Centro de Comunicação Exército Brasileiro
Campo Grande (MS) –
Daqui uma semana, militares, homens e mulheres, do Comando Militar do
Oeste (CMO), embarcam em uma missão de três meses, na qual poderão
praticar a solidariedade, ajudando quem passa por um momento difícil.
Eles se juntarão a outros militares de diversas regiões do País para dar
continuidade a Força-Tarefa Logística Humanitária, “Operação Acolhida”,
desencadeada em março de 2018 pelo Ministério da Defesa, que apoia na
assistência aos imigrantes oriundos da Venezuela em Pacaraima (RR).
Nesse primeiro momento, 107 militares
embarcam para Boa Vista (RR) para prestar o apoio aos imigrantes que
buscam abrigo no Brasil. Até o fim de janeiro, cerca de 240 militares do
CMO e mais de 300 do Comando Militar do Planalto (CMP) seguirão para a
missão, fechando, assim, o 4º Contingente da Força-Tarefa Logística
Humanitária.
O coordenador geral da Operação Acolhida IV, no Comando Militar do Oeste, Coronel Antônio Vamilton Lopes de França Filho, prepara-se
para exercer a função de Comandante da Base de Pacaraima (RR). “Estou
orgulhoso e honrado por ter sido designado para essa missão, a mais
importante do nosso Exército na atualidade e, talvez, a mais importante
da minha carreira em mais de 32 anos de serviço”, disse.
A missão, para muitos militares, é tão
marcante que, pela segunda vez, voluntariam-se para a Operação, como é o
caso do chefe da 1ª Seção da 9ª Região Militar, Tenente-Coronel Rui Fernando Risden Santos.
Nos próximos três meses, ele será o chefe do Posto de Triagem de Boa
Vista (RR). “Quando eu fui para lá a primeira vez, eu encontrei a
oportunidade de ajudar alguém e isso, primeiro, foi uma realização
pessoal e, depois, uma realização profissional, porque foi um grande
desafio trabalhar como assessor jurídico naquela oportunidade”,
salientou.
Quem também segue para a Operação
Acolhida pela segunda vez como voluntário é auxiliar da Seção de
Operações de Informação do Centro de Coordenação de Operações, o 2º
Sargento Paulo Maracajá Jacinto Freitas dos Santos.
“Estamos representando o Exército Brasileiro e, junto com os nossos
irmãos de farda, não tem satisfação maior que prestar esse apoio de
solidariedade. Espero contribuir, mais uma vez, com compaixão”,
enfatizou.
A Força-Tarefa Logística Humanitária
também é uma oportunidade para colocar em pratica algo desejado há anos.
É com esse sentimento que a assistente social da 9ª Região Militar,
Tenente Fabrícia Quélia Pereira de Moraes, segue para
Roraima no 4º contingente. “Desde a época da faculdade, eu pensava em
fazer algo humanitário. Eu sempre quis lutar pela defesa e garantia do
outro e, aqui no Exército, como assistente social, eu consigo realizar
esse meu desejo. Eu fui escolhida e vou honrar essa missão”, prometeu a
assistente social.
“É motivo de orgulho comandar homens
voluntários, motivados, preparados e conscientes do trabalho árduo e das
dificuldades que serão enfrentadas”, finalizou o coordenador geral da
Operação Acolhida IV, no Comando Militar do Oeste.