Brasilia/DF - Na manhã desta quinta-feira (25/1), a Polícia Federal deflarou a Operação Vigilância, em desfavor do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), sobre investigações ilícitas na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o período em que o atual deputado dirigia a instituição.
De acordo com as investigações da PF, as supostas espionagens ocorreram durante o governo Bolsonaro. A ação foi possível, após o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, na tarde desta quinta-feira (25), decretar a quebra do sigilo.
O intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de um software espião chamado FirstMile. Segundo as investigações, Ramagem teria autorizado os monitoramentos sem qualquer embasamento ou autorização judicial justificassem. Ao todo, 21 diligências de busca e apreensão ocorreram, sendo 18 em Brasília, 2 em Minas Gerais, 1 em Juíz de Fora e 1 em São João Del Rei, e 1 no Rio de Janeiro.
Além do deputado federal, outros policiais federais envolvidos no caso estão sob a mira das investigações.
O objetivo da espionagem utilizando-se da Abin, era favorecer membros da Família Bolsonaro em suas respectivas defesas. Dentre os casos de espionagem e confecção de relatorios, estão envolvidas autoridades, jornalistas e politicos:
- Monitoramento governador Camilo Santana (PT-CE), atualmente como ministro da Educação.
- Uso do sistema da Abin para ataque às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral
- Interferência na investigação de Renan Bolsonaro
- Relatório de defesa de Flávio Bolsonaro
- Operação Portaria 157
- Caminhoneiros
- Processo de mapeamento de ferramentas da Abin
- Vigilância de Rodrigo Maia e Joice Hasselmann determinada pelo delegado Alexandre Ramagem
- Impressão do currículo Promotora GAECO - Marielle Franco
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