Decisão foi tomado pela Controladoria Geral da União nesta quarta-feira (7); vencimentos do ex-ministro já estavam suspensos desde abril do ano passado
Deu ruim
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, foi demitido de seu cargo de professor na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) devido a faltas injustificadas. A decisão foi tomada pela CGU (Controladoria Geral da União) e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 7. Weintraub atuava como professor de ciências contábeis desde 2014, mas seus vencimentos já estavam suspensos desde abril do ano passado. Na ocasião, foi aberto um processo administrativo para investigar as faltas injustificadas do ex-ministro, assim como as de sua esposa, Daniela Weintraub, que também era professora na universidade.
Entenda a dinâmica
A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou a sanção de demissão a Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, em razão de inassiduidade habitual. A penalidade decorreu de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado com base na Lei nº 8.112/1990. A decisão expulsória está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (07/02).
No PAD, que garantiu o direito à ampla defesa e ao contraditório, foram comprovadas 218 faltas não justificadas ao serviço na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do qual ocupava o cargo de professor do Magistério Superior, no período de outubro de 2022 a setembro de 2023. Como decorrência da penalidade, Abraham Weintraub fica inelegível pelo prazo de oito anos, conforme previsto no artigo 1º, inciso I, alínea "o", da Lei Complementar nº 64/1990.