Campo Grande (MS), 11 de julho de 2024 - Com o objetivo de reforçar os meios empregados e o suporte logístico no combate aos incêndios do Pantanal de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, a Operação Conjunta Pantanal II, por meio da Força Naval Componente (FNC), emprega, desde a última terça-feira (9), o helicóptero Super Cougar (UH-15). A aeronave irá operar do Aeroporto Internacional de Corumbá (MS) em voos de reconhecimento, transporte de militares/brigadistas e lançamentos de água.
O helicóptero Super Cougar tem capacidade para transportar 28 pessoas e utilizará o helibalde (bambibucket), uma espécie de bolsa localizada na parte externa da aeronave capaz de transportar cerca de 700 litros de água ao foco de incêndio.
A FNC, com meios da Marinha Brasileira, emprega, no total, cerca de 250 militares, um navio-patrulha, duas aeronaves (UH-12 e UH-15), seis embarcações e cinco viaturas em ações de reconhecimento fluvial e terrestre de possíveis focos de incêndios, transporte de brigadistas do Prevfogo/Ibama e combate aos incêndios florestais nas margens do Rio Paraguai.
No Mato Grosso, a FNC está prestando apoio logístico ao Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso e ao Prevfogo/Ibama na região de Porto Conceição, em Poconé-MT. O apoio consiste no transporte, comida, água e dormitório.
As ações de apoio ao combate aos incêndios no Pantanal ocorrem desde o início de junho, quando surgiram os primeiros focos, e buscam trazer mais segurança para o bioma pantaneiro e seus habitantes.
Operação Pantanal II - O Comando Operacional Conjunto Pantanal II foi ativado no dia 27 de junho, por meio da portaria 3.179, assinada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Com essa medida, as Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica somam esforços para combater os incêndios na região do Pantanal, pelo período de quatro meses. As atividades do Comando Conjunto estarão sob a responsabilidade do General de Exército Baganha. As ações são desencadeadas nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, contando com seis helicópteros, dois aviões, embarcações e viaturas para transporte de militares, brigadistas e equipamentos, além de meios que garantam suporte a todos os envolvidos.
O emprego de militares nesta operação é de extrema funcionalidade, visto que esses profissionais são capacitados para atuar diuturnamente em condições extremas, sob a missão de defender vidas e o bioma pantaneiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário