A investigação apontou ainda, que, nos contratos de financiamentos celebrados entre as vítimas e a Caixa Econômica Federal os investigados inseriram laudos de vistorias falsos elaborados por um engenheiro
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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por meio da 4ª Delegacia Distrital em Montes Claros, na região Norte do estado, concluiu e encaminhou para a Justiça na última terça-feira (18/6), o inquérito policial instaurado para apurar “em tese” crime de estelionato envolvendo uma empresa do ramo de construção no município. O fato foi divulgado para a imprensa nesta segunda-feira (24/7).
Entenda o caso
A investigação policial apontou que a sócia proprietária da empresa, bem como o esposo dela, um policial militar, teriam formalizado alguns contratos de construção de casas com várias vítimas, sem, contudo honrar os prazos prometidos. Inclusive, algumas obras nem sequer foram iniciadas.
Durante as diligências e análises de documentos foi possível concluir que o casal investigado agia de má fé quando angariava novos clientes, fechando contratos atuais, sem honrar os que já haviam assumidos, cujas obras estavam em claro atraso. Segundo levantado, a primeira vítima a contratar a empresa da dupla celebrou contrato em 2020, e ainda, não recebeu seu imóvel.
A investigação apontou ainda, que, nos contratos de financiamentos celebrados entre as vítimas e a Caixa Econômica Federal os investigados inseriram laudos de vistorias falsos elaborados por um engenheiro contratado por eles. Com estes documentos, eles atestaram os progressos das obras, e assim, conseguiram receber novos valores da instituição financeira.
Ao todo, cinco casais foram identificados durante a investigação que apontou que eles sofreram um prejuízo estimado de R$ 600 mil reais. Em razão da conduta e das provas arrecadadas, os proprietários da empresa, bem como o engenheiro deles foram indiciados pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
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