Da Tribo Tapirapé aldeia Urubu Branco, a indígena Tapapytyga Tapirapé, produz acessórios indígenas fascinantes, brincos com desenhos da fauna brasileira, pulseiras, colares, tudo feito a mão, que contam histórias ricas em cultura e tradições, resultando em peças autêntica e cheia de significado.
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Uma artesã indígena é uma guardiã de saberes ancestrais |
Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
jornalismoimparcial@gmail.com
O empreendedorismo indígena, vem crescendo cada vez mais no Brasil, uma vez que muitos povos indígenas, ganharam uma aliada poderosa: a internet.
Muitos povos indígenas têm usado a rede para atingir um público grande, dentro e fora do país, e assim vender sua arte local. Os recursos online são usados para romper o isolamento em que muitas comunidades vivem, e também para vencer a barreira da falta de espaço que esses povos têm nas mídias tradicionais. A internet possibilita aos indígenas divulgar suas culturas e potencialidades de forma mais independente e autônoma, se fazendo conhecer e dialogando diretamente com a população, por meios de suas redes sociais.
O Blog Jornalismo Imparcial, em entrevista com a indígena artesã Tapapytyga Tapirapé de 32 anos, que hoje vive exclusivamente da sua arte, e mora na Aldeia Urubu Branco, localizada no Mato Grosso, às margens da rodovia 158, a cerca de 35 km do centro de Confresa, contou um pouquinho da sua trajetória como artesã, que passou de mãe para filha, e hoje, por meio das redes sociais, divulga e vende sua arte, dentro e fora do país.
Morando na Terra Indígena Urubu Branco, com seu esposo e seus dois filhos, vive exclusivamente do seu artesanato. No dia a dia, dedica metade do seu tempo, para produzir peças que são vendidas no varejo e atacado, sendo sua única fonte de renda, contribuindo no sustento de sua amada família.
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Conhecendo um pouco do cotidiano da indígena Tapapytyga
Ainda em entrevista com a artesã indígena Tapapytyga, foi reportado a luta que hoje enfrenta. Com o avanço do agronegócio na região, o aumento da produção de soja e o milho, chegando cada vez mais perto da aldeia, a comunidade indígena que vivia da caça e pesca local, vem mudando alguns hábitos, tendo que se deslocar da aldeia, para comprar alimentos.
Tapapytyga, enfrenta todas as dificuldades com garra e determinação, combatendo o preconceito e a discriminação, e em cada peça, que por vezes leva semanas para ser confeccionada, suas joias indígenas, além de embelezar, são adornos, que tem um significado profundo para as comunidades indígenas. Eles são vistos como uma forma de expressar a identidade cultural e a conexão com a natureza e o mundo espiritual.
Encomendas
Para encomendar brincos, pulseiras, colares personalizados, da artesã indígena Tapapytyga, entre em contato pelo celular (66) 9919-1589