quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
Cemig reforça alertas de segurança para tempestades e aumento de raios durante o período chuvoso.
Exército participa do VIII Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética
Neste ano, os eventos citados reuniram mais de 8.000 participantes
Da redação
jornalismoimparcial@gmail.com
Madri (Espanha) – O Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) participou da 1ª Sessão Ordinária do VIII Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética (Foro Iberoamericano de Ciberdefensa – FIC), realizado no período de 24 a 27 de novembro de 2025, na capital espanhola.
O encontro tem como propósito fortalecer a cooperação e promover a integração em defesa cibernética entre seus integrantes, que atualmente incluem Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e Uruguai.
Durante a Sessão, foram apresentadas atualizações sobre iniciativas adotadas pelos países para aprimorar as capacidades cibernéticas de seus respectivos Comandos, além da discussão de ações voltadas ao incremento do intercâmbio de técnicas, táticas e procedimentos (TTP) de proteção cibernética. Também foram realizadas as primeiras tratativas para o Exercício FIC 2026, que será coordenado pelo ComDCiber, marcando um passo importante na consolidação de treinamentos conjuntos.
Paralelamente, os integrantes do FIC participaram de atividades das XIX Jornadas STIC (Seguridad de las Tecnologías de la Información y la Comunicación), das VII Jornadas de Ciberdefensa e do Congreso Rooted_Con, eventos tradicionais da comunidade espanhola que reúnem especialistas em tecnologia, segurança da informação e defesa. Neste ano, os eventos citados reuniram mais de 8.000 participantes.
A participação nas atividades ampliou o intercâmbio técnico e doutrinário multinacional em defesa cibernética, possibilitou o acompanhamento de tendências e soluções adotadas no cenário internacional e reforçou a posição do ComDCiber como ator relevante e confiável no cenário internacional, comprometido com a construção de um espaço digital mais seguro e resiliente.
domingo, 30 de novembro de 2025
Aviação do Exército celebra formatura de novos Sargentos Especialistas
Centro de Instrução de Aviação do Exército
Taubaté (SP) – A Aviação do Exército Brasileiro celebrou, no dia 28 de novembro, a formatura de mais uma turma de sargentos especialistas em Aviação, egressos do Curso de Formação e Graduação de Sargentos de Aviação do Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx). Concluíram o curso 32 sargentos, dentre homens e mulheres de diversas regiões do Brasil.
A solenidade, carregada de simbolismo e emoção, marcou a conclusão de uma rigorosa jornada de formação e a incorporação de novos profissionais altamente qualificados para fortalecer a capacidade operacional da Força Terrestre.
Presenças marcantes abrilhantam a conquista dos formandos
O evento contou com a presença de diversas autoridades militares, familiares e convidados. A solenidade, presidida pelo General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, também contou com a presença do Coronel Veterano Telles, primeiro comandante da Aviação do Exército.
Um dos pontos altos da formatura foi a premiação do Terceiro-Sargento de Aviação Lucas Oliveira dos Santos, classificado em primeiro lugar no curso, que recebeu a Medalha Marechal Hermes – Aplicação e Estudo, das mãos do Comandante do Exército, em reconhecimento à sua dedicação e excelência acadêmica.
Tradição e simbolismo
A cerimônia foi marcada por momentos de grande emoção, especialmente durante a tradicional entrega do quepe verde-oliva aos formandos, um símbolo de sua nova fase na carreira militar. Este gesto significativo foi realizado pelos familiares, que compartilharam a alegria e o orgulho da conquista de seus entes queridos, reforçando os laços entre a família militar e a sociedade.
CIAVEX: compromisso com a formação militar
O CIAvEx, responsável pela formação desses especialistas, fez valer mais uma vez seu compromisso com a excelência na instrução, integrando o Sistema de Educação do Exército e ombreando-se a instituições de renome como a Escola de Sargentos das Armas (ESA) e a Escola de Sargentos de Logística (ESLog). O curso, com duração de dois anos e 43 semanas, capacitou os sargentos na qualificação militar de sargento de Aviação Manutenção, habilidade crucial para que sejam possibilitadas a manutenção e a operação das aeronaves do Exército.
Com o lema "Per Audaciam Ad Protectionem" (Pela Audácia à Proteção), o CIAvEx entrega à nação profissionais preparados para os desafios da defesa e segurança, garantindo a prontidão e a eficácia da Aviação do Exército Brasileiro.
Felicidades aos novos sargentos formados pelo CIAVEx!
Corpo de Bombeiros localizam corpo de criança que se afogou em Aparecida de Goiânia
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Polícia Federal realiza operação que desarticula criminosos que iriam fraudar Caixa Econômica Federal em Montes Claros
| Imagem PF |
jornalismoimparcial@gmail.com
Montes Claros/MG_ Na manhã desta terça-feira (18/11), a Polícia Federal em Montes Claros realizou as operações Quimera e Hidra, que visava desarticular um grupo criminoso especializado em falsificação de documentos, com o propósito de lesar a Caixa Econômica Federal e outras instituições financeiras.
De acordo com as investigações, o grupo utilizava documentos falsos com informações de pessoas reais para a abertura de contas, e assim conseguir realizar empréstimos, solicitar cartões de crédito e realizar saques do FGTS de modo irregular. Havia um intercambio dos investigados entre os estados de Goiás e Minas Gerais, onde as cidades que eram alvos eram Montes Claros, Francisco Sá, Bocaiuva, Pirapora e João Monlevade, onde realizavam as fraudes bancárias de forma presencial.
A Operação Quimera cumpriu três mandados de busca e apreensão nas cidades de Luziânia/GO e Valparaíso de Goiás/GO, visando colher novos elementos que auxiliem na identificação de integrantes da organização e no aprofundamento das provas já produzidas.
Já a Operação Hidra previa quatro mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em Valparaíso de Goiás/GO e Brasília/DF, além do sequestro de valores que somam quase R$ 1,4 milhão.
Entenda o caso
A análise de movimentações financeiras, registros bancários, laudos periciais e outros elementos obtidos ao longo da investigação revelou que o grupo atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas e alto grau de especialização. Parte dos valores ilícitos era distribuída entre contas de terceiros para ocultar a origem dos recursos, havendo indícios dos crimes de estelionato majorado, associação criminosa e uso de documento falso.
As medidas cumpridas nesta data foram autorizadas pela Justiça Federal de Montes Claros/MG e incluem, além das prisões e buscas, o acesso ao conteúdo de aparelhos eletrônicos apreendidos e o compartilhamento de provas com outras investigações em andamento e com a Caixa Econômica Federal, para subsidiar a recuperação do prejuízo e a reparação dos danos.
Ainda, de acordo com a PF, dois dos (4) mandados de prisão previstos foram executados; os alvos já se encontravam em presídios, um elemento em Abaeté/MG e o outro em Brasília/DF. Diligências continuam para cumprimento dos demais mandados de prisão em aberto. Durante as diligências foram apreendidos eletrônicos e veículos.
O material será analisado pela Polícia Federal, que seguirá com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e aprofundar o entendimento sobre a atuação da organização criminosa.
Aberto o prazo para solicitar reaplicação do Enem
Pedidos devem ser feitos até 21 de novembro. Têm direito à reaplicação do exame candidatos afetados por problemas logísticos, doenças infectocontagiosas ou desastres naturais nos dias da prova
jornalismoimparcial@gmail.com
Nesta terça-feira (18/11), foi aberto o prazo para solicitar a reaplicação de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O pedido deve ser feito por meio da Página do Participante até as 12h do dia 21 de novembro (horário de Brasília). As provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro.
As pessoas elegíveis para reaplicação são aquelas que foram afetadas por problemas logísticos, doenças infectocontagiosas ou desastres naturais nos dias da aplicação regular — caso dos inscritos moradores de Rio Bonito do Iguaçu (PR). O participante poderá fazer apenas as provas referentes ao dia em que não conseguiu realizar o exame.
PARÁ — Em Belém, Ananindeua e Marituba (PA), o Enem 2025 será aplicado nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro. As datas foram ajustadas em razão da realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorre em Belém no período da aplicação regular da prova.
ENEM — A edição de 2025 do Enem teve 4,8 milhões de inscritos, com aproximadamente 70% de presença nos dois dias de prova. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o exame se consolidou como a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Instituições de ensino públicas e privadas também utilizam o Enem para selecionar estudantes, como critério único ou complementar aos processos seletivos. Os resultados individuais do Enem podem, ainda, ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos permitem acesso simplificado às notas de estudantes brasileiros interessados em cursar o ensino superior em Portugal.
2026 — Para a próxima edição, foi anunciado que o Enem passará a integrar a avaliação da qualidade do ensino médio no país. Com o objetivo de fornecer um diagnóstico mais preciso da educação básica brasileira, a medida promete resultados mais consistentes e representativos do desempenho. Outra novidade prevista é a realização de estudos de viabilidade para aplicar o Enem em países do Mercosul também no próximo ano.
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Força Aérea Brasileira detalha segurança para lançamento do foguete sul-coreano
Instituição explica como inteligência, controle de acesso, monitoramento de voo e ações integradas de múltiplas instituições asseguram a segurança total da missão
Fonte: DCTA
A segurança para o lançamento do foguete HANBIT-Nano, da empresa sul-coreana Innospace, é o eixo central da Operação Spaceward, em Alcântara (MA). Nesta semana, que antecede o primeiro lançamento comercial a partir do território nacional, foram reforçados os protocolos que asseguram a proteção total das pessoas, das instalações e do próprio veículo durante cada fase da missão. A iniciativa, coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), simboliza a entrada definitiva do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais e abre novas alternativas para geração de renda e investimentos no segmento espacial.
Por se tratar do voo inaugural do foguete, todas as etapas seguem padrões ampliados de controle, monitoramento e mitigação de riscos. “Nosso compromisso é manter cada fase da operação dentro dos limites de risco estabelecidos pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). A FAB oferece à Innospace uma estrutura robusta, que inclui inteligência, prevenção de acidentes e monitoramento integral do comportamento do foguete em voo. Tudo é acompanhado em tempo real, de forma técnica e coordenada”, explica o responsável pela Assessoria de Segurança Operacional da Operação Spaceward, Capitão Engenheiro Eduardo Lopes Pinho.
Riscos mapeados
A segurança no CLA é estruturada em três eixos complementares: segurança orgânica, de superfície e de voo. Cada eixo atua em fases distintas da operação, mas de forma integrada, compondo uma malha de proteção contínua que garante o controle de todas as etapas do lançamento.
Na segurança orgânica, o foco está no controle de acesso às áreas sensíveis, na vigilância das instalações e na atuação de inteligência. Essa camada é responsável por impedir a presença de pessoas não autorizadas em zonas críticas e assegurar que materiais estratégicos sejam manipulados dentro dos padrões estabelecidos. Já a segurança de superfície cobre todas as atividades realizadas em solo, desde a preparação do veículo até o manuseio de combustíveis, ferramentas e equipamentos energéticos. É nessa etapa, inclusive, que bombeiros, equipes médicas, engenheiros e técnicos trabalham lado a lado na prevenção de acidentes, no atendimento a emergências e na fiscalização das normas de segurança. 
A segurança de voo é a atividade que necessita maior concentração durante o lançamento, quando ocorre o monitoramento em tempo real do foguete, desde o acionamento do motor até o fim da trajetória. Qualquer desvio do corredor de voo é identificado imediatamente, permitindo o acionamento dos sistemas de interrupção da missão quando necessário, garantindo a integridade das equipes e das áreas sob risco.
Para o lançamento inaugural do HANBIT-Nano, no próximo dia 22, o foguete será operado sob protocolos de segurança equivalentes aos padrões internacionais. No CLA, todas as áreas trabalham com redundância, checagens cruzadas e monitoramento contínuo para garantir a confiabilidade da missão. “Um veículo que voa pela primeira vez traz incertezas naturais, e isso é previsto nos nossos sistemas. A prioridade é garantir que, caso ocorra alguma anomalia, o evento seja contido com rapidez e sem risco para as pessoas ou para as áreas externas”, afirma o Capitão Pinho.
Apesar da alta complexidade das atividades espaciais, o CLA mantém um controle preciso e contínuo de todos os parâmetros operacionais. Os sistemas são projetados com margens amplas de segurança e redundância total nas áreas críticas, assegurando que cada etapa ocorra dentro dos mais altos padrões de confiabilidade. “A atividade espacial envolve risco, mas risco administrado, acompanhado e mantido dentro de limites aceitáveis. O essencial é que, se houver falha, ela seja contida e nunca se transforme em perigo para a população”, reforça o Capitão Pinho.
O que fazer em caso de anomalia
Diante da identificação de qualquer comportamento fora dos parâmetros de voo planejados, é executada uma sequência operacional predefinida, que envolve a detecção da anomalia, a avaliação imediata e o eventual acionamento do Sistema de Terminação de Voo (FTS), responsável por encerrar a missão com segurança. Posteriormente, equipes técnicas realizam o isolamento da área e conduzem a coleta e análise dos dados para subsidiar as investigações. A FAB coordena a governança da segurança e fornece toda a infraestrutura operacional. A responsabilidade técnica pelo desempenho do foguete é da Innospace, conforme estabelecido nas normas da AEB para lançamentos comerciais.
Havendo necessidade de interromper o voo, a equipe de segurança mantém total controle do veículo, mesmo diante de uma falha. A FAB aciona um comando remoto que desativa instantaneamente a propulsão do foguete, impedindo que ele continue sua trajetória. “A estrutura do veículo é propositalmente rompida para que o combustível remanescente seja consumido de forma controlada. Sem força motriz e sem capacidade de continuar voando, o foguete perde sustentação e desce rumo ao mar, exatamente dentro de uma área previamente delimitada, planejada para não oferecer qualquer risco à população, às equipes envolvidas ou às instalações da FAB”, explica o Coordenador-Geral da Operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.
O Oficial salienta, ainda, que durante a fase de planejamento da operação, a trajetória do veículo e seus possíveis modos de falha foram amplamente discutidos ao longo de cerca de dois anos entre a equipe da Segurança de Voo da FAB e a empresa. “Desse processo resultaram regras bem definidas de análise, que oferecem base sólida para decidir quando os comandos de terminação de voo devem ser enviados em caso de anomalias.”, complementa.
Atuação conjunta com outras instituições
A operação envolve uma rede de cooperação entre diferentes instituições. Nesse cenário, a FAB atua também com o envolvimento de outras organizações militares, a exemplo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), emitindo Aviso aos Aeronavegantes, conhecido como NOTAM, referente ao fechamento ou à restrição de determinada porção do espaço aéreo. O documento mais recente, emitido na terça-feira (11/11), estabelece que o espaço aéreo sobre uma área do CLA ficará fechado das 12h às 23h59, no período que vai de 17 de novembro a 2 de dezembro. Além disso, equipes de bombeiros militares, médicos, especialistas em materiais perigosos e profissionais do CLA permanecem em prontidão em todas as fases, desde a preparação do veículo até o pós-lançamento.
A operação conta, ainda, com a atuação da Marinha do Brasil (MB), que emite avisos para restringir temporariamente a navegação marítima na área de risco durante lançamentos aeroespaciais com possibilidade de queda de estágios ou fragmentos no mar. Os comunicados podem ser: Aviso aos Navegantes (AvNav), divulgado antecipadamente nos sistemas náuticos, informando a área a ser evitada; e Aviso-Rádio Náutico e Busca e Salvamento (SAR), transmitido por rádio para alertar embarcações próximas durante a atividade. Essas medidas visam a reduzir o risco de impacto e proteger a vida humana no mar durante o lançamento. No caso, este tipo de medida deve ser realizada em breve.
Existem diversos outros entes. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) acompanha os aspectos ambientais durante todo o processo. A Defesa Civil atua nos cenários de contingência. A AEB supervisiona o cumprimento das normas regulatórias. A Agência Aeroespacial da Coreia do Sul - KASA (do inglês Korea AeroSpace Administration), acompanha os aspectos técnicos relacionados ao veículo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atua no monitoramento do espectro eletromagnético para evitar interferências e detectar drones não autorizados.
Todos operam em sinergia no dia do lançamento, seguindo protocolos e mapas de risco previamente alinhados.
Operação Spaceward
A Spaceward é resultado do edital de chamamento público lançado pela AEB em 2020. A Innospace assinou contrato com o Comando da Aeronáutica em 2022. O HANBIT-Nano, que levará cinco satélites e três experimentos, será o primeiro foguete comercial lançado a partir do território brasileiro.
1ª Turma tem unanimidade para receber denúncia contra Eduardo Bolsonaro por coação no curso do processo
Para o colegiado, há indícios de que o parlamentar visou criar instabilidade, com aplicação de sanções dos EUA a autoridades brasileiras e prejuízos econômicos ao Brasil.
jornalismoimparcial@gmail.com
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou unanimidade para receber a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação no curso do processo. O Inquérito (INQ) 4995 está sendo julgado na sessão virtual que começou às 11h desta sexta-feira (14) e termina às 23h59 do dia 25/11.
As investigações decorrem de declarações públicas e postagens em redes sociais em que o parlamentar afirmou estar atuando para que o governo dos Estados Unidos impusesse sanções a ministros do STF e a integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal pelo que considera uma perseguição política a ele e a seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Descrição dos fatos
Para o relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, nessa fase processual restrita, há prova da ocorrência do crime e indícios razoáveis e suficientes de autoria nas condutas de Eduardo. A seu ver, a PGR descreveu, satisfatoriamente, os fatos típicos e ilícitos com todas as suas circunstâncias e deu ao acusado amplo conhecimento dos motivos e das razões que o levaram a ser denunciado pela prática do crime de coação no curso do processo. Toda essa descrição dos fatos permitirá o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa.
Autoria
Também na avaliação do relator, a denúncia descreve com exatidão as condutas de Eduardo, e há indícios de que elas tinham como objetivo criar um ambiente institucional e social de instabilidade, com aplicação de crescentes sanções a autoridades brasileiras e prejuízos econômicos ao Brasil. A finalidade seria coagir os ministros do STF a decidir favoravelmente ao réu Jair Bolsonaro na AP 2668, “em total desrespeito ao devido processo legal”. O relator frisou que tudo isso foi abundantemente registrado nas redes sociais do deputado.
Na avaliação do ministro, a grave ameaça, parte do crime de coação, foi materializada na articulação e na obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, a suspensão de vistos de entradas de diversas autoridades brasileiras e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky (que prevê restrições financeiras e comerciais) contra o próprio relator.
O objetivo de favorecer interesse próprio também ficou evidenciado, segundo o ministro, no fato de Eduardo Bolsonaro pretender criar ambiente de intimidação sobre as autoridades responsáveis pelo julgamento de seu pai.
Acompanharam o voto do relator a ministra Cármen Lúcia e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin.
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Exército desencadeia Operação Elmo XII para fiscalização de garimpos no RS
Foi desencadeada na manhã desta terça-feira (11/11), a Operação Elmo XII, realizada pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 3ª Região Militar.
O objetivo é fiscalizar garimpos na região de Ametista do Sul, no norte do Rio Grande do Sul, que exercem atividades com uso de explosivos, produtos que são controlados pelo Exército.
Durante a ação em conjunta, o Corpo de Bombeiros, registrou Auto de infração por trabalho sem alvará de funcionamento, multa e 30 dias para recurso, por não apresentar plano de emergência. Em Ametista do Sul, o Exército, concedeu o prazo de 30 dias para seguir com o processo referente ao Certificado de Registro (CR), bem como o CREA - Termo de requisição de documentos e providências.
Além do Exército, participam da operação a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/RS), Ministério do Trabalho, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Comando Ambiental da Brigada Militar. Cerca de 90 garimpos dessa região possuem Certificados de Registro (CR) individuais, que autoriza o exercício de algumas atividades com produtos controlados pelo Exército, como o uso da pólvora negra. Isso possibilita tanto a utilização quanto o armazenamento do explosivo, desde que sejam cumpridas todas as exigências e medidas de segurança estabelecidas pela legislação em vigor, fatores que serão verificados na operação em andamento.
Além disso, a Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguai (COOGAMAI) também possui um Certificado de Registro que autoriza seus cerca de 70 cooperativados que ainda não possuem CR individuais a exercerem essas atividades com a pólvora negra.
A fiscalização ocorre em garimpos localizados em Ametista do Sul, Cristal do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Planalto e Rodeio Bonito.
Operação Silva Paes reforça prontidão operacional e logística da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada

jornalismoimparcial@gmail.com
Três Barras (SC) – Entre os dias 31 de outubro e 5 de novembro, a 14ª Brigada de Infantaria Motorizada realizou, no Campo de Instrução Marechal Hermes (CIMH), localizado em Três Barras (SC), a Operação Silva Paes, exercício tático que simulou um cenário de conflito de alta intensidade. A atividade teve como objetivo elevar o preparo das tropas e consolidar a capacidade de atuação coordenada e sincronizada das funções de combate.
O exercício teve início com a concentração de todas as organizações militares da 14ª Bda Inf Mtz, sendo empregados 900 militares e 100 viaturas, que realizaram o planejamento detalhado da operação, contemplando o exame de situação e a emissão de ordens. Durante a atividade, foi reforçado o trabalho de comando das unidades e a integração das funções de combate, com o Estado-Maior da Brigada atuando de forma coordenada com os Estados-Maiores das organizações militares diretamente subordinadas – Infantaria, Engenharia, Logística e Artilharia –, o que fortaleceu a coesão e a eficiência do emprego da tropa.
No que se refere à condução das operações, a preparação para a ocupação defensiva foi um componente-chave do exercício, exigindo que a Brigada demonstrasse sua capacidade para a consolidação de posições. Essa fase de execução contemplou a instalação de estruturas vitais, como os núcleos de defesa e os ´postos de comando, essenciais para o controle e direção das operações.
Paralelamente, os trabalhos de Engenharia foram cruciais, focando na instalação de obstáculos construídos, integrados com o apoio de fogo e o poder de combate da posição defensiva canalizaram o inimigo, favorecendo a sua destruição em áreas de engajamento.
A construção de obras defensivas para fortalecer a contra-mobilidade e a proteção, garantindo a posição no terreno e dificultando a ação inimiga, sublinhando a importância da Engenharia na organização defensiva.
O sucesso e a continuidade da Operação Silva Paes dependeram diretamente da eficiência do apoio logístico. A fase de execução incluiu o estudo detalhado da manobra logística, visando assegurar a fluidez, o suporte ininterrupto às tropas em combate e a evacuação de feridos.
Demonstrando o preparo para um cenário complexo e realista, o planejamento se estendeu à área civil-militar, com a criação de um corredor de evacuação em coordenação com elementos de assuntos civis figurados, garantindo assim, além da manutenção da força, a segurança e o tratamento de feridos sob condições de combate.
Por fim, a defesa coordenada marcou a fase decisiva da operação, caracterizada pela ação simultânea das frações de manobra e o apoio de fogo da Artilharia, determinante para desarticular o avanço inimigo. O sincronismo entre os fogos de Artilharia e o tiro das armas coletivas maximizou os efeitos da defesa, assegurando superioridade no terreno e facilitando a conquista dos objetivos estabelecidos. Essa sincronização de ações comprovou o elevado nível de adestramento dos combatentes da Brigada.
A Operação Silva Paes integra o Período Avançado de Adestramento e marca o encerramento do ano de instrução da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada. As atividades foram acompanhadas pelo Comandante da 5ª Divisão de Exército, General de Divisão Ricardo José Nigri, e pelo Comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, General de Brigada Reinaldo Sótão Calderaro.
Exércitos Brasileiro e Uruguaio alinham diretrizes para exercício militar combinado em 2027
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Montevidéu (Uruguai) – Entre os dias 4 e 7 de novembro, representantes do Exército Brasileiro e do Exército Nacional do Uruguai realizaram a 2ª Reunião de Coordenação para o Exercício Combinado Minuano. O encontro, ocorrido na capital uruguaia, reforça os laços de cooperação entre os dois países e marca mais uma etapa no planejamento da operação prevista para 2027.
A delegação brasileira contou com seis oficiais, entre eles o Comandante da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, General de Brigada Túlio Endres da Silva Gomes. Do lado uruguaio, participaram seis oficiais do Exército Nacional, com destaque para o General José M. Martínez Quintana, Chefe do Estado-Maior do Exército do Uruguai.
Integração regional e fortalecimento da diplomacia militar
A programação do encontro incluiu reuniões de trabalho, visita ao Batalhão de Infantaria Mecanizado nº 4, em Colônia do Sacramento, e atividades em locais históricos do país vizinho. A assinatura da ata de encerramento, no dia 7, formalizou os compromissos assumidos pelas partes na preparação da fase prática do exercício.
A primeira reunião de coordenação havia ocorrido em junho, nas instalações da 6ª Divisão de Exército, no Brasil. Desde então, os encontros têm permitido o alinhamento de procedimentos, a troca de experiências operacionais e o aprofundamento da interoperabilidade entre as Forças.
Compromisso com a cooperação internacional
A Operação Minuano integra o esforço do Exército Brasileiro em ampliar sua presença estratégica na América do Sul por meio da diplomacia militar. A iniciativa contribui para a preservação dos interesses nacionais, a estabilidade regional e a consolidação de parcerias duradouras no campo da Defesa. O exercício previsto para 2027 será a culminância desse processo contínuo de planejamento conjunto, fortalecendo o protagonismo e os laços diplomáticos da Força no subcontinente sul americano.
Operação Lamaçal_ CGU e PF apuram possíveis crimes em licitações e lavagem de capitais em município do Rio Grande do Sul
A Operação Lamaçal investiga desvio de recursos públicos federais do Fundo Nacional de Assistência Social
A Operação Lamaçal investiga desvio de recursos públicos federais do Fundo Nacional de Assistência Social
A Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com a Polícia Federal (PF), participa, na manhã desta terça-feira (11/11), da Operação Lamaçal. O objetivo é apurar o cometimento de crimes contra a Administração Pública e lavagem de capitais oriundos do desvio de recursos públicos federais do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) repassados à administração municipal de Lajeado/RS, em razão das enchentes ocorridas no mês de maio de 2024.
Investigação- No decorrer do inquérito policial foi possível verificar irregularidades em procedimento licitatório realizado pela Prefeitura Municipal de Lajeado para contratação de empresa, tendo como objeto a prestação de serviços terceirizados de psicólogo, assistente social, educador social, auxiliar administrativo e motorista.
A dispensa da licitação foi realizada com a justificativa do estado de calamidade pública declarado pelo município em 2024. Há indícios de que a contratação direta da empresa investigada tenha ocorrido sem observância da proposta mais vantajosa e os valores contratados estariam acima do valor de mercado.
O total dos contratos, inicialmente levantados no curso do inquérito policial, somam aproximadamente R$ 120 milhões.
Diligências- A Operação Lamaçal consiste no cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, além do sequestro de 10 veículos e bloqueio de ativos no montante aproximado de até R$ 4,5 milhões. As buscas acontecem nos municípios de Lajeado, Muçum, Encantado, Garibaldi, Guaporé, Carlos Barbosa, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Porto Alegre.A operação conta com as participações de três auditores da CGU e 92 policiais federais.
Impacto Social-Para a execução dos serviços, foram utilizados recursos destinados a políticas públicas na área de assistência social visando o atendimento de demandas emergenciais ocorridas durante a catástrofe climática que atingiu o Estado do Rio Grande do Sul. O desvio na aplicação desses recursos prejudica as necessárias e urgentes políticas públicas, em especial aquelas destinadas ao acolhimento da população afetada.
Denúncias -A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico do Fala.BR. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.
O cadastro deve seguir, ainda, as seguintes orientações: No campo “Sobre qual assunto você quer falar”, basta marcar a opção “Operações CGU”; e no campo “Fale aqui”, coloque o nome da operação e a Unidade da Federação na qual ela foi deflagrada.
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"Tudo posso Naquele que me fortalece"
Deus no Comando!
"Siga-me, os que forem brasileiros".
" Quando uma Mulher descobre o tamanho da força que guarda dentro de si, nada é capaz de pará-la"
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