeira morte aconteceu na terça-feira (11/4), na cidade de Pium, na região Oeste de Tocantins.
Segundo o porta-voz da PMMG, coronel Flávio Santiago, na tarde de quarta-feira, já havia sido enviado um helicóptero. À noite, com chegada em Tocantins de madrugada, foi direcionada a aeronave King Air 300 com codinome Pegasus 17 com mais uma parte da equipe.
"O helicóptero saiu de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e vai até Gurupi, no Tocantins. Nesta quinta-feira (13/4), se desloca para os locais das operações. No avião, que partiu da base aérea do Comando de Aviação do Estado (ComAvE), embarcaram oito militares do Bope, além de dois drones e um operador desses equipamentos. Ao todo, são 14 policiais militares envolvidos na operação", observa o coronel.
O oficial lembra que os militares que estão sendo deslocados para Tocantins são especialistas em combates em matas e em mananciais. "Nossa ideia é dar apoio tanto terrestre, com o Bope, como por meio do helicóptero e drones, facilitando e fortalecendo o cerco e bloqueio a esses infratores que atacaram o Mato Grosso e cujo cerco continua em Tocantins", explica.