Uma das reivindicações mais marcantes do evento foi sobre o colapso do sistema de saúde no Brasil, que se aproxima de 500 mil mortos após 1 ano de pandemia
Fotos e videos/ Sarah Matias |
Montes Claros/MG_ Na manhã deste sábado (29/05), por volta das 09:00, ocorreu uma manifestação, que juntou diversas pessoas no centro de Montes Claros (MG), que denunciavam as atitudes do Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em meio ao cenário da pandemia. A manifestação foi reproduzida por todo o território nacional.
Vale ressaltar que a Polícia Militar e a MCTrans, estiveram presentes durante as manifestações para controlar a ordem pública e o trânsito.
Em um breve momento, a PM teve que intervir, pois alguns participantes começaram a pichar a faixa de pedestre com a frase " 500 mil mortos/Fora Bolsonaro".
Uma das reivindicações mais marcantes do evento foi sobre o colapso do sistema de saúde no Brasil, que se aproxima de 500 mil mortos após 1 ano de pandemia, e enfrenta a falta de leitos, respiradores e profissionais suficientes que deem conta de todo o caos na saúde. Além disso, reivindicaram pela volta do auxílio emergencial no valor de R$600,00, que atualmente é distribuído em um valor de R$150,00 para pessoas que vivem sozinhas, e de R$375 para chefes de família.
Também foi motivo principal de revolta dos participantes a maneira como o Presidente vem conduzindo a Nação, sob alegação de que ele estaria cometendo diversos crimes de responsabilidade, e colocando a culpa nos governadores e prefeitos pelos vários óbitos por Covid-19 pelo Brasil.
O desemprego foi um dos pontos a ser cobrados pelos manifestantes, já que a taxa de desemprego no Brasil aumentou muito, atingindo uma taxa de 14,4% da população, a pior taxa desde 2012, e também a inflação, que com o crescimento cada vez mais exorbitantes, pessoas de todas as classes sociais são atingidas, principalmente as classes mais vulneráveis, que a cada dia que se segue, passam necessidade, incluindo a fome.
Ainda foi exigido direito de viver, por vacinação em massa, congelamento dos preços dos alimentos, água, gás e energia. A manifestação encerrou por volta das 12:00, sem nenhum registro de boletim de ocorrência.