O delegado Gilvan Cleófilas Garcia de Paula, chefe da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros, relatou como funcionava a atividade ilegal.
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Imagens cedidas pela PF/Montes Claros |
Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
Operação Kaptos
Montes Claros/MG_ Na manhã desta terça-feira (14/11), foi realizada na sede da Polícia Federal em Montes Claros, uma coletiva para falar sobre a Operação Kaptos, que visa o combate a uma associação criminosa e lavagem de dinheiro de contrabando de cigarros nas cidades do Norte de Minas e Sul da Bahia. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 11 de sequestro de bens e valores. As investigações tiveram início em dezembro de 2022.
Em continuidade aos trabalhos da deflagração da Operação KAPINOS, foi informado no final da tarde desta terça-feira,por volta das 18:38, que a Polícia Federal recebeu notícia de que na cidade de Varzelândia havia mais um galpão que estaria sendo utilizado por um dos alvos da Operação para armazenar cigarros contrabandeados. Com o apoio da Polícia Militar/MG em Varzelândia, foram localizadas, aproximadamente, 1.000 (mil) caixas de cigarros de origem estrangeira amazenadas dentro do referido galpão. Equipe da Polícia Federal foi designada para os procedimento de Polícia Judiciária.
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Imagem Sarah Matias/Blog Jornalismo Imparcial |
O delegado Gilvan Cleófilas Garcia de Paula, chefe da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros, relatou como funcionava a atividade ilegal. Sendo necessário a quebra de sigilo bancários dos investigados, onde foi possível averiguar que dentro de 2 anos de atividade, foram movimentados cerca de 4 milhões de reais, o que levantou a suspeita devido o crescimento patrimonial sem qualquer justificativa pláusivel. Além disso, terceiros estavam envolvidos nas movimentações financeiras.
No decorrer do desdobramento da operação, descobriram a existência de dois fonecedores, sendo um localizado em São Paulo (SP), e outro na cidade mineira de Divinópolis. Depois, o material era distribuido para Varzelânda, de onde seria distruibuido para cidades do norte de Minas Gerais e no sul da Bahia. A suspeita é que a origem do material do contrabando seja paraguaia.
Duas pessoas foram presas, sendo um apreendido por contrabando na cidade de Varzelândia (MG), e outro envolvido na cidade de Pratápolis (MG), por pose ilegal de armas, sendo encontrada 03 armas em sua residencia. Outros 9 suspeitos residem em diferentes cidades mineiras, distribuidas em Janauba, Lontra e Varzelândia. Um dos suspeitos esta sendo trazido para a Delegacia de Policia Federal em Montes Claros, até o fechamento desta matéria.
Dentre os investigados, ressalta-se que há 7 pessoas fisicas e 2 pessoas jurídicas, que apesar de estarem registradas de forma legal, atuavam na atividade de contrabando.
As (7) pessoas, contra as quais foram cumpridas as medidas de busca e apreensão e sequestro de bens, estão sendo indiciadas, pelos crimes de Associação Criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas são de 3 e 10 anos de reclusão, respectivamente.
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