sexta-feira, 26 de julho de 2024

Operação Península II prende quatro envolvidos na Gangue do Rolex

As quadrilhas com essa especialidade, viajam por diversos estados brasileiros, praticando roubos de relógios de luxo 

Jornalismo Imparcial
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Nesta sexta-feira (26/07), a Polícia Civil do DF, em ação da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI/PCDF), com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), deflagrou a Operação “Península II”, para o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e cinco ordens judiciais de busca e apreensão, em desfavor de quatro indivíduos, com idades entre 29 e 33 anos.
s alvos dos mandados de prisão são integrantes de uma associação criminosa, com atuação interestadual, especializada na prática de crimes de roubo de relógios de luxo, especificamente da marca Rolex. 

Autor guardando a arma após ter rendido a vítima (Operação Península II)


Os investigados foram identificados como autores de, ao menos, dois roubos na região do Lago Sul/DF, ocorridos nos meses de julho e novembro de 2023. Somados, os prejuízos das vítimas chegam a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). As quadrilhas com essa especialidade são conhecidas, popularmente, como “Gangues Do Rolex” e possuem caráter interestadual e sazonal, ou seja, os seus integrantes viajam por diversos estados brasileiros, praticando roubos de relógios de luxo até migrarem para outro estado. 

Em regra, as vítimas em potencial são escolhidas de forma aleatória em razão dos veículos de luxo que utilizam e a forma de se vestir, sempre em regiões de trânsito de pessoas com alto poder aquisitivo. Para tanto, os assaltantes utilizam motocicletas com a placa adulterada, bem como carro de apoio, para circularem nesses locais. Após uma vítima ser selecionada pelos “olheiros” da quadrilha, o executor, que geralmente está disfarçado de motoboy/entregador, executa o roubo. As prisões ocorreram na região administrativa de São Sebastião/DF e no município de Taboão da Serra/SP.

Os investigados foram indiciados por associação criminosa, roubo majorado e adulteração de sinal identificador. Caso condenados, os indiciados poderão pegar até 25 anos de prisão. Importante destacar que a PCDF, por meio da CORPATRI, vem atuando de forma sistemática na repressão qualificada dessas quadrilhas, o que culminou na prisão de oito indivíduos envolvidos com roubos de relógio de luxo nos últimos seis meses. 

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