quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Universitários brasileiros que cursam medicina entram na mira do pacote econômico do presidente argentino

Foto/Luis Robayo
Blog Jornalismo Imparcial

Cerca de aproximadamente 10 mil estudantes universitários brasileiros que  sairam do Brasil e vivem na Argentina,  atraídos pelo o curso de medicina na universidade pública gratuita e privada em Buenos Aires, devem sentir o impacto, do novo pacote econômico anunciado pelo governo do presidente Javier Milei, caso a lista de exigências seja aprovado pelo Congresso em 2024.

Um estudante brasileiro, que cursa medicina na Argentina, movimenta significamente a economia, com uma renda aproximada de 4 mil reais, estudando em tempo integral. 

Levando em conta que a maioria dos brasileiros, gostam de ter uma vida bastante movimentada e ostentam nas redes sociais, termina movimentando o turismo educacional, sendo ainda considerado para  jovens adultos com baixa renda, "barato "ingressar rapidamente no curso de medicina.No entanto a imprensa internacional começa a noticiar e alertar que a conta deve chegar, com o aumento de locação de imóveis, e principalmente custear despesas com a educação.

Entenda o caso

Ao contrário das faculdades tradicionais brasileiras, que apresentam vestibulares próprios ou usam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de nivelar e eliminar candidatos, nas instituições argentinas basta se inscrever no curso, seguir um ciclo com matérias específicas e, se atingir a nota exigida, o candidato de fato começa a estudar matérias de medicina. Pensando neste grupo, o governo argentino, viu uma oportunidade de movimentar a economia, dentre os 664 artigos, combinados com os 366 decretos da semana passada.

Ao Congresso, enviou um pacote de leis, que estabelece uma nova era econômica e que definem mudanças que devem ter impacto imediato. As medidas visam atrair investimentos e com isso os estudantes brasileiros devem sentir na pele as mudanças de Milei.

O governo solicita ao Congresso a concessão de poderes legislativos em diversos terrenos sob o argumento da emergência pública em matéria econômica, financeira, fiscal, social, previdenciária, tarifária, energética, sanitária, em segurança e em defesa.  Um espécie de "carta branca".

Automaticamente os brasileiros que migraram para Argentina, para fazer medicina driblando o vestibular, com as mudanças do pacote econômico, devem ser cobrados pelo governo, que estuda a possibilidade juridicamente que as universidades dos los hermanos, implemente um sistema de bolsas financiado por convênios com outros países ou com instituições privadas estrangeiras. O que de certa forma a conta chegaria ao governo brasileiro, sendo uma forma de suposta  retaliação. Paga e fica. 

Resta aguardar os próximos capítulos.





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