Esta data 25 de novembro de 1999, foi o dia, que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), proclamou como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.A data é uma homenagem às irmãs dominicanas Mirabal: Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas em 25 de novembro de 1960, por serem contra a ditadura de Rafael Trujillo, na República Dominicana.
De acordo com levantamento da Gênero e Número no Brasil, apenas 56,6% dos recursos disponíveis para as mulheres foram efetivamente gastos até novembro de 2021; estudo em parceria com a ActionAid revela como a pandemia de coronavírus escancarou a gestão ineficiente dos recursos públicos no Brasil, em especial para mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTs, quilombolas, crianças e adolescentes
No Brasil e em muitos países do mundo a desproporcionalidade nas relações entre os gêneros são uma realidade, a violência no Brasil tem aumentado, sendo marcado ainda pelo patriarcalismo e as relações machistas.
Os dados do mapa da violência contra a mulher de 2018 comparado com os dados do IPEA, mostram que a cada minuto, uma mulher é estuprada no Brasil.
O mais complexo e alarmante de tudo isso, é que os índices mostram que os abusadores sexuais em maioria compartilham de laços afetivos e sanguíneos com a vítima. Sabe-se que 50% dos estupros são cometidos por companheiros, maridos e namorados, os conhecidos correspondem a 15% dos criminosos e 3,7% dos agressores são vizinhos.
A idade das vítimas? 43% tem menos de 14 anos, 18% entre 15 e 18 anos, 35% tem entre 18 e 59 anos e mais de 60 anos correspondem a 4%.
Além da violência sexual, a importunação sexual, a violência e vingança pornográfica são formas pelas quais as mulheres também são vítimas frequentemente, porém, estes tipos de agressão não aparecem nos dados oficiais.
A violência contra a mulher passa a ser um problema mundial que não distingue cor, classe social ou raça: é maléfica, absurda e injustificável!! Essa Campanha tem como objetivos revelar a dimensão do feminicídio e denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres por razões de gênero. Chamar a atenção sobre índices e ausência de registros confiáveis; estimular a informação sobre o feminicídio e atuar contra a impunidade.
Por isso, é muito importante, que as mulheres, não se calem e denuncie qualquer tipo de abuso que estiver sofrendo.
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