Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
A Polícia Civil, prendeu preventivamente, nesta sexta-feira (24/3), dois homens, 34 e 64 anos de idade, por lesão corporal grave, em Montes Claros, na região Norte do estado. Um dos indivíduos preso é o suspeito de agredir, e o outro, ex-amasio da vítima, o de incentivar as agressões contra ela, uma mulher de 52 anos, no Bairro Conferência Cristo Rei, em 13/3.
Conforme apurado, no dia dos fatos a vítima foi encontrada caída e com sangramento na cabeça e no rosto, sendo socorrida ao hospital. Sobre os fatos, a vitima, contou que por não gostar da maneira como um dos agressores falava, o autor, passou a lhe agredir com socos e chutes, e até usou um pedaço de madeira para lhe dar vários golpes. A vítima contou ainda, que o agressor teria agido por ordem de outra pessoa, seu ex-companheiro.
A investigação policial realizada pela 1ª Delegacia Distrital, apontou que a vítima foi agredida de forma violenta pelo suspeito, sendo que o Laudo do exame de corpo de delito indicou ferimento corto contuso na sobrancelha medindo sete centímetros, edema e escoriações no tórax anterior e fratura no braço esquerdo e luxação do cristalino em um dos olhos. Sobre o outro envolvido, o ex-amasio da vítima, algumas testemunhas relataram que ele gritou:
“Tem que bater mesmo”, enquanto a vítima era espancada, inclusive, foi visto agradecendo o agressor antes dele fugir.
Segundo a delegada Monique Morais Bicalho, responsável pela investigação, a vítima foi agredida de forma covarde, cruel e violenta pelo suspeito, o qual lhe impôs intenso sofrimento físico, por pura covardia, causando inúmeras lesões e fraturas e, sob a conivência do ex-companheiro, investigado por co-autoria no crime.
A delegada salienta ainda que, nesse mês de combate a violência contra a mulher a PCMG respondeu de forma rápida e eficiente para coibir esse crime bárbaro e cruel. “Foi uma resposta rápida, do jeito que precisava ser, com isso proporcionamos uma apuração célere no combate à violência doméstica e contra a mulher", pontua.
Os suspeitos presos encontram-se à disposição da Justiça no sistema prisional.