A ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.
Foto Comando Operacional Conjunto Catrimani II |
Em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, a missão aconteceu em conjunto, contando com as Forças Armadas, a Força Nacional e o IBAMA. Após o trabalho de inteligência, militares do Comando Conjunto Catrimani atuaram diuturnamente para inutilização das onze pistas. A dificuldade imposta pelo ambiente amazônico causou contratempos logísticos superados pelas equipes.
O combate ininterrupto ao garimpo contou com um total de quatro viaturas de Engenharia, especializadas e de grande porte, entre elas, uma escavadeira que auxiliou na demolição das pistas, as quais foram inutilizadas por meio de “cortes” (valas profundas), feitos a cada 100 metros e com profundidades de até 2m, impedindo que qualquer aeronave realize pouso nos locais. As pistas foram destruídas em ordem de prioridade, conforme planejamento conjunto com o IBAMA.
Desde abril, a Operação Catrimani II já realizou mais de duas mil abordagens na Terra Indígena Yanomami, com o objetivo de prevenir e reprimir atividades de garimpo ilegal, combater crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços.
Em junho, os militares realizaram uma nova ação de desintrusão a um dos garimpos ilegais localizado na região de Xitei, próximo à Surucucu.
COMANDO CONJUNTO CATRIMANI II