Foto: MJSP/Tom Costa |
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Nesta terça-feira (23) de janeiro, o nobre Ricardo Cappelli, Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou aos seus seguidores, que revendo o documentário da jornalista Julia Duailibi de Mello Santos, que gravou com exclusividade o documentário “8/1 – A Democracia Resiste”, sentiu a necessidade de escrever um livro, e contar em detalhes o que ocorreu naquela noite, se estendendo pela madrugada a dramática primeira semana de Intervenção Federal contra os ataques golpista do dia 8 de janeiro de 2023.
A finalidade do livro, de acordo com o Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, é registrar uma Gestão de crise histórica.
O gerenciamento de crise é um conjunto de ações adotadas para lidar com um problema inesperado, com o objetivo de mitigar consequências capazes de trazer prejuízos para a marca, seja em relação à sua imagem ou ao desenvolvimento da empresa.
Ainda, Cappelli, informou aos seus seguidores, que não pediu demissão, apenas tirou uns dias de férias com sua família, e volta para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública. União e Reconstrução.
Nas redes sociais, o nome de Ricardo Cappelli, é aclamado pelo belo trabalho que vem desenvolvendo no governo Lula, mostrando sua capacidade de liderar conflitos, considerado um dos maiores profissionais das Forças de Segurança Pública da atualidade.
Ricardo Cappelli, mesmo sem usar uma farda de Super Herói, entra para a história, ao comandar na linha de frente os militares da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na Esplanada dos Ministério, no dia 8 de janeiro, enfrentando uma multidão de bolsonaristas extremistas, que invadiu edifícios do governo federal com o objetivo de instigar um golpe militar contra o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva para restabelecer Jair Bolsonaro como presidente do Brasil.
O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que os acontecimentos foram atos de terrorismo.
Cerca de 400 pessoas foram detidas no dia das invasões e outras 1,2 mil foram detidas no acampamento de manifestantes em frente ao QG do Exército no dia seguinte às depredações. Até março de 2023, 2 182 pessoas haviam sido presas por participarem ou terem envolvimento nos ataques. Logo após os eventos, o governador Ibaneis Rocha exonerou o secretário de segurança pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, que estava em Orlando, nos Estados Unidos, no dia das invasões.
Após os ataques, o presidente Lula assinou um decreto autorizando uma intervenção federal no Distrito Federal, que durou até o dia 31 de janeiro. Posteriormente, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou o afastamento de Ibaneis pelo prazo inicial de 90 dias, decisão revogada em 15 de março.