Foi mostrada a importância do projeto Guarani, que impactou não só a operacionalidade do EB, com a ampliação e redefinição da força mecanizada brasileira
Foto Escritório de Projetos do Exército (EPEx) |
Durante sua apresentação, o general Hertz informou que está em fase de finalização o documento “Força Terrestre 40”, que servirá como balizadora para os processos de transformação em andamento, “alinhando as capacidades da Força Terrestre, otimizando seu emprego e simplificando seus processos, buscando alcançar um maior preparo para a segurança nacional e visando os possíveis desafios futuros”.
Foi apresentado também um resumo dos Programas Estratégicos do Exército (Prg EE), principalmente os que elevaram a capacidade da força, como o ASTROS, a Aviação do Exército e a Defesa Cibernética, mas o grande destaque ficou para o Forças Blindadas.
Foi mostrada a importância do projeto Guarani, que impactou não só a operacionalidade do EB, com a ampliação e redefinição da força mecanizada brasileira, mas também capacitando a indústria nacional em fornecer uma plataforma blindada 6X6 extremamente moderna e que atende as capacidades da força, além de permitir a criação de toda uma família de viaturas especializadas, como Posto de Comando, Defesa Aérea com unidades de disparo e radar, Comunicações e Ambulância que está ocorrendo no momento. Além da aquisição de outras viaturas modernas, como o Guaicurus e Centauro II.
O estágio atual da força mecanizada do EB impressionou os especialistas ali presentes, pois o trinômio Guarani / Guaicurus / Centauro II BR a coloca na vanguarda tecnológica da atualidade, garantindo uma grande mobilidade aliada um poder de fogo de unidades bem mais pesadas, e isso geriu excelentes impressões de todos os presentes.
Essa parte merece ser destacada, pois ao final da apresentação, vários especialistas comentaram a respeito da capacidade logística do EB, citando a Operação Roraima, iniciada em 2023. Essa operação foi à mobilização e transporte de um enorme contingente de tropas mecanizadas (equivalentes a uma Brigada), em poucas semanas, da região Sul ao extremo Norte no país, num claro recado as idéias expansionistas do Governo da Venezuela. Isso é algo que poucos exércitos na atualidade têm a capacidade de executar.
E a entrada em operação das primeiras viaturas blindadas de combate de Cavalaria (VBC Cav) 8X8 Centauros II BR, cuja assinatura do contrato de aquisição das 96 unidades restantes deverá ocorrer nos próximos meses, elevará o poder de combate do EB a níveis incomparáveis na América do Sul.
Outros pontos apresentados na palestra foram o aumento na capacidade anticarro da Força, com a aquisição dos mísseis Spike LR2 e MAX 1.2, sendo este ultimo um desenvolvimento entre o EB e a empresa brasileira SIATT, e da artilharia com o projeto de aquisição da viatura blindada de combate obuseiro autopropulsado de 155mm sobre rodas (N.A.: o processo que culminou com a escolha do ATMOS teve sua assinatura prorrogada por questões geopolíticas).
As “lagartas” também tiveram sua importância revelada com a apresentação do projeto da Nova Família de Blindados do Exército, que busca a substituição da Viatura Blindada de Combate Leopard 1A5 (VBC CC Futuro) e da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal M113 (VBC Fuz), com uma plataforma que possua o maior nível possível de comunalidade, que está previsto para começar em 2028.
Nenhum comentário:
Postar um comentário