O foco da reunião, foi cobrar o efetivo da Chefe da Polícia Civil de Minas, e mais investimentos na saúde mental. Atualmente foi gastos 4 milhões em todo o Estado.
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Durante a reunião da Comissão de Segurança Pública na Assembleia Fiscaliza, a atual Chefe da Polícia Civil de Minas, Letícia Baptista Gamboge Reis, foi sabatinada, para dar explicações sobre a saúde mental dos servidores da instituição, pela qual é responsável.
Os dois casos de suicídios de servidores, foram levados a baila, sendo cobrados auxílio psicológico, e questionada sobre os assédios moral e sexual, durante a reunião nesta data (20).
Ela confirmou que os casos estão sendo investigados, e que não compactua com as práticas. Em relação aos suicídios, pediu que respeitem os familiares das vítimas.
" A Polícia Civil tem um programa de saúde mental dos servidores, por meio de sua diretoria da saúde ocupacional com a disponibilização de serviços de psicologia inclusive por tele-consulta em todo o estado". Informou Gamboge.
O deputado Sargento Rodrigues, durante suas falas, informou do desgaste emocional, que hoje pesa nas costas dos escrivães, investigadores, delegados, médicos legistas, peritos, e que enquanto Gamboge, estiver em frente a chefia, tem que cobrar do governador, que fecha os olhos para a classe. Em suas redes sociais, o parlamentar também cobrou;
É dever dos Comandantes da PM e do BM, da Chefe da Polícia Civil e do Secretário de Justiça e Segurança Pública cobrar o efetivo e mostrar a realidade de cada instituição! No momento, o maior prejuízo da Polícia Civil é a sobrecarga de trabalho e o adoecimento do servidor, o que gera uma cobrança da chefia e aumenta o absenteísmo, ou seja, as licenças médicas.
Convocar excedentes é o mínimo que o Governo deve fazer, mas o carimbo no “NÃO” tem sido usado com frequência pelos membros do Comitê de Orçamento e Finanças (Cofin), que respondem aos chefes de polícia quando vão até lá. Não é por um acaso que elegemos este tema por cinco semestres no “Assembleia Fiscaliza”. A omissão maior é do Governador Romeu Zema.
O Governo faz investimentos em outras áreas, prioriza outras áreas, mas esquece a segurança pública. Na Polícia Civil, investiu apenas quatro milhões de reais. Isso é vergonhoso!
Breve, uma nova audiência acontece, para que seja esclarecido a morte da escrivã Rafaella Drumond, que antes de tirar sua vida, narrou a amigos episódios de machismo e perseguição, incluindo o momento em que um colega virou uma mesa contra ela. Polícia e corregedoria investigam o caso. Até o momento, ninguém foi afastado.