O indivíduo vai responder pelos delitos de estupro de vulnerável, compartilhamento e armazenamento de material contendo pornografia infanto juvenil e constrangimento ilegal.
A Polícia Civil do Distrito Federal/PCDF, divulgou nesta sexta-feira (9/6), por intermédio do trabalho de investigação da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente/ DPCA, o fechamento da Operação Mayra, que foi deflagrada na última terça-feira (6). As ordens judiciais foram cumpridas pelos policiais civis da DPCA/PCDF em conjunto com a equipe da GAECO do Ministério Público do Estado da Paraíba, composta por policiais militares, civis, penais e federais do estado da Paraíba.
Entenda o caso
Durante a Operação, desencadeada a partir de três anos e meio de investigações da DPCA, um homem de 35 anos, foi preso, suspeito de cometer os crimes virtuais, acusado de diversos abusos sexuais praticados por meio cibernético. O investigado, foi localizado na cidade de Rio Tinto/PB, a 41.77 km da capital de João Pessoa/PB.
Segundo o delegado-adjunto da DCPA, Filipe Campos, a PCDF instaurou oito inquéritos policiais para investigar o acusado, de 35 anos. As investigações comprovaram que o homem praticou crimes contra pelo menos dez crianças do Distrito Federal.
“O criminoso aliciava as meninas pela internet, tanto no Facebook, como no Instagram, para conseguir fotos íntimas dessas crianças. E quando não conseguia, realizava montagens para simular a nudez da criança com os amigos dele”, explica o delegado.
Por meio de atividades de inteligência, a PCDF conseguiu, finalmente concluir as investigações e obter resposta positiva da Justiça do Distrito Federal, que expediu quatro mandados de prisão temporária e dois de prisão preventiva contra o investigado, além de mandados de busca e apreensão no endereço do alvo.
As ordens judiciais foram cumpridas pelos policiais civis da DPCA/PCDF em conjunto com a equipe da GAECO do Ministério Público do Estado da Paraíba, composta por policiais militares, civis, penais e federais do estado da Paraíba. Durante as buscas, os policiais apreenderam aparelhos celulares e HDs.
“Os investigadores observaram, ainda, que o criminoso era extremamente organizado com seus arquivos de mídias, pois tinha pastas organizadas com o nome de cada criança. Em análise preliminar, a PCDF já identificou pelo menos 500 pastas com arquivos de possíveis vítimas em todo o Brasil”, destaca o delegado-adjunto da DPCA. O indivíduo vai responder pelos delitos de estupro de vulnerável, compartilhamento e armazenamento de material contendo pornografia infanto juvenil e constrangimento ilegal.
*A operação foi batizada de Mayra em virtude de diversos perfis falsos criados pelo criminoso que tinham esse nome.