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O indígena José Acácio Serere Xavante foi preso na noite desta segunda-feira (12) por causar arruaça e convocar "expressamente pessoas armadas para impedir a diplomação do presidente eleito".
José Acácio de 42 anos, que se apresenta como pastor, foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes por participação em atos antidemocráticos na capital federal. A detenção levou simpatizantes de Bolsonaro que frequentam um acampamento pró-intervenção militar em frente ao quartel-general do Exército a tentarem invadir a sede da PF.
A decisão se baseou após pedido da Procuradoria-Geral da República e se fundamentou na necessidade de garantia da ordem pública, diante dos indícios da prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, previstos no Código Penal.A PGR em nota, informou que ele vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição de Lula e dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Flávio Dino, que será o ministro da Justiça e Segurança Pública do presidente eleito Lula (PT), afirmou em entrevista coletiva convocada às pressas na noite desta segunda-feira (12) que "todos" os bolsonaristas que promoveram atos terroristas em Brasília serão responsabilizados.
Nota Secretaria de Segurança Pública do DF – 12/12 - 22h30
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informa que as forças de segurança reforçaram a atuação, em toda área central do capital, para controle de distúrbios civis, do trânsito e de eventuais incêndios. As ações começaram em frente ao edifício-sede da Polícia Federal (PF), em decorrência do cumprimento de mandado de prisão, e se estenderam para outros locais da região central.
Como medida preventiva, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito até nova mudança de cenário, após avaliação de equipe técnica. A recomendação dos órgãos de trânsito é a de que os motoristas evitem o centro da cidade.
Destacamos, por fim, que as imediações do hotel em que o presidente da república eleito está hospedado tem vigilância reforçada por equipes táticas e pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal.
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