terça-feira, 14 de novembro de 2023

Vídeo_ Polícia Federal deflagra no Norte de Minas e Sul da Bahia, associação criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e contrabando de cigarros

O delegado Gilvan Cleófilas Garcia de Paula, chefe da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros, relatou como funcionava a atividade ilegal.
Imagens cedidas pela PF/Montes Claros

Diana Maia/Blog Jornalismo Imparcial
Operação Kaptos
Montes Claros/MG_ Na manhã desta terça-feira (14/11), foi realizada na sede da Polícia Federal em Montes Claros,  uma coletiva para falar sobre a  Operação Kaptos, que visa o combate a uma  associação criminosa e lavagem de dinheiro de contrabando de cigarros nas cidades do Norte de Minas e Sul da Bahia. Foram cumpridos  12 mandados de busca e apreensão e 11 de sequestro de bens e valores. As investigações tiveram início em dezembro de 2022.
Em continuidade aos trabalhos da deflagração da Operação KAPINOS, foi informado no  final da tarde desta terça-feira,por volta das 18:38, que a Polícia Federal recebeu notícia de que na cidade de Varzelândia havia mais um galpão que estaria sendo utilizado por um dos alvos da Operação para armazenar cigarros contrabandeados. Com o apoio da Polícia Militar/MG em Varzelândia, foram localizadas, aproximadamente, 1.000 (mil) caixas de cigarros de origem estrangeira amazenadas dentro do referido galpão. Equipe da Polícia Federal foi designada para os procedimento de Polícia Judiciária.
Imagem Sarah Matias/Blog Jornalismo Imparcial


O delegado Gilvan Cleófilas Garcia de Paula, chefe da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros, relatou como funcionava a atividade ilegal. Sendo necessário a quebra de sigilo bancários dos investigados, onde foi possível averiguar que dentro de 2 anos de atividade, foram movimentados cerca de 4 milhões de reais, o que levantou a suspeita devido o crescimento patrimonial sem qualquer justificativa pláusivel. Além disso, terceiros estavam envolvidos nas movimentações  financeiras. 
No decorrer do desdobramento da operação, descobriram a existência de dois fonecedores, sendo um localizado em São Paulo (SP), e outro na cidade mineira de Divinópolis. Depois, o material era distribuido para Varzelânda, de onde seria distruibuido para cidades do norte de Minas Gerais e no sul da Bahia. A suspeita é que a origem do material do contrabando seja paraguaia.

Duas pessoas foram presas, sendo um apreendido por contrabando na cidade de Varzelândia (MG), e outro envolvido na cidade de Pratápolis (MG), por pose ilegal de armas, sendo encontrada 03 armas em sua residencia. Outros 9 suspeitos residem em diferentes cidades mineiras, distribuidas em Janauba, Lontra e Varzelândia. Um dos suspeitos esta sendo trazido para a Delegacia de Policia Federal em Montes Claros, até o fechamento desta matéria.

Dentre os investigados, ressalta-se que há 7 pessoas fisicas e 2 pessoas jurídicas, que apesar de estarem registradas de forma legal, atuavam na atividade de contrabando.

As (7) pessoas, contra as quais foram cumpridas as medidas de busca e apreensão e sequestro de bens, estão sendo indiciadas, pelos crimes de Associação Criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas são de 3  e 10 anos de reclusão, respectivamente. 




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