Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
Um conteúdo postado pelo jornalista Luiz Fernando Vianna da Revista Época, no domingo 17/1, causou repúdio no Comando Maior do Exército Brasileiro, localizado em Brasília/DF.
O Exército Brasileiro, em uma carta aberta assinada pelo General de Divisão Richard Fernandez Nunes, endereçada a Ana Clara Costa, Editora- Chefe da Revista Época, repudiou o conteúdo de cunho político envolvendo o Exército, que é responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais.
Em um trecho da matéria, o jornalista cita o Exército brasileiro, sendo o responsável de matar a população em grande quantidade.
Na carta que tivemos acesso enviada pelo Exército Brasileiro, o General da Divisa Richard Fernandez, informa à editora chefe, a argumentação apresentada pelo articulista revela ignorância histórica e irresponsabilidade, não compatíveis com o exercício da atividade jornalística. Atribuir a morte de brasileiros a uma Instituição de Estado, cuja história se confunde com a da própria Nação, nas lutas pela manutenção de sua integridade, caracteriza comportamento leviano e possivelmente criminoso. Afirmações dessa natureza, motivadas por sentimento de ódio e pelo desprezo pelos fatos, além de temerárias, atentam contra a própria liberdade de imprensa, um dos esteios da democracia, pela qual o Exército combateu nos campos de batalha da II Guerra Mundial e por cuja preservação tem se notabilizado em missões de paz em todos os continentes.
Cabe ressaltar que, durante a pandemia, o Exército, junto às demais Forças Armadas e a diversas agências, tem-se empenhado exatamente em preservar vidas. Para isso, vem empregando seus homens e mulheres por todo o território nacional, particularmente em áreas inóspitas, onde se constitui na única presença do Estado, realizando atendimentos médicos, aumentando estoques de sangue por meio de milhares de doações, transportando e entregando medicamentos e equipamentos, montando instalações, desinfetando áreas públicas, enfim, estendendo a Mão Amiga a uma sociedade que lhe atribui os mais altos índices de credibilidade. Por fim, o Exército Brasileiro exige imediata e explícita retratação dessa publicação, de modo a que a Revista Época afaste qualquer desconfiança de cumplicidade com a conduta repugnante do autor e de haver-se transformado em mero panfleto tendencioso e inconsequente.
Leia na íntegra a carta enviada à Editora-Chefe da Revista Época.
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