sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Caso Dalbertt Dalmas; Laboratório de Genética Forense do Amazonas com o apoio da perícia de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul elucida caso de criança desaparecida há 22 anos

desfecho do caso, começou, quando foi  coletado os dados genéticos e repassado ao Banco de DNA de familiares de pessoas desaparecidas.
Fotos: Tácio Melo / Secom
Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial

Manaus/AM_  Após 22 anos de longa espera, os familiares do menino Dalbertt Dalmas Nascimento Gondin, visto pela última vez em setembro de 2000, na Praia do Tupé, em Manaus, tiveram a confirmação nesta quinta-feira (4/11) que o crânio guardado ao longo de todo esse tempo no acervo do Instituto Médico Legal (IML), de fato é do adolescente desaparecido.

desfecho do caso, começou, quando foi  coletado os dados genéticos e repassado ao Banco de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, em todo o país. Os exames confirmaram que fragmentos de um crânio armazenados por duas décadas eram da criança, que sumiu quando tinha 13 anos.

O crânio ficou guardado ao longo de todo esse tempo no acervo do Instituto Médico Legal (IML), em Manaus. De acordo com a gerente do Laboratório de Biologia e Genética Forense do Instituto de Criminalística (IC), Daniela Koshikene, o caso foi elucidado com o auxílio das amostras da família, coletadas pelo laboratório, e o trabalho contou com o apoio da perícia de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.


Entenda o caso;

Segundo relatos de familiares do adolescente na época, ele  saiu de sua casa sem autorização dos pais e seguiu em uma embarcação até a Praia do Tupé, onde foi visto pela última vez. 

Um tempo depois, um crânio foi encontrado no lugar, mas a tecnologia na época não permitia a confirmação genética.O caso chamou atenção da sociedade amazonense. 

 “No dia 12 de outubro de 2000, a família recebeu a informação de que tinha um corpo na praia do Tupé. Chegando lá, era somente parte de um crânio, que foi trazido ao IML. Esse fragmento de osso ficou armazenado ao longo de todo esse tempo aqui no Instituto. É importante dizer, que a gente está solucionando um caso que aconteceu há 22 anos, isso significa que é possível identificar uma pessoa desaparecida”, disse Koshikene.

“Nossa equipe se esforçou ao máximo para conseguir encontrar qualquer fragmento de material daquela época de 2000. Foi feito um exame pericial que pudesse confrontar as amostras e identificá-lo. Agora, felizmente, pudemos informar aos familiares.

Vamos entregar os restos mortais para que a família possa passar por esse processo de luto e virar essa página de tanta dor”.

Os familiares de desaparecidos que quiserem fazer parte do banco de DNA no Amazonas devem procurar o Instituto de Criminalística para a coleta de material. O instituto fica na avenida Noel Nutels, 300, bairro Cidade Nova, zona norte da capital. O atendimento no laboratório funciona das 8h às 17h.




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