Foto Raphael Bicalho TV Geraes |
De acordo com as informações repassadas no BO, a mulher, relatou aos policiais, que um dia anterior, se consultou com o médico em um PSF, no bairro Carmelo, e por falta de estrutura no posto, o médico agendou uma consulta em uma clinica particular na data de ontem, por volta das 10h30. A consulta ocorria normalmente como de praxe, quando em um determinado momento, o médico começou a acarícia-la, praticando sexo oral.
A vítima relatou que pediu ao médico: PARA! PARA!
No intuito de poder sair daquela situação, sem que nada acontecesse contra a integridade da sua vida, a vítima pediu para o médico, não fazer nada ali, mas que fosse a um motel, uma vez que assim poderia fugir daquela situação e pedir socorro.
A vítima alega que o médico insistiu na ação, e após realizar o sexo oral, o autor a penetrou com o seu orgão genital em sua vagina, contra a sua vontade, estando a vítima em posição "ginecológica".Ainda segundo relatos da mulher, ao descer da maca, o médico colocou de costas, e continuou com a penetração, tendo o médico ejaculado fora, caindo o sêmen no chão.De acordo ainda com a vítima, o médico, puxou o seus cabelos no ato da relação e mordia seu corpo.A vítima relatou ainda, que no momento que foi ao banheiro, pegou o sêmen do autor no chão.No BO, a vítima, reportou que o médico,ainda falou no momento que estava saindo do consultório:
_"Não some não sua rapariga".
Para os policiais militares, a vítima informou que não sabia o endereço da clínica, mas sabia como chegar, prontificando a levar os militares, e que após desabafar com uma pessoa, conseguiu ter coragem de denunciar o médico, em uma posto policial.
Os policiais em busca de localizar o autor, descobriram o endereço do médico.Os policiais, conduziram o médico, no primeiro momento para mesma delegacia de apoio aonde estava a vítima.
Ao ver a figura masculina a vítima, mostrou tensão e nervosismo, reconhecendo o autor.
VERSÃO DO MÉDICO REPORTADO NO BOLETIM
Para os policiais militares, o médico alegou que no dia de ontem, foi procurado no PSF do bairro Carmelo, pela mulher, e que por falta de estrutura e material adequados, sugeriu que fosse a clínica onde trabalha, informou ainda que a mulher, compareceu no local, no horário marcado para uma consulta de prevenção.
E que no local, o procedimento comum a ser adotado, é realizar a consulta, em sala não trancada, e que não dispõe de auxiliar na sala, mas que tem uma secretária que fica do lado de fora.
O médico relatou, que a vítima apresentou os exames, e após conversa inicial, foi solicitado que vestisse a camisola.
A paciente, deitou-se na mesa de exame, e que foi feita apenas a COLPOSCÓPIA, porque a paciente alegou que tinha mantido relação sexual na noite anterior, este tinha explicado que não é adequado realizar a "Prevenção do câncer do colo do útero, quando praticada a relação sexual, nas últimas 24 horas.Alegou que atende a paciente a (05) anos.E que a paciente pediu auxílio para conseguir emprego em um hospital da cidade, orientando a levar o currículo até o hospital.
Ainda reportou que tinha interesse de contratar uma pessoa para acompanhá-lo no momento das consulta, por precaução, pois já tinha acontecido um caso parecido com um colega seu.
A dinâmica dos fatos virou a madrugada, os envolvidos, foram encaminhados para o IML, para realização do corpo delito.
DESABAFO DO IRMÃO DA VÍTIMA NA DELEGACIA
Já na madrugada de sábado (19.08), na porta da Delegacia de Plantão, o esposo da vítima e um irmão, chegaram minutos depois que a vítima retornou do IML.
Muito abatido, Sam Andrade, funcionário público falou com a imprensa, indgnado sobre este caso que envolve um médico, onde sua irmã é a vítima.
Pediu que sejam apurados os fatos dentro dos rigores da lei, frisou que sua irmã é uma vítima deste médico.
Detalhou as marcas deixada no corpo de sua irmã, pescoço, orelha.E que este caso não pode passar despercebido pelas autoridades.
Reportou que sua irmã, foi sozinha ao consultório e pagou a consulta, pois ela já tinha passado por uma cirurgia retirando miomas.
Sam, ainda falou que após o fato, a irmã, ficou com muito medo, e no primeiro momento não falou para família porque ficou com vergonha, não sabia como agir, ficando em estado de choque, e que sua irmã, falou que não viu ninguém no consultório.
Confiou no médico porque seu problema de saúde tinha sido agravado.
O médico ainda na madrugada foi ouvido pelo delegado plantonista e após prestar esclarecimento foi liberado.
Foto: Diana Maia |
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