Os militares mineiros já estão em São Paulo e, na sequência, embarcam para o país atingido, em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).
Divulgação CBMMG |
Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) vai integrar na Comitiva Brasileira que atuará nas buscas e resgates de vítimas do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na última segunda-feira (6/2). Nesta quarta (8/2), o número de mortos já passa de 11 mil.
Os bombeiros de Minas Gerais, foram acionados via Itamaraty, e se juntam a equipes de militares dos estados de São Paulo e do Espírito Santo em um trabalho conjunto sob a coordenação da Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, e serão enviados à Turquia.A princípio, seis militares do CBMMG, que integram o Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (Bemad), participam da missão. A equipe está se preparando para a viagem, separando equipamentos, bem como afiando as técnicas para atuar da melhor forma possível na ajuda às vítimas.A corporação segue como referência nesse tipo de atendimento e conta com a expertise de especialistas que atuaram em grandes ocorrências internacionais, como em Moçambique e no Haiti, também devastados por desastres naturais.
A equipe mineira será chefiada pelo major Heitor Mendonça e atuará junto aos outros militares brasileiros em ações de gestão em desastres, aplicando o conhecimento de busca em escombros, podendo também contribuir nas atividades de planejamento e inteligência, mapeamento estratégico, georreferenciamento, busca aérea, distribuição de alimentos, desobstrução de vias, dentre outras missões características deste tipo de evento. Equipamentos
Devido às características da tragédia, os militares avaliam a possibilidade de encontrar pessoas com vida, por isso irão munidos de equipamentos autossuficientes de iluminação, baterias de rompimento, martelo rompedor, moto rebolo, equipamentos específicos para busca.
O major Heitor explica que o terremoto gera a possibilidade de espaços isolados, os chamados bolsões, que permitem que haja sobrevivência por mais tempo. Exatamente por isso, eles correm contra o tempo para que consigam embarcar o quanto antes para ajudar a encontrar pessoas com vida.
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