Natal (RN) – O jovem militar Yuri Henrique de Souza Fagundes teve a oportunidade de se apresentar como Aspirante a Oficial no 7º Batalhão de Engenharia de Combate, onde se alistou e serviu como soldado 8 anos atrás. A trajetória do militar é um exemplo de dedicação ao autoaperfeiçoamento por meio dos estudos, o que permitiu ao ex-soldado formar-se oficial do Exército Brasileiro.Em 2015, Fagundes incorporou como recruta na 1ª Companhia de Engenharia de Combate, aos 18 anos. Após a formação básica, foi designado para o Pelotão de Obras.
O jovem comentou que o serviço militar obrigatório foi um divisor de águas em sua trajetória profissional. “Antes de entrar no quartel, eu não queria estudar e não era muito dedicado às minhas tarefas. Mas quando entrei para a vida militar, comecei a me desenvolver mais, porque pude enxergar o valor da hierarquia e da disciplina, que são os pilares do Exército”.
Desde pequeno, Fagundes tinha vontade de ser militar, mas foi durante o período de formação como soldado que um monitor, o Sargento Max, o orientou a seguir a carreira por meio das escolas de formação militar. Foi então que ele pesquisou sobre as provas do concurso e começou a sua preparação. Licenciado em 2016, dedicou-se intensivamente aos estudos por dois anos.
Os seus esforços lhe renderam a aprovação no disputado concurso da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, de onde seguiu para a Academia Militar das Agulhas Negras.
Na Academia Militar, o cadete manteve viva sua memória como soldado no batalhão de Engenharia de Combate. Assim, terminado período de formação básica, o Cadete Fagundes fez a escolha pela Arma de Engenharia. “Eu sabia como era o trabalho da arma, de construção, de legado, de apoio à defesa civil e apoio ao DNIT. Também, eu via a coesão e a camaradagem entre os cadetes e tudo isso me fez escolher a arma de Engenharia”.
Por sua aplicação e disciplina, o Aspirante a Oficial Fagundes concluiu o Curso de Formação de Oficiais em uma colocação que lhe possibilitou escolher, por mérito intelectual, voltar a servir no Batalhão Visconde de Taunay, na cidade de Natal (RN).
Fagundes comentou com alegria o seu retorno como oficial de carreira à organização militar em que se alistou como recruta. “O sentimento é de estar em casa. Foi muito satisfatório reencontrar os antigos companheiros da minha turma de soldados e conduzi-los até o Portão de Armas em despedida simbólica por ocasião de seu licenciamento.”
Atualmente, o Aspirante a Oficial Fagundes atua como comandante de pelotão, envolvido na formação dos novos soldados da unidade. Para os soldados sob seu comando e para todo o 7º Batalhão de Engenharia de Combate, a história de dedicação e superação do soldado que se tornou oficial serve de exemplo e inspiração. É uma motivação para cada um batalhar e alcançar os objetivos pessoais e coletivos.
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