O Sistema de Monitoramento Geoespacial, utilizado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), é apresentado como uma das iniciativas de preservação ambiental na revista oficial da conferência.
Painel do Centro de Monitoramento Ambiental e Áreas Protegidas (CMAAP) do Ipaam - Foto de Divulgação/Ipaam |
Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
Nesta segunda-feira 14 de novembro de 2022, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para representar o Brasil na Conferência Mundial do Clima (COP-27) no Egito retornando no sábado 19 de novembro.O atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), não participará do evento.
Ainda entre os compromissos do presidente, deve se reunir com secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres antes das reuniões bilaterais com Joe Biden (EUA), Emmanuel Macron (França).Na comitiva do presidente, haverá representantes da Câmara e do Senado, incluindo Rodrigo Pacheco (PSD-MG).Em pauta, o destaque na Conferência Mundial do Clima (COP-27), que teve início na segunda-feira (07/11) e vai até o dia 18 de novembro, em Sharm El Sheikh, ressalta o Centro de Monitoramento do Ipaam é destaque na COP-27. O Sistema tornou o Amazonas referência na política de comando e controle de ilícitos ambientais. Inaugurado em 2021 pelo Governo do Amazonas, é apresentado como uma das iniciativas de preservação ambiental na revista oficial da conferência.
Na comitiva do Amazonas, se faz presente o Secretário de Estado e Meio Ambiente Eduardo Taveira, Fabricia Arruda Secretária Executiva Adjunta de Gestão Ambiente e Adriano Mendonça Secretaria da Relações Federativas e Internacionais (SERFI).
O governador do Amazonas Wilson Lima afirmou que o sistema, que transformou o Amazonas em referência na política de comando e controle de ilícitos ambientais.
“Estamos embarcando com uma comitiva do Governo do Estado para apresentar as experiências que são focadas aqui. A gente vai também apresentar o nosso sistema de comando e controle, especificamente a questão do monitoramento, que é realizado pelo nosso Ipaam. O Centro de Monitoramento foi destaque na revista da COP-27”, disse o governador.
Ainda o governador, ressaltou que o combate aos crimes ambientais possibilita a manutenção da floresta em pé e dá melhores condições ao homem que vive na Amazônia, fomentando o desenvolvimento sustentável.
“Esse é o conceito que o nosso Governo tem trabalhado, e eu não abro mão disso. A floresta precisa sim ser preservada, mas primeiro quem tem que ser preservado é o homem que mora nessa floresta”, acrescentou Wilson Lima.
Na quinta-feira (10/11), o governador do estado do Amazonas, assinou o decreto que estabelece as cotas e a alocação dos créditos de carbono disponíveis para comercialização no Amazonas, que também será pauta da COP-27. Ao todo, mais de 809,6 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2e) estão disponíveis para venda no estado.
“Hoje nós temos uma composição de informações diferenciadas que nos permite dialogar com outras tecnologias, que é caso, por exemplo, da base de informações da Polícia Federal. O Ipaam tem acesso a essas informações, o que nos permite a identificação de ilícitos ambientais e faz com o que o Amazonas se transforme em um centro de referência”, observou Juliano Valente, diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam).“Vamos para a COP-27 com a clara possibilidade de fazer negócios”, destacou Wilson Lima. “Essas parcerias são e vão continuar sendo importantes para o Amazonas, por exemplo, com a possibilidade real do desbloqueio do Fundo Amazônia. Afinal, não tem como falar em desenvolvimento sustentável sem falar da vida dos que mais preservam, que são os que moram na floresta”, completou.
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