Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Duas obras corais que estão entre as mais impressionantes do repertório romântico – “Canção do Destino” e “Um Réquiem Alemão”, ambas de Brahms – serão apresentadas pela Filarmônica de Minas Gerais e convidados nos dias 22 e 23 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Com preços a partir de R$ 50, os ingressos estão à venda no site da Filarmônica e na bilheteria da Sala Minas Gerais.
Para interpretar as obras, a Orquestra contará com a participação do Coral Lírico de Minas Gerais, grupo dirigido pelo maestro Hernán Sánches, e de dois dos maiores cantores líricos brasileiros: a soprano Camila Provenzale e o barítono Licio Bruno. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica.
Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Soprano Camila Provenzale
A ítalo-brasileira Camila Provenzale tem atuado nos principais papéis de soprano nas mais importantes salas de concerto e ópera do Brasil, e recentemente vem ganhando projeção também na Europa. Desde 2018, apresenta-se com Plácido Domingo em cidades como Liubliana, Estrasburgo e Boston. Foi premiada nos concursos Neue Stimmen (Alemanha), Paris Opera (França), Belvedere (Letônia), Giusy Devinu (Itália) e, em 2019, representou o Brasil na BBC Cardiff Singer of the World.
No mesmo ano, Camila fez sua estreia em Londres, no Garsington Opera Festival, interpretando Donna Anna na ópera Don Giovanni, e no Teatro Solís de Montevideo, como Pamina em A flauta mágica. Em 2021, estreou no Grande Teatro de Leeds interpretando Micaela em Carmen, com recepção calorosa da crítica especializada.
Barítono Licio Bruno
Baixo-barítono, Licio Bruno é detentor do Prêmio Carlos Gomes 2004 e um dos mais celebrados cantores líricos brasileiros da atualidade. Bacharel em Canto e Mestre em Performance, aperfeiçoou-se na Franz Liszt Academy of Music e na Ópera de Budapeste, sendo depois membro da casa e artista convidado. É professor e pesquisador e desenvolve programas de formação de jovens cantores.
Com apresentações no Brasil, Europa, América Latina e Ásia, Licio Bruno atua junto às principais orquestras e teatros de nosso país e conquistou dez primeiros prêmios em concursos de canto nacionais e internacionais. Interpretou mais de oitenta papéis em óperas de diferentes autores e estilos, sendo, até hoje, o único cantor brasileiro a ter interpretado Wotan/Wanderer, do ciclo integral wagneriano O anel do Nibelungo.
Gravou, com a pianista Cláudia Marques, disco com canções de Villani-Côrtes e, com a pianista Sonia Rubinsky, o ciclo de Serestas de Villa-Lobos. Nos últimos anos, tem se dedicado também à direção de óperas de compositores brasileiros contemporâneos, como Jaceguay Lins e Guilherme Bernstein.
Coral Lírico de Minas Gerais
O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares.
Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Seu atual Regente Titular é o maestro Hernán Sánchez. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.
Hernán Sánchez, Regente Titular do Coral Lírico de Minas Gerais
Natural de Buenos Aires, Hernán Sánchez iniciou seus estudos de violão, canto e regência coral no Conservatório Alberto Ginastera, em Morón. Aperfeiçoou-se em direção coral com Antonio Russo, Roberto Saccente, Nestor Zadoff e Werner Pfaff. Estudou canto no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón e Música Antiga no Conservatório Superior de Música Manuel de Falla.
Foi coordenador de coros para a gestão operacional Música para a Igualdade do Ministerio de Educación del Gobierno de la Ciudad. Integrou os corais estáveis do Teatro Argentino de La Plata e do Teatro Colón. Na Avenue Theater Company Juventus Lyrica participou como solista em diferentes óperas: Falstaff, A flauta mágica, Madame Butterfly, Romeu e Julieta, La Bohème, The Fairy Queen, O rapto do serralho, Columbus Ring e Le Grand Macabre.
Preparou óperas e concertos com Carlos Vieu, Guillermo Tesone, Salvatore Caputo, Carlos Calleja, Hernan Schvartzman e Antonio Russo. Também para a Juventus Lyrica dirigiu as óperas Lucia di Lammermoor, Barbeiro de Sevilha e Carmen. Hernán Sánchez preparou o coro da instituição para as óperas Norma, La Traviata, Manon Lescaut, A flauta mágica, La Bohème e Cavalleria Rusticana. Atualmente é regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais.
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