Por Rafaela Patrício
Além dos comerciantes, que tiveram as
lojas arrombadas e não estão funcionando com medo de assaltos, a rede
hoteleira também está tendo prejuízos com falta de policiamento no
Estado.
A Associação Brasileira da Indústria de
Hotéis no Espírito Santo (ABIH-ES) divulgou uma nota em que afirma que a
várias reservas foram canceladas no Estado devido à falta de segurança.
“Tendo em vista a situação de caos na segurança pública e a implacável
mídia nacional negativa, que divulga os fatos reais da atual situação
por que passa o Estado do Espírito Santo, nós da indústria hoteleira, à
beira de grandes eventos e períodos de grande procura por hospedagem nos
nossos hotéis, como a VITÓRIA STONE FAIR – Feira internacional do
Mármore e Granito, o CARNAVAL DE VITÓRIA, que realiza os desfiles na
semana anterior ao carnaval e o período do CARNAVAL, estamos assistindo
diariamente, sucessivas solicitações de cancelamentos de reservas”.
Gustavo Guimarães, presidente da ABIH, afirmou que 50% das reservas para o carnaval foram canceladas |
O presidente da ABIH-ES, Gustavo Guimarães relatou que “tem hotel
em Vitória que teve 149 cancelamentos só no período de segunda a
quarta-feira. Para a semana da Feira Internacional do Mármore e Granito
já houve uma queda de 30 % das reservas efetivadas. Para o período de
carnaval já foram canceladas 50% das reservas no Estado”.
Na tarde desta quinta-feira (09) membros de vários setores do turismo
se reuniram para estudar uma forma de minimizar o problema. “Estamos
fazendo um apelo para minimizar essa situação. Nos reunimos com várias
entidades do turismo como restaurantes, agencias, organização de eventos
para avaliar uma forma de minimizar os impactos. Após a normalização da
situação vamos realizar campanhas para valorizar os aspectos positivos
do Espírito Santo. Vamos fazer isso por conta própria, mas também vamos
buscar apoio e cobrar ações do Estado”, disse Gustavo Guimarães.
Presidente da Associação de Hotéis e Turimo de Guarapi José Renato de Andrde César |
José Renato explicou que em média cada
hotel levou um prejuízo de 400 mil reais, mas que para os hotéis maiores
esse valor foi bem mais alto. Em busca de soluções para os danos
causados também foi realizada uma reunião entre membros do setor
hoteleiro da cidade. “Fizemos uma reunião de emergência hoje para
definir qual rumo tomar para minimizar os prejuízos da greve da PM.
Vamos aguardar a reunião com o governador e tentar com o Governo um
jeito de minimizar essa situação fazendo uma promoção de Guarapari para
que a gente consiga recuperar esse prejuízo”, afirmou o presidente da
AHTG.
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