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Manaus/AM_ No epicentro do tráfico de animais no mercado mundial, o maior comércio ilegal de animais, ainda tem sido na Amazônia brasileira. Animais arrancados da natureza são vendidos como bichos de estimação, comida exótica, medicina tradicional ou fonte de insumos para indústrias químicas e de cosméticos.
No intuito de combater os crimes ambientais a Base Arpão é a primeira base da Amazônia Ocidental e integra o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, e tem atuado fortemente no combate aos crimes fronteiriços.
Neste final de semana, policiais da Base Arpão, durante patrulhamento fluvial nas comunidades do rio Copeá, na cidade de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), apreenderam, em um acampamento no meio da floresta, 200 quilos de pirarucu, 80 quilos de carne de jacaré, ovos de jacaré e tracajá. o material ilícito está avaliado em R$ 20 mil.
Segundo os policiais, os homens envolvidos na pesca e caça ilegal, ao avistarem a lancha blindada se aproximando, fugiram pela mata. De acordo com o delegado Torquato Mozer, a operação realizada na comunidade teve por objetivo a fiscalização de crimes ambientais.
No acampamento dos suspeitos, foram encontradas a pesca e caça ilegal, além de 30 ovos de jacaré e 12 de tracajá. O material foi apreendido e encaminhado para o cartório da Base para os procedimentos judiciais. Um inquérito policial foi instaurado para investigar os crimes ambientais cometidos nas proximidades das comunidades.
Após os procedimentos, o pescado e a carne de caça foram doados para moradores de comunidades próximas da Base Arpão e também para entidades filantrópicas do município de Coari.
No município de Uarini, agentes da Base Arpão apreendem pescado ilegal.
Na manhã deste domingo (12/09), durante as fiscalizações em embarcações que descem o Rio Solimões, cerca de 73 quilos de pirarucu ilegal escondidos em sacos de farinha. O material ilícito estava na embarcação pesqueira Rainha Ester, oriunda do município de Uarini (a 570 quilômetros de Manaus), e está avaliado em R$ 3 mil.
Pirarucu estão entre os produtos mais traficados da Amazônia |
O proprietário foi encaminhado para o cartório policial da Base Arpão onde prestou depoimento. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o crime. Após ser ouvido, o homem foi liberado.