A situação ficou tão séria, que terminou virando notícia-crime contra o servidor nos corredores da Polícia Civil em Montes Claros.
Sarah Matias/Blog Jornalismo Imparcial
Montes Claros/MG_ Em ritmo de eliminação do Big Brother, a vereadora Graça da Casa do Motor (UNIÃO), Reinaldo Carrapicho (REPUBLICANOS) e Claudinho (REDE), protocolaram na Câmara Municipal de Montes Claros, o pedido para ser exonerado o servidor comissionado Maurisan Gonsalves de Oliveira, que virou caso de Polícia na última terça-feira (5/3). No documento que a equipe do Blog Jornalismo Imparcial teve acesso, foi protocolado por três vereadores no dia (8/3), data dedicada a memória da luta das mulheres, providências referente a conduta do servidor.
O documento relata, que o servidor durante o seu expediente de trabalho, usa as redes sociais, para causar intrigas, espalhando fake news em grupos de aplicativos de mensagens e comentendo crimes contra a honra de diversas pessoas, principalmente sendo os principais alvos os vereadores, ex-vereadores e funcionários público.
A situação, ficou tão séria, que terminou, virando notícia-crime contra o servidor nos corredores da Polícia Civil em Montes Claros, desmoralizando a Câmara Municipal, que fechou os olhos para o capricho do servidor, que deve assinar nos próximos dias, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Por ser um crime de infração de menor potencial ofensivo, o servidor responde em liberdade, pagando apenas uma multa determinada pela justiça. No entanto, o fato de não ser preso, não implica que os advogados dos vereadores que sentem perseguidos, recorram e o servidor, seja punido com os rigores da lei, e perda do cargo. No ofício encaminhado ao vereador Junior Martins, atual presidente da Casa Legislativa, foi citado os detalhes das incincidências, informando horários e conteúdos específicos das publicações ofensivas. Tais ações, violam os princípios éticos e profissionais esperado por um servidor público.
Ainda no documento protocolado, informa que o respectivo servidor comissionado é reincidente na prática de crimes contra a honra, sendo inclusive exonerado pelo Executivo municipal em agosto de 2020.
Na Casa Legislativa, o assunto percorre os corredores dos gabinetes, sendo repudiado o fato, devido o servidor mesmo não possuindo qualificação profIssional e nem curso superior, recebeu um cargo do presidente da casa, no valor de R$: 3.286,95, conforme demonstra o Portal da Transparência. Ganhando muito mais que um professor mestre (R$ 2.323,25) e doutor (R$ 3.410,08) no municipio, sendo pago com o dinheiro da população.
Em apoio as vítimas, a bancada federal do partido União, se manifestou apoiando a vereadora e repudiando a conduta do servidor, ao mesmo tempo que a bancada do (PT) Partido dos Trabalhadores, também se manifestaram, uma vez que na semana dedicada a memória da luta das mulheres, muitas parlamentares por todo o Brasil, foram alvos de fake news.
Resta saber, se no Big Brother da Câmara Municipal, o servidor vai ser eliminado, ou segue com a proteção, imunidade e o gordo salário, ofertado pelo presidente da Casa, Junior Martins, (CIDADANIA), que mesmo tendo conhecimento das demandas dos veredores, em nada se manifesta, agindo como uma verdadeira planta, que não se move, apenas existindo.
Aos servidores, vereadores e ao público em geral que acompanha a politica local resta a dúvida sobre o porque do presidente da Casa Legislativa, juntamente com a mesa diretora da Câmara Municipal de Montes Claros não tomam uma atitude, uma vez que o caso dos crimes de Calúnia, Difamação e Injúria chegaram na capital mineira, Belo Horizonte, Brasilia, no Distrito Federal, onde parlamentares de outras esferas, que representam Minas Gerais ficaram interesados em saber sobre tal descaso, principalmente contra a vereadora Graça, que sofreu ataques nas vésperas do Dia Internacional da Mulher, data que reforça a luta das mulheres por garantias de direitos e respeito em diversas esferas.
Resta agora, uma posição defintiva e segura do presidente Junior Martins, para saber até que ponto o servidor comissionado possui poderes maiores que os vereadores, RH da Casa Legislativa e principalmente do povo, que paga seus impostos para ter servidores preparados e que trabalham efetivamente na Casa Legislativa, e não um servidor conhecido nos meios policiais, Poder Judiciário,um dos três poderes que compõem o Estado brasileiro e pelos representantes do povo como um causador de discórdia, intrigas e propagador de fake news.
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