Manaus (AM) – No
dia 23 de agosto, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS),
Centro Coronel Jorge Teixeira, recebeu a visita do Curso Internacional
de Estudos Estratégicos (CIEE), conduzido pela Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército.
O
CIEE, que encontra-se em sua 5ª edição, é composta por 14 oficiais,
sendo quatro brasileiros e 10 militares oriundos das Nações Amigas da
África do Sul, de Moçambique, do Paquistão, da Índia, da Guatemala, do
México, da Arábia Saudita, da Nigéria, do Egito e da Tailândia.
A
viagem da comitiva do CIEE, que teve a duração de uma semana, foi
iniciada no centro do poder político nacional, Brasília, onde os
oficiais-alunos analisaram, não só os aspectos políticos, mas também os
militares, com atenção voltada para a estruturação das Forças Armadas,
particularmente do Exército Brasileiro, finalizou com o deslocamento
para a Amazônia, região estratégica com particularidades nos aspectos
regionais, dificuldades logísticas e riquezas naturais e, por ser muito
cobiçada, necessita de constante atuação dos órgãos do governo, onde se
inclui o Exército, que atua, principalmente, nas faixas de fronteira,
em defesa do território, tendo o CIGS como formador dos especialista a
atuarem nessa região, para muitos inóspita, mas que torna-se aliada do
militar incumbido de defende-la e que a conhece como lar e ambiente de
trabalho.
Por ocasião da visita ao CIGS, a comitiva do CIEE foi recepcionada pelo Coronel Nilton de Figueiredo Lampert,
Cmt do Centro, que conduziu uma palestra institucional, apresentando a
missão e as principais atividades desenvolvidas pela Unidade. Na
sequência, os oficiais-alunos visitaram o Zoológico, onde conheceram um
pouco da fauna e flora da região amazônica e, ato seguido, tiveram a
instrução de Alimentos de Origem Vegetal, quando puderam conhecer e
degustar os vegetais típicos da região que podem servir de alimento em
situações diversas.
De acordo com Coordenador do Curso, Coronel José Fernando Chagas Madeira,
“esta visita permite aos oficiais-alunos estreitar relacionamentos e
trocar experiências entre as Forças Armadas, particularmente com um
olhar político e estratégico, pois nesse cenário se estuda os diferentes
campos do Poder: política, economia, social, militar, cultural, ciência
e tecnologia”.