“O Ministério da Defesa e as Forças Armadas estão permanentemente engajadas na proteção das nossas riquezas naturais e comprometidas com a soberania nacional e a preservação do meio ambiente”, disse.
Brasília/DF_ Nesta quarta-feira (28), o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, foi convidado para palestrar na abertura da 1ª Conferência Internacional sobre Soberania e Clima. O evento, foi realizado no Auditório da Escola Superior de Defesa (ESD), em Brasília e ocorrerá até amanhã (29).
O evento é promovido pelo Centro Soberania e Clima, um think tank independente, com foco em temas ligados às duas áreas e que busca contribuir para o avanço de propostas baseadas em fatos, dados e evidências científicas, promovendo um debate crítico e democrático. Tem a parceria da Escola Superior de Defesa (ESD) e o apoio do National Endowment for Democracy (NED).
Para tratar de questões ligadas a esses temas, autoridades, acadêmicos e especialistas ligados a entidades do Brasil e de mais quatro países – Argentina, Chile, Espanha e Estados Unidos, marcaram presença, contando com a participação de mais de 32 convidados.
Durante as falas do Ministro da Defesa José Mucio, ressaltou a atuação da Marinha, do Exército e da Força Aérea na manutenção da soberania, bem como as iniciativas do Ministério da Defesa em prol da preservação e proteção dos recursos naturais brasileiros.
“O Ministério da Defesa e as Forças Armadas estão permanentemente engajadas na proteção das nossas riquezas naturais e comprometidas com a soberania nacional e a preservação do meio ambiente”, disse.
Sobre a manutenção da soberania nacional e o incremento no poder de dissuasão do país, o chefe da pasta destacou, ainda, alguns dos principais projetos e programas da Defesa como o Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB); o Programa Astros; e as aeronaves F-39 Gripen.
Em contra partida, as falas da Keynote Speark Rut Diamint, pesquisadora do National Council of Scientific and Technological Research, que atuou no Conselho Consultivo do secretário-geral das Nações Unidas para Assuntos de Desarmamento entre 2013 e 2015; levantou discussão em torno do assunto, dividindo opiniões, ao reportar o papel dos militares em ter o poder em cuidar das riquezas patrimônio e preservação do meio ambiente, pois muitas vezes os militares designados, não tem formação para tal função, o que termina sendo desfavorável em projetos que deveriam atuar profissionais da sociedade de modo geral, com formação e conhecimento, sendo o principal papel dos militares atuar na defesa do país .