Ascom Sejusp |
Um dos principais objetivos da atual gestão da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) é a capacitação e treinamento de seus profissionais, especialmente no que diz respeito à qualificação operacional, para lidar com os mais diferentes eventos de segurança.
Nesta quarta-feira (21/9) mais 120 policiais penais e 45 agentes socioeducativos completam o curso de Operador de Atendimento Pré-Hospitalar de Combate (APH) Marc 1, cujas aulas acontecem no Centro de Treinamento da Diretoria Operacional, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No mês de agosto formaram-se 65 policiais penais e dez agentes socioeducativos neste mesmo curso básico, o Marc 1, que contou com a presença de um dos maiores nomes da área, o médico e investigador da Polícia Civil do Paraná, Sérgio Maniglia, responsável pelo desenvolvimento das técnicas. Nesta ocasião, cinco policiais penais e um agente socioeducativo foram habilitados para tornarem-se multiplicadores destes conhecimentos.
Um destes multiplicadores, formados no mês passado, é o policial penal Diego Torres, que integra a equipe de instrutores do curso desta semana.
Além de 13 anos de trabalho em unidades prisionais, ele ainda é graduado em Enfermagem. Diego Torres enumera as três técnicas mais aplicadas no APH de Combate: torniquete, preenchimento de feridas e o selo de tórax, um curativo adesivo usado para tratar de ferimentos abertos no peito. “O APH de Combate faz parte de um universo amplo das técnicas gerais de atendimento pré-hospitalar. Todos os protocolos deste curso são passíveis de aplicação, tanto no prisional quanto no socioeducativo”, explica.
Os alunos deste mês são lotados nas 1ª, 2ª, 3ª e 19ª Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps). As aulas tiveram início na segunda-feira com 12 horas-aula. Dentre as várias disciplinas do curso de operador destacam-se Anatomia, Vias Aéreas, Hemorragias e Balística.
A agente socioeducativa Ivanilda Fonseca, do Centro de Internação Provisória (Ceip) de Sete Lagoas, chama a atenção para a obrigação de zelar pela segurança e integridade dos adolescentes. “Em situações de brigas entre os jovens, com eventuais feridos, as técnicas aprendidas são muito úteis”, reforça.