segunda-feira, 27 de março de 2023

Yanomami_ Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira contribuiu para a recuperação da saúde de indígenas atendidos

Desde a instalação, o Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) atingiu a marca de 1.733 atendimentos a indígenas. 
Fotos/FAB
Blog Jornalismo Imparcial_ Via FAB

Desde que os povos indígenas da região Yanomami, começaram ser atendidos no Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira, ao lado da Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista, capital de Roraima, houve melhoras significativas, aumentando o número de alta hospitalar. 

O (HCAMP), foi inaugurado em janeiro deste ano, se deslocando equipes de militares da FAB especializados em várias áreas de saúde, para prestar atendimento a aproximadamente 700 pessoas dos povos da Terra Indígena Yanomami. Desde a instalação,o Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) atingiu a marca de 1.733 atendimentos a indígenas. 

A atuação dos profissionais de saúde do Hospital auxiliou na melhora das condições de saúde da população indígena atendida. Em razão desse avanço, houve um aumento considerável do número de alta hospitalar. 

No início da Operação Yanomami, as principais demandas eram voltadas para a pediatria, com mais de 601 atendimentos realizados, seguidos de clínica médica (171) e ginecologia (148), além de 271 exames laboratoriais. 

Segundo o Comandante do HCAMP, Major Médico Aluizio Paiva Gonçalves, “a grande preocupação de toda a equipe foram os problemas de saúde básica, crianças desnutridas, indígenas necessitando de atendimento básico e isso foi um grande desafio, além da comunicação com esses indígenas. Também foram feitas parcerias com intérpretes para poder se comunicar com eles, mas o grande desafio foi encontrar esse cenário de saúde pública um pouco mais defasado. A partir daí, conseguiu-se dar um suporte para tentar melhorar a situação dessa população”, expressou o Oficial. 

Após tantas adversidades, o militar comentou sobre o saldo positivo da Operação até o momento. 

“O Hospital deu todo um suporte à CASAI juntamente com a Força Nacional do SUS, o Médico sem Fronteiras, uma força conjunta para realmente melhorar a situação desses indígenas. Isso foi muito positivo, porque nós conseguimos, através dessa força-tarefa, melhorar a qualidade da saúde desses indígenas, a nutrição dessas crianças, tratando de forma humanitária.”

O Major Aluizio acredita que a situação já se encontra estável no Hospital de Campanha, com a redução do número de atendimentos. “Acreditamos que chegamos em um momento que esse número de atendimentos foi caindo, principalmente aqueles com mais gravidade. Já batemos 100 atendimentos ao dia e hoje o número é bem baixo, em torno de dois a quatro diariamente e, certamente, o número de transferências diminuiu bastante. Nosso maior número de atendimentos foi com a pediatria, atendimento básico à saúde, higienização, nutrição e orientação quanto à alimentação. Fizemos atendimento diário e acredito que hoje estamos estabilizados dentro da CASAI.


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